Dasha Zhukova - modelo e dona de uma galeria
de arte, mais conhecida por ser namorada do bilionário russo Roman Abramovich,
dono do Chelsea, chocou o mundo com uma foto polêmica. A foto foi feita para um
site de moda russo, a modelo aparece sentada numa cadeira feita com uma
manequim negra, seminua, amarrada e em uma posição para lá de incômoda.
A imagem causou muitas discussões e acusações
de racismo bem como pedidos de desculpa do site: “Vemos essa cadeira
estritamente em um contexto artístico. Pedimos desculpas a todos que ficaram
ofendidos com a fotografia”. A modelo Dasha Zhukova também defendeu a
publicação. Segundo ela, não há qualquer tipo de teor racista na imagem.
“Apesar de não concordar com as críticas, gostaria de pedir desculpas a
qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida pela imagem”.
Esse modelo de cadeira é uma criação do
artista norueguês, Bjarne Melgaard, constitui uma variação da obra do artista
britânico Allen Jones que em 1969, apresentou a obra com uma mulher branca na mesma posição. Quando Allen Jones
criou a sua obra, pretendia questionar relações de poder e de representação. Ou
seja, pretendia expor, denunciando, aquilo que agora muitos acusam Dasha
Zhukova.
Mas a arte, como uma forma de comunicação,
muda a mensagem quando também muda o seu contexto? O que vocês acham? Essa
imagem realmente passa uma informação racista ou deve-se ser vista como
“estritamente em um contexto artístico”?
Após a imensa repercussão negativa do editorial, que gerou revolta e indignação,
o site recortou a imagem de extremo mau gosto, deixando apenas a parte
superior, na qual aparece Dasha.
Fonte: popnews
Particularmente,
não vejo racismo na imagem e sim, uma afronta a dignidade da mulher. O ano, a
época, não importa. O que importa é a forma de expressão do artista: desnecessária
e destrutiva da imagem feminina. Rosélia
Santos
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