Segundo especialista, o álcool em excesso tem efeito anestésico e pode impedir a relação sexual.
O cansaço em si não causa o problema, mas doenças relacionadas, como depressão e falta de hormônios.
Segurar o xixi não provoca disfunção erétil, pois a função urinária não tem relação com a sexual, ressaltou o médico. E o problema é mais comum a partir dos 40 anos, tendendo a piorar em idades mais avançadas, o que pode estar ligado a doenças ou remédios utilizados. Entre os jovens, os principais motivos são falta de conhecimento e ansiedade, e não necessariamente um transtorno orgânico.
O cigarro contrai os vasos e prejudica tanto as artérias do coração quanto as do pênis, o que dificulta a ereção. Em alguns casos de fumantes, nem a injeção no órgão resolve a situação. Já o álcool, em pequena quantidade, pode diminuir a ansiedade e deixar o homem mais relaxado na hora da relação. Mas, em excesso, tem efeito anestésico e pode desencadear lesões no fígado, nos nervos e impedir a ereção.
De acordo com o médico, a prótese peniana mantém a sensibilidade do indivíduo e permite tanto a penetração quanto o orgasmo. Há dois modelos disponíveis: um maleável, feito de silicone e metal, que permite que o homem disfarce o órgão genital ereto e “dobre-o”; e outro que inclui uma espécie de bomba para inflar o pênis. Glina disse que usar prótese é como óculos, ou seja, a função do membro é restabelecida, mas o ideal é que a pessoa não precise dela.
Vasectomia não causa impotência, segundo o urologista. Alguns pacientes relatam até maior facilidade de ereção, pois não têm mais que se preocupar com o risco de ter filhos. Já a mulher, durante a amamentação, pode perder o desejo sexual por causa do hormônio prolactina.
Glina explicou, ainda, que masturbação é como treinar antes de um jogo e não atrapalha em nada – exceto se for feita de forma compulsiva. Conhecer os órgãos sexuais e as sensações do corpo é importante, destacou o médico, porque as pessoas acabam não recebendo educação sexual e acabam aprendendo sozinhas.
O especialista comentou também que, se o homem consegue uma ereção ao se masturbar, acordar, com sexo oral ou outras parceiras, é indício de que o problema tem fundo emocional, pois o pênis, fisiologicamente, funciona.
O melhor tratamento contra impotência depende da causa, que pode ser: hormonal, vascular, neurológica, por uso de remédios ou emocional. A finasterida, contra calvície ou distúrbios da próstata, bloqueia a formação de testosterona e pode provocar alguma disfunção erétil em 18% dos casos de dosagem de 5 mg (para próstata).
Por fim, Glina disse que muitos casais não conversam sobre a vida sexual, mesmo quando têm problemas. No Brasil, um homem com dificuldade de ereção leva em média quatro anos para buscar ajuda médica. E a pior atitude é não falar com a parceira (e vice-versa) e não fazer nada a respeito.
Urologista Sidney Glina respondeu a perguntas da internet sobre impotência sexual.
Matéria retirada do http://g1.globo.com/
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