Uma estudante de sete anos comoveu os professores
da Escola Municipal Piratini, no bairro Pinheirinho, em Curitiba, ao guardar
parte da merenda escolar para dividir com os avós, com quem mora
atualmente. Em entrevista ao G1,
a professora Cristiani Kusky explicou que a menina estava debilitada porque,
além de não se alimentar em casa por causa da situação financeira, não comia
todo o lanche na escola. “Mesmo percebendo que ela estava com fome, a gente a
via guardando uma bolacha aqui, outra ali (...). É realmente uma situação muito
triste”, argumenta. Diante da situação, os professores decidiram acionar o
Conselho Tutelar. A menina, que era levada todos os dias para a escola pelo
avô, foi recolhida na sexta-feira (9).
“Quando foi chamado pelo Conselho, o avô contou que
a situação em que eles viviam estava difícil e que a esposa dele tinha sofrido
um Acidente Vascular Cerebral (AVC) recentemente”, conta a professora. “Nem
precisava ele falar, a gente percebia a luta deles por causa das dificuldades
só de olhar”.
Cristiani lembra que e a menina chorou muito ao ser
levada pelo Conselho Tutelar. “Os professores e os alunos também se
comoveram muito com a situação porque nós já tínhamos feito várias campanhas
para tentar ajudar a família com roupas e alimentos. E o que me partiu o
coração foi quando ouvi o avô dizer que não era contra o acolhimento, mas que
queria que eles o acolhessem também”.
Adriana Justi do g1 PR
Será que separar a criança dos avós foi a medida
correta? Afinal, ela os ama! FATO!
Em minha opinião, essa medida não vai resolver a
situação e sim piorar, pois, agora, além das dificuldades, a criança irá passar
por vários problemas psicológicos que virão em consequência deste rompimento
familiar. Ajudar a família... essa seria a medida correta e não entregar ao
conselho tutelar que nada pode fazer a não ser coloca-la num abrigo qualquer. Esse
é um caso que precisa de muito mais atenção.
O triste é saber que esse tipo de acontecimento é
mais comum do que muita gente pensa. Contudo, nada é feito neste sentido. A
criança é colocada num abrigo, em seguida sai pra rua e o resto todo mundo
sabe. Esperamos que pelo menos neste caso, essa criança se salve do futuro
quase que certo e que lhe é reservado por culpa de um sistema sem compromisso
com o seu futuro.
Por fim, peço
encarecidamente aos leitores do Blog. Por favor, não fique inerte a essas
situações. Divulguem nas redes sociais, faça sua parte, são essas informações
que devemos repassar para todo o País. E através das redes sociais, muita coisa
já foi resolvida. Não importa onde você mora/vive, o importante é que você
agora sabe que essa criança e a família precisa de ajuda. E quem sabe os
responsáveis pelo cumprimento do Estatuto da Criança resolvam fazer sua parte.
COMPARTILHE, LEVE A
POSTAGEM PARA SUA PÁGINA, COMENTE, SIMPLESMENTE FAÇA. POR UM PAÍS MELHOR E MAIS
DIGNO!
Rosélia Santos
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