Educador critica tradição dos exames escolares no Brasil
O professor Cipriano Luckesi, um dos palestrantes da feira Educar 2011 que termina neste sábado (21), critica a tradição dos exames escolares no Brasil. Para ele, os exames são uma herança do século 16, e as instituições de ensino deveriam aplicar avaliações de aprendizagem, um recurso de acompanhamento e diagnóstico.
“O exame não tem por objetivo subsidiar uma construção positiva. Permite uma seleção: o aluno é aprovado ou reprovado. O resultado é definitivo”, diz Luckesi.
Segundo ele, o exame não faz sentido porque o aluno não vai para a escola para a conquistar vaga, pois esta ele já conquistou.
Ainda, de acordo com Luckesi, os exames são excludentes e classificatórios, e não trazem prejuízos quando são aplicados nos lugares certos, como vestibulares e concursos públicos.
Ao contrário do exame, a avaliação, na visão do professor, ajuda a diagnosticar os pontos fortes e fracos dos alunos e desse modo direcionar o ensino.
Para haver uma mudança na forma de avaliar, Lucksei acredita que pelo menos duas questões estão em jogo: os fatores financeiros e a formação dos docentes. O educador diz que para mudar a maneira de avaliar os estudantes é necessário melhorar a infraestrutura das escolas e salário dos professores. Além disso, é necessário treinar os docentes para que eles entendam avaliação como investigação.
“É preciso avaliar a dinâmica emocional dos educadores que vão para a sala de aula. Ele foi examinado a vida inteira, e agora vai examinar seus alunos. É preciso romper este modelo pelo qual ele foi castigado”, afirma Luckesi.
NA MINHA OPINIÃO, O CRITÉRIO VESTIBULAR NÃO AVALIA O CONHECIMENTO DO ALUNO E SIM, O PSICOLÓGICO DO MESMO, FAZENDO COM QUE ESTE QUE PASSOU ANOS SENDO AVALIADO TER QUE APRESENTAR TODO O SEU CONHECIMENTO EM APENAS TRÊS OU QUATRO DIAS DE AVALIAÇÃO, SENDO OBSERVADO COMO SE ESTIVESSE NUM CAMPO MINADO PRESTE A ESTOURAR. ENTENDO QUE SE O ALUNO É AVALIADO DE FORMA CONTÍNUA, POR TODO O SEU PERÍODO LETIVO, AO SER APROVADO PARA OS ANOS SEGUINTES, ELE JÁ CONQUISTOU O SEU ESPAÇO NA UNIVERSIDADE, PORQUE SE O ENSINO FUNDAMENTAL É UM PROLONGAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SE O ENSINO MÉDIO É UM PROLONGAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL, POR CONSEGUINTE O ENSINO SUPERIOR É UM PROLONGAMENTO DO ENSINO MÉDIO.
ASSIM, SE O ALUNO SAI DO ENSINO FUNDAMENTAL E INGRESSA NO ENSINO MÉDIO, SEM, CONTUDO, SUBMETER-SE A UM TESTE AVALIATIVO, É POR DEMAIS JUSTO QUE O MESMO AO CONCLUIR O ENSINO MÉDIO INGRESSE NUMA FACULDADE SEM SUBMETER-SE A NENHUM PROCESSSO SELETIVO.
O QUE PRECISA SER AVALIADO, É A QUALIDADE DO ENSINO, DAS ESCOLAS E DOS PROFESSORES, QUE PROMOVEM O PROCESSO EDUCATIVO COMO UM TODO.
AO INSTITUIR O VESTIBULAR, O MEC ESTÁ TRANSFERINDO PARA O ALUNO GRANDE PARTE DE UMA RESPONSABILIDADE QUE É UNICAMENTE DO PRÓPRIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO: O FRACASSO NA EDUCAÇÃO.
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