FALAR MAL É O MELHOR NEGÓCIO
Se você estiver sem amigos, aí vai a primeira
dica: falar mal dos outros é a melhor maneira de fazer
amizade. É verdade! Pesquisadores
americanos pediram a algumas pessoas para contar como nasceram as amizades mais fortes e como agiam, quando estavam juntos,
em relação às outras pessoas (a tendência mais forte era falar mal do pessoal
ao redor). Num teste final, perceberam ainda que as chances de você gostar de alguém aumentam quando os dois lados fazem os
mesmos comentários sobre a vida alheia.
UM POR TODOS E TODOS POR UM
Não adianta: inimigo do seu amigo só pode ser
seu inimigo. Pessoas que dividem a mesma opinião negativa
sobre alguém se sentem muito mais próximas. Segundo outra pesquisa americana, isso acontece porque dividir uma
mesma opinião ruim acaba com aquele climão do primeiro encontro,
quando, geralmente, as pessoas escondem seus defeitos.
Falar mal sobre a mesma pessoa gera uma espécie de “subjetividade familiar”.
PROXIMIDADE MÍNIMA
Se você não quiser deixar uma amizade morrer
precisa manter contato. E isso exige tanto assim de você. Segundo pesquisa da Universidade de Notre Dame e da Pontífica
Universidade Católica do Chile, se você quiser manter um amigo bem próximo, terá de ligar a ele pelo menos uma vez a cada 15 dias. E nunca, nunca deixe de
retornar as ligações.
EMPATIA
Se cumprir esse trato implícito, vocês podem ser bons amigos. E compartilhar sentimentos – e bocejos! Sim, bocejo é uma demonstração de empatia. Durante um ano, pesquisadores da Itália saíram pelas ruas para observar e conversar com pessoas. E perceberam que entre amigos e parentes o bocejo é contagiante. Segundo a pesquisa, quando não há amizade, a pessoa até vê o bocejo da outra, mas não se deixa levar.
Se cumprir esse trato implícito, vocês podem ser bons amigos. E compartilhar sentimentos – e bocejos! Sim, bocejo é uma demonstração de empatia. Durante um ano, pesquisadores da Itália saíram pelas ruas para observar e conversar com pessoas. E perceberam que entre amigos e parentes o bocejo é contagiante. Segundo a pesquisa, quando não há amizade, a pessoa até vê o bocejo da outra, mas não se deixa levar.
UM MILHÃO DE AMIGOS
Não, nem você, nem o Roberto Carlos vão ter um milhão de amigos. Existe um
número máximo, postulado pelo antropólogo Robin Dunbar. Segundo pesquisa do antropólogo, nosso cérebro não dá conta de memorizar e manter laços com mais de 150 pessoas.
AMIGO NÃO TEM PREÇO
Tudo bem se você não chegar nem perto dos 150
amigos. Só o fato de ter algum amigo já vale a pena. Muito a pena: quase 240 mil reais por ano. Segundo uma pesquisa da Universidade de Londres, esse é o preço pelo
bem-estar que seus amigos trazem.
Fonte: Revista superinteressante
Por: Carol Castro
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