Em busca de recursos de um fundo que prevê
repasses de milhões neste ano, muitos municípios estão tentando tornar-se
categoria de estâncias de turismo.
Apesar do desejo de receber uma fatia desse
bolo enorme, a maioria das cidades sequer possuem uma secretaria de turismo e
as poucas que possuem estão agregadas à secretaria de educação.
Muitos gestores não sabem, mas, não há nenhum
critério para definir o que é uma estância, por isso nem todos os projetos enviados
indicam qual é a vocação turística da Cidade.
No Estado de São Paulo um terço dos 645
municípios tenta ser elevado à categoria de estâncias de turismo, classificação
que hoje é dada a 67 cidades paulistas.
Inclusive, no grupo dos que já ostentam o
título, há a “Capital do Lobisomem”, Joanópolis, a 115 km da capital. A
principal atração da Cidade é a caça ao lobisomem, neste período a cidade recebe
cerca de 50 pessoas por noite de lua cheia. O pedacinho do bolo reservado para
Joanópolis este ano, é de apenas R$ 2,2 milhões.
Os recursos, não podem ser destinados às
atrações. Essas cidades têm direito a convênios especiais com o governo para
investimentos apenas em obras de infraestrutura, que variam de R$ 2 milhões a
R$ 30 milhões por município anualmente.
O deputado João Caramez (PSDB), diz que “a
maioria das cidades paulistas que querem se tornar estância não tem vocação e
vem por causa do fundo. São municípios de “estância política”. João Caramez
(PSDB), é autor de um projeto de lei que muda a maneira como o dinheiro é
distribuído.
O texto do projeto sugere a criação de um
campeonato paulista de estâncias, com ascensão e rebaixamento. Defende a
instalação de uma “segunda divisão”, reunindo cidades com interesse turístico
que teriam que demonstrar sua capacidade de atrair visitantes para receber mais
recursos.
Elas começariam com uma participação menor no
fundo e só poderiam ser alçadas à condição de estância depois de alguns anos.
Estâncias antigas sem atividade turística relevante poderiam ser rebaixadas,
perdendo recursos.
Já o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci,
que preside a associação das estâncias paulistas disse que “vê com bons olhos as
interessadas, mas elas não podem vir atrás só dos recursos”.
Em minha opinião, falta um melhor
acompanhamento por parte do Governo Federal afim de uma melhor investigação
desses recursos, não só no estado de São Paulo e sim Brasil afora.
Li numa reportagem que Ribeirão Pires - SP
mantém uma de suas atrações, a Igreja Nossa Senhora do Pilar, no bairro do
Pilar, construída em 1715. Acontece que está atração encontra-se fechada a
maior parte do tempo. Ou seja, para que se possa fazer uma visita a citada “atração
turística”, informantes da prefeitura local informaram que era preciso contactar
a “administração do local”.
Neste caso, a aposentada Luzia Ferreira, de 64
anos, que mora numa casa ao lado da igreja e guarda as chaves para eventuais
visitantes. Segundo ela a Igreja Nossa Senhora do Pilar só fica aberta aos domingos.
Como falei antes, uma melhor fiscalização
neste sentido, faria com que os recursos fossem aplicados de forma mais
responsável. Desta forma, outros municípios neste nosso “Brasil” e com intenção
de promover o turismo local também tivesse sua participação nesta partilha.
Eita nós!!
Fonte:
uol.com.br/
wikipedia.org/
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Bjussss Rosélia Santos.