29 de março de 2011

AUTISMO



   
 O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano, que vem sendo estudado pela ciência há muitas décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do próprio âmbito da ciência, divergências e muitas questões a serem respondidas.
Considerado uma síndrome que se define por alterações desde idades muito precoces. Isto é, antes dos três anos de idade e é caracterizada por desvios na comunicação, na interação com o meio e na imaginação.
O desvio na comunicação é caracterizado pela dificuldade em se comunicar verbalmente, utilizando assim, expressões faciais e corporais.
No sentido da interação, este é o pior ponto. Sua dificuldade de se relacionar com outras pessoas, gera a incapacidade de compartilhar emoções.
A dificuldade de usar a imaginação é outro ponto negativo, a rigidez e inflexibilidade, estende-se até as áreas como: o pensamento, linguagem e comportamento do mesmo. O autista tem comportamento obsessivo e ritualístico, falta de aceitação das mudanças e dificuldade em criar. Pode-se perceber claramente estas dificuldades pela forma de brincar de uma criança autista, a mesma, explora olhando por horas o objeto que lhes põem nas mãos. Uma simples mudança de um móvel no seu ambiente é o bastante para uma pessoa autista fica totalmente perturbada.

                          
 Alguns especialistas costumam denominar estes três desvios juntos de “TRÍADE”. A Tríade é responsável por padrão de comportamento repetitivo e restrito e também por condições que variam de retardo mental a uma inteligência acima da média.
Está, é, realmente, a parte mais difícil de imaginar. Porém, é preciso encarar o autismo de forma realista e positiva.   
Apesar do Autismo ser muito discutido na atualidade, ser tema de reportagens e até filmes, muitos pais, ainda se surpreendem e ficam apreensivos ao descobrir que seu filho é autista. Tal surpresa acontece, pelo fato de na maioria das vezes, a criança ter uma aparência absolutamente normal. Afinal, ninguém faz um curso para ser pai ou mãe, e, ter filhos, acaba sendo desafiador. E o que dizer quando ocorre o nascimento de um filho com este diagnóstico? São muitas decisões a serem tomadas e muitas vezes os pais não estão preparados. 
Ainda é desconhecida a causa do autismo, estudiosos acreditam que sua origem esteja em anomalias em partes do cérebro. Porém, esse pensamento ainda não é conclusivo. Outros preferem pensar que sua origem é genética, e, uma terceira corrente, acredita que a causa está relacionada com problemas na gestação e no parto em decorrência da falta de cuidados durante o período gestacional como o consumo de drogas, ingestão de produtos químicos, álcool ou fumo.
Pesquisas recentes mostram que o número de diagnóstico vem aumentando, mas que estes diagnósticos vêm sendo concluídos cada vez mais cedo. Apesar de ser um problema que apresenta várias faces, o autismo vem sendo reconhecido com mais facilidade a cada dia. Isso significa que tal problema, já não é mais tão incomum como antes se pensava.
Mesmo assim, o autismo angustia a família do portador, pois, o mesmo, geralmente, tem aparência normal e ao mesmo tempo um desenvolvimento irregular. Fica difícil entender, é complicado ver que está acontecendo algo, mas, não saber identificar do que realmente se trata.
Pessoas autistas são alheias ao que acontece ao seu redor, muitas aprendem a falar antes mesmo de andar. Geralmente, nunca faz o que lhes pedem e sim, o que querem fazer ou o oposto do que lhes pediram. São pessoas agitadas e irrequietas. E, não suportam ser contrariada.
Ainda hoje, muitas famílias, por não saberem do que se trata, confundem autismo com retardamento mental. E, se desesperam com a situação. Muitos se apegam a fé, outros à ciência e a maioria preferem fugir da realidade a enfrentar o problema buscando ajuda de profissionais. Tornando dessa forma, um processo doloroso, não só para o autista, como também, para quem convive com ele, que de certo modo, encontra-se totalmente despreparado diante do caso.
Um dos primeiros passos importantes para essas famílias, é admitir o autismo, em seguida, procurar informações, conhecer, buscar apoio de profissionais e de pessoas que já tem experiência com o caso. Esta é a melhor forma de conviver com a questão da melhor maneira possível. 
Geralmente, percebe-se que uma criança é autista quando ela é sonolenta e calma em excesso ou chora durante longo tempo sem um motivo aparente. Com o passar do tempo, nota-se que a criança rejeita o colo e não faz questão de carinho e aconchego, não imita, não se comunica, faz movimento repetitivo com o corpo fixando o olhar nas mãos por um tempo muito longo, morde a si próprio, roupas e puxa os cabelos. Apresenta também problema de ordem alimentar e no sono. Isto é, restringem alguns alimentos e dormem mal.
 Em alguns casos ocorre a epilepsia. O aparecimento dessa patologia é comum no início da vida da criança ou na sua adolescência.
Tudo que foi dito são manifestações consideradas comuns. Porém, não quer dizer que isso é o suficiente para se diagnosticar o autismo.
Portanto, só um profissional com muita experiência irá fazer o diagnóstico.
Lembre-se, quanto mais cedo diagnosticar, mais cedo começará a intervenção de ordem educacional.
Hoje, felizmente, já podemos contar com instituições especializadas no atendimento a cada tipo e grau do problema do seu filho.
Por isso, é importante que você em primeiro lugar aceite o problema, informe-se ao máximo sobre o assunto através de revistas, internet, médicos conhecidos, instituições especializadas, famílias que tem casos e que são mais experientes no assunto, não tenha medo.
Permita-se sofrer sim! É muito comum desmoronar nesta hora. Porém, não se sinta culpada. Com o passar do tempo novos sonhos virão e com eles certamente muitos objetivo e daí você com certeza irá passas por esse processo de forma menos dolorosa.  Muitos pais encaram o autismo como se fosse uma sentença de morte para seu/a filho/a. E na verdade, seu filho é apenas um ser humano com limitações como muitos que existem no mundo. É verdade que os especialistas ainda não falam em cura. Contudo, seu filho pode ter uma recuperação satisfatória com os tratamentos oferecido em instituições especializadas.
Por isso, caminhar... e caminhar com o seu filho. Isso é essencial!
O amor... Amor é tudo que ele precisa!  Felicidades!!!!!

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Bjussss Rosélia Santos.