24 de maio de 2011

LAR DOCE LAR PARA PRETINHA

A mobilização dos moradores na defesa de um teto para a cadela Pretinha, que há oito anos vive no portão do Cemitério da Saudade, no Além-Linha, em Sorocaba (SP), deu resultado. A prefeitura autorizou, em caráter excepcional, a instalação de uma casinha de madeira no ponto de táxi para abrigar o animal.
De acordo com o vereador Claudemir Justi (PSDB), depois que o jornal O Estado de S. Paulo mostrou o drama da cachorra sem-teto, pessoas de todo o Brasil entraram em contato na tentativa de ajudar o animal. “Muita gente se dispôs a adotar a Pretinha, mas os taxistas não permitiram”, disse.
Alguns moradores dizem que Pretinha foi abandonada na frente do cemitério, enquanto outros garantem que seu dono morreu e, depois de acompanhar o enterro, ela não voltou para casa. O fato é que o animal acabou sendo adotado pelos motoristas de táxi e ganhou uma casinha de madeira, mas um carro desgovernado destruiu o “lar” da Pretinha.
Os taxistas e o causador do acidente fizeram uma “vaquinha” e compraram uma casa nova, mas a fiscalização de trânsito impediu a instalação. A cachorra vinha dormindo numa caixa de papelão, a céu aberto. Justi, que levou a reivindicação dos moradores à Câmara, conta que o caso da Pretinha comoveu até o prefeito Vitor Lippi (PSDB). Ele teria pedido a seus assessores uma solução. De acordo com o vereador, a prefeitura concordou em permitir a casinha em local que não atrapalhe a passagem de carros e pedestres. Desde ontem, Pretinha já dorme em seu novo lar.

JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agência Estado

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