No Vale do Paraíso, interior de Rondônia, uma
mulher apanhava do marido, era mantida em cárcere privado e ainda era obrigada
a se vestir de homem. Segundo informações da Polícia Civil da região, o casal
tinha três filhos pequenos que também eram agredidos. Rutileia Flauzino de
Oliveira, de 31 anos, disse a polícia que o marido batia nela e nas crianças -
dois gêmeos de um ano e outro menino de dois - com fios de eletricidade e até
com uma chave de fenda.
Desesperada, ela procurou a delegacia de Ouro
Preto do Oeste na última sexta-feira (5), como conta o delegado Roberto dos
Santos da Silva, responsável pelo caso. “Ela estava em pânico quando chegou
aqui informando que tinha conseguido fugir de casa”.
Segundo a vítima, ela e o marido, o
aposentado Agripino Rodrigues de Oliveira, de 53 anos, estão casados há sete
anos. Rutileia disse ainda que era constantemente agredida e quase não podia
sair de casa. Ao delegado, a vítima disse que apanhava por motivos fúteis. “Ela
disse que, por qualquer motivo fútil, ele ficava com raiva dela. Se o almoço
não estava feito do jeito que ele queria e ele acabava a lesionando”.
Antes de ir à delegacia, ela tirou fotos das
próprias costas com um celular. As imagens mostram vários arranhões e até
mordidas que teriam sido causados pelo marido.
De acordo com o delegado, Rutileia disse que
ela era obrigada a se vestir de homem.
Ela disse que era para que as pessoas não
olhassem para ela, por questões de ciúmes.
Rutileia era proibida de falar até com os
vizinhos e, nas poucas vezes que saía de casa, era acompanhada pelo marido.
A vítima e os filhos foram levados para a
casa de parentes. A Polícia Civil solicitou medidas protetivas para ela
baseadas na Lei Maria da Penha, como impedir que Oliveira chegue a menos de 200
metros da mulher. O caso foi registrado como lesão corporal/violência
doméstica. O agressor não foi encontrado para prestar esclarecimentos. Como não
houve flagrante, ele deve responder em liberdade pelo crime.
R7.
Opinião da Blogueira
A vítima e os filhos foram
levados para a casa de parentes: Quem vai defender essa criatura e seus filhos
desse homem? Ele
está em liberdade! Ou seja, ele pode chegar lá a qualquer momento e
acabar com a vida dela e dos filhos e ai? Para que serviu a tal Lei Maria da
Penha? Para enterrar a mulher? Façam-me um favor!! As estatísticas mostram que
continua alarmante o número de violência cometida contra as mulheres. Lógico!!
A criatura faz a denuncia, mostra as evidências e ela é quem tem que ficar
presa em casa de parentes para não morrer enquanto ele está e vai ficar em
liberdade e ainda com uma grande oportunidade para acabar com a vida dela.
Tudo bem que a lei Maria
da Penha contribui para o incentivo de denúncias e acompanha algumas situações
das vítimas, salientando que isso acontece apenas quando acontece o maldito
flagrante. Caso contrário a vítima é aconselhada a esperar acontecer de novo
para que as medidas cabíveis possam ser tomadas. Umas cestinhas básicas e PA..ra...ra...
Essa FALSA SEGURANÇA
oferecida por essa Lei que não pune, vem
causando vítimas essa é que é a VERDADE!!!
Se não é para prender o agressor como vai poder proteger a vítima dele? Alguém
pode entender isso?
Não sou contra a Lei Maria da Penha em
absoluto, contudo entendo que essa Lei não é o suficiente para proteger as
mulheres contra a violência. Ou seja, o estado não possui mecanismos necessários
à promoção da proteção a vitima de violência, na forma elencada pela citada
lei. Infelizmente esta é a verdade.
Rosélia Santos
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