Morreu no Recife,
nesta quarta-feira (23), o escritor, dramaturgo e poeta paraibano Ariano
Suassuna, aos 87 anos. Ele estava internado desde a noite de segunda (21) na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Português, onde foi submetido a
uma cirurgia na mesma noite após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do
tipo hemorrágico.
Do primeiro
contato com o circo e com peças colegiais, no sertão paraibano, até a
diversificada biblioteca que encontrou em uma escola do Recife quando ainda era
estudante do ensino fundamental, deixou um legado inegável na literatura, no
teatro, nas artes plásticas e na música.
Ariano nasceu em
16 de junho de 1927, em João Pessoa. Mudou-se com a família para o Recife em
1942. Mesmo com os problemas na saúde, ele permanecia em plena atividade
profissional. “No Sertão do Nordeste a morte tem nome, chama-se Caetana. Se ela
está pensando em me levar, não pense que vai ser fácil, não. Ela vai suar! Se
vier com essas besteirinhas de infarto e aneurisma no cérebro, isso eu tiro de
letra”, disse ele, em dezembro de 2013, durante a retomada de suas
aulas-espetáculo.
G1.com
Um comentário:
Oi, Rosélia! Ariano viveu, expandiu-se e morreu. Foi único. E será único em nossas vidas. Nada pode mudar nossos destinos, porém, acrescentar um pouco mais de vida e fantasia às vidas dos outros é um destino pra lá de nobre. E nisso o mestre cumpriu seu desígnio. Que descanse em paz nosso bom artista. Eu o amei e continuarei amando enquanto Deus me der vida. Rosélia, estive ausente em meu blog por motivos que eu nem mesmo sei explicar. Acho que ando tendo muitos escrúpulos em publicar, é isso. Mas agora estou voltando e peço desculpas pelo atraso em manifestar o recebimento de seu gentil comentário. O conto era pesadão e você teve a generosidade de lê-lo com atenção. Obrigado! Agora postei algo bem mais leve. Chamei de Amácio Mazzaropi e acho que deu uma equilibrada no peso da casa, acho. Não tenho certeza [sorrio]. Sinta-se convidada. Beijo!
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