7 de fevereiro de 2013

DE OLHO NO COMPORTAMENTO DO OUTRO



Na hora da paquera ou nos primeiros meses de relacionamento as pessoas costumam ignorar vários sinais importantes sobre a personalidade dos outros. Depois se queixam que foram enganadas.
Vou elencar alguns sinais importantes que dão pistas do temperamento e personalidade de uma pessoa, homem ou mulher. São pistas e palpites, ok? Nada de diagnósticos profundos, SÓ UM ALERTA, sem generalizações, só uma possibilidade de reflexão. Nada é fixo eternamente na personalidade e como eu já disse, a pessoa manifesta esses comportamentos só numa relação e em outra não, mas se for um traço contínuo é bom ficar de olho.

Alguns exemplos:

A pessoa xingou você algumas vezes: falta de respeito, temperamento explosivo, personalidade mimada.

Pede desculpas sucessivas: tendência à superficialidade emocional, ideia de que as palavras revertem ações, crença mágica de que tudo se renova sem esforço.

A pessoa bebeu além da conta e te fez passar vergonha: se é recorrente, cuidado, existem alcoolistas de fim-de-semana, que não necessariamente precisam beber até cair para serem diagnosticados. Precisa de ajuda profissional.

Não retornou a ligação: distraída ou esquecida ou narcisista ou não quer saber de você ou perdeu seu número.

A pessoa desapareceu: não quer saber de você ou tem outra pessoa mais importante no páreo.

A pessoa começou a controlar os seus passos: pessoa possessiva ou controladora ou paranoica.

A pessoa fez barraco no meio dos amigos: dificuldade em lidar com freios sociais ou tentativa de humilhar você ou temperamento explosivo ou sadismo doentio.

Diante de um problema fugiu: personalidade frágil, mimada ou narcisista.

Não opina em nada: tímido ou pessoa passiva

Pessoa muito implicante: chato implacável ou obsessivo por ordem e  limpeza.

Diante de uma dificuldade ligou para a mãe (recorrente): dependente emocional dos pais (provavelmente vai exigir isso de você pela vida inteira).

Reclama o tempo todo: tendência passiva diante da vida, raiva camuflada, inveja potencial.

Fala mal dos outros: fofoqueira, invejosa, pouco automotivada para assumir a responsabilidade pela própria vida.

Tá sempre ruim de grana: descontrolado, hedonista, pensamento mágico de que tudo se resolve sem esforço, pouco pensamento de longo e prazo e incapacidade de executar um plano do começo ao fim com resultados práticos, sonhador excessivo, pouco senso de realidade.

Come descontroladamente: ansioso ao extremo, tendências a obesidade, doenças coronarianas, diabetes, sedentarismo.

Hábitos nocivos: pouco pensamento a longo prazo, ansiedade, viuvez precoce.

Pensa e quer sexo o tempo todo: no começo pode parecer bom, mas pode ocultar uma compulsão, falta de empatia, ansiedade, pensamento superficial ou sexualidade pouco madura (que costuma distribuir canais de prazer).

Grita com empregados: arrogância, pouco respeito com pessoas, preconceito social.

Grita com familiares: tendência é perder o bom senso com pessoas íntimas, alta cobrança emocional, tendência a ressentimento.

Terminou o último relacionamento de forma desastrosa: normalmente a forma como terminou revela a maneira de administrar os conflitos, lidar com impasses pessoais e assumir responsabilidade pela sua parte nas histórias.

Trata você mal e ainda insiste: você é masoquista

Tem ódio absoluto de um ex: falta de critério (ou maturidade) para escolher parceiros amorosos, tendência a esperar muito e oferecer pouco, passividade excessiva nas relações (a ponto de permitir que algo siga rumos danosos) ou ainda gosta secretamente do ex.

Trabalha que nem um condenado: não prioriza vida pessoal.

Tem mágoa de tudo e de todos: costuma ter pouco critério para escolher pessoas com quem vai se envolver, ingenuidade em se entregar em tudo e esperar que todos o apoiem sem distinção, tendência a ruminação emocional e traços mais obsessivos.

Atrasado crônico: pouca empatia, afinal os outros sempre podem esperar (pista de narcisismo) ou/e incapacidade de regular suas ações, calcular tempo, organizar agenda, executar as tarefas no tempo previsto.


Fonte: msn
Por: Dr. Frederico Mattos
Psicólogo clínico, formado pelo Mackenzie, especialista em relacionamento amoroso, autor dos livros “Por que fazemos o mal?”, “Mães que amam demais”.

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