O autor norte-americano Ernest Hemingway
viveu, bebeu, pescou e escreveu em muitos lugares do mundo.
Um de seus redutos mais famosos é Key West,
na Flórida, onde uma celebração póstuma de seu aniversário acontece em todos os
meses de julho, com um concurso de sósias de Hemingway e outras celebrações - algumas
em um de seus bares favoritos.
Os fãs do escritor, no entanto, também podem
encontrar a marca dele em museus, casas e outros locais nos estados americanos
de Illinois, Idaho e Arkansas, e também em Cuba.
Neste ano ocorre a 34ª celebração anual do
Dia de Hemingway em Key West, entre os dias 15 e 20 de julho.
O concurso de sósias começa no dia 17, no
Sloppy Joe’s Bar, “morada” do escritor. Os competidores barbados competem até o
dia 19. No mesmo dia acontece a “Corrida dos Touros”, com homens levando
cabeças de touros presas a rodas, uma memória da corrida de touros na Espanha
que Hemingway descreveu em “O Sol Também se Levanta”. Uma corrida de 5 km, e
competições de stand-up paddle e pesca estão programadas.
A casa onde Hemingway morou entre 1931 e 1939
(fica na 907 Whitehead St) oferece tours diários. O museu Custom
House (281 Front St ) tem mostra sobre o escritor. Hemingway nasceu
em 21 de julho de 1899 em Oak Park, em Illinois. Ele deixou para trás a cidade
aos 18 anos para ser repórter do Kansas City Star. Descrevia sua cidade como um
lugar de “amplos gramados e mentes estreitas”.
Fãs podem visitar a casa onde ele viveu por
seis anos, junto de um museu sua homenagem (fica na Oak Park
Avenue e abre de domingo a sexta, das 13h às 17h e aos sábados, das 10h às
17h). Hemingway e sua segunda mulher, Pauline Pfeiffer, visitavam a família
dela com frequência em Piggott, no Arkansas. O local, hoje, abriga o museu
Hemingway-Pfeiffer, restaurado do modo como era nos anos 20 e 30. O
museu fica na 1021 W. Cherry St e funciona de segunda a sexta, das 9h às 15h, e
aos sábados, das 13h às 15h.
Logo após seu 62º aniversário, em 1961,
Hemingway se suicidou dando um tiro na cabeça na entrada de sua última casa na
cidade de Ketchum, nas montanhas de Idaho. A casa está fechada ao público, uma
determinação da quarta mulher de Hemingway, Mary Hemingway, doada após a morte
dela, em 1986. A biblioteca pública organiza um simpósio anual sobre o escritor
neste ano, ocorre entre os dias 4 e 6 de setembro, com leituras e competição de
tiro ao alvo.
A poucos quilômetros fica o Sun Valley
Resort, onde Hemingway escreveu grande parte de “Por Quem os Sinos Dobram”. O
quarto onde ele ficou, o 206, tem um busto de bronze do autor, uma máquina de
escrever e fotos, e pode ser reservado em agosto por cerca de US$ 600 (R$
1.351,54) por noite.
Hemingway foi enterrado no cemitério de
Ketchum.
Em Cuba, é possível refazer os passos de
Hemingway por Havana. Não é possível entrar na casa do escritor em Finca Vigia,
mas dá para através das janelas a máquina de escrever do autor, sua biblioteca,
troféus de caça e até uma coleção de garrafas de bebidas que ele deixou para
trás.
O barco de pesca do escritor, o Pilar, segue
junto da piscina, no jardim.
O local preferido de Hemingway para beber era
o bar El
Floridita, no bairro de Havana Velha, onde o daiquiri foi inventado.
Reza a lenda que o escritor bebeu naquele local 13 doses no mesmo dia. Uma
estátua em tamanho real de Hemingway ainda repousa no balcão do bar.
Foi em Cojimar, do outro lado da baía de
Havana, uma silenciosa vila de pescadores, que Hemingway encontrou inspiração
para "O Velho e o Mar". O La Terraza, restaurante de que o escritor
gostava, também tem um busto em homenagem a ele.
Fonte: A folha
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Bjussss Rosélia Santos.