10 de julho de 2014

MULHERES LOIRAS ESTÃO MAIS PROPENSAS A SOFRER COM O PROLAPSO GENITAL

Para retardar os sinais do envelhecimento e a flacidez da pele e dos músculos, as mulheres recorrem aos exercícios, massagem, drenagem, cremes e alimentação equilibrada. Mas, e quando a flacidez é interna, atingindo os órgãos pélvicos e a vagina?
Embora pouco conhecido, o urologista norte-americano Willy Davilla acredita que “com a maior expectativa de vida da população, o prolapso genital passa a ser uma preocupação para as mulheres após a menopausa”.
Para quem nunca ouviu falar, o prolapso genital é o deslocamento de órgãos como útero, bexiga, reto, intestino delgado e uretra e ocorre pelo enfraquecimento dos músculos da região pélvica, que podem cair sobre a vagina. Segundo a ginecologista Andreia Mariane de Deus, o quadro está associado a fatores como idade e número de partos.
― Estudos mostram que, a cada década de vida, dobra a chance de a mulher apresentar o quadro. Além disso, a doença causa grande impacto na vida da mulher, desconforto e perda da qualidade sexual.
Alguns fatores genéticos também influenciam a presença da doença. De acordo com Andreia, mulheres loiras, por exemplo, correm mais risco de apresentar a flacidez na vagina, por terem menos colágeno na constituição do corpo.
No entanto, a médica avisa que reposição de colágeno não previne a doença.
A sensação de peso ou bola na vagina é o sintoma mais comum do quadro. Algumas vezes, a mulher pode palpar ou mesmo ver a profusão dos órgãos pela vagina, em casos mais severos. 
O prolapso genital pode ser de compartimento anterior (bexiga), compartimento apical (útero, parede da vagina e intestino) ou posterior (reto). Andreia adverte que “é possível apresentar o problema em mais de um lugar ao mesmo tempo.”
Em relação aos partos e incontinência urinária como causas do problema, uma boa assistência obstétrica ajuda na prevenção. 
Em casos mais leves, exercícios pélvicos podem ajudar. Quando a flacidez é severa, a única solução é a cirurgia, que “fixa” os órgão internos, muitas vezes com auxílio de uma tela sintética especial.
Atualmente, as cirurgias são minimamente invasivas, seja por via vaginal ou abdominal, explica a médica.
― Um dos tratamentos mais modernos para a condição é uma tecnologia chamada de Elevate, que possibilita uma cirurgia mais rápida e pouco invasiva com apenas uma incisão vaginal, e utiliza telas sintéticas para corrigir prolapsos mesmo que severos. Além disso, a intervenção previne a volta da doença.

 
R7.com

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