26 de janeiro de 2011

O AMOR ACABA



O
 amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.

FONTE: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba: crônicas líricas e existenciais. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. p 21-22.

23 de janeiro de 2011

É INSTALADO O PONTO DE CULTURA DO DISTRITO DE FÁTIMA - FLORES PE

O
ficialmente, nesta sexta-feira, dia 21 de janeiro, foi instalado o Ponto de Cultura Pajeú das Flores, no Distrito de Fátima. Ao referido ato compareceram algumas autoridades locais e diversas pessoas convidadas, inclusive, dois representantes de uma organização não-governamental canadense.


      Antes da abertura oficial, os bacamarteiros do Grupo Cabras do  Nordeste promoveram uma salva de tiros, numa homenagem ao fortalecimento da cultura em nosso município.


          No Teatro da Fundação Pedro Daniel, às 16:00 horas, o Dr. Nelson Tadeu Daniel fez  a abertura do evento, mostrando a todos os presentes a importância do Ponto de Cultura para o Distrito de Fátima, bem como o que ele representa para o município de Flores.


A primeira atração do evento foi a apresentação do Grupo de Xaxado de Jericó, que encantou a todos por sua performance e coordenação de movimentos e ritmos. Seguidamente, o poeta popular Anchieta de Carnaíba fez um recital, mesclando poesia popular com erudita, apresentando várias composições poéticas de Otacílio Batista e Castro Alves, tecendo comentários com o objetivo de informar melhor a todos os presentes.

      O grupo de bacamarteiros que forma a Associação Cultural dos Bacamarteiros Cabras do Nordeste do Município de Flores-PE, foi responsável pela terceira apresentação do evento, que oficialmente marcou a instalação do ‘Ponto de Cultura Pajeú das Flores’.


Integrantes da Associação Cultural Afro-Brasileira Regiangola (ACABRE), com sede na cidade de Flores, também marcaram presença no evento, mostrando à população do Distrito de Fátima a importância que a Capoeira possui na cultura brasileira, e informando que a mesma é hoje ensinada nas universidades, escolas, academias, núcleos sociais, centros de reabilitação física e mental, bem como apresentada como peça teatral, dança e folclore, em todo o mundo.
Dando prosseguimento ao evento, a educadora Aldenilza Monteiro, responsável pela Biblioteca Cidadão do Futuro, sediada no Distrito de Fátima, divulgou o resultado do concurso ‘Biblioteca Para o Conhecimento’, promovido pela Fundação Ambiental Pedro Daniel, objetivando premiar os alunos da rede pública de ensino, que mais freqüentaram a referida biblioteca durante o ano de 2010.


A premiação destinada aos alunos das escolas Dário Gomes e Adauto Maia, que mais freqüentaram a Biblioteca de Futuro, foram dois computadores, que serão entregue na tarde do dia 28 próximo, em ato público que será realizado na Praça Plínio Guerra, em Fátima. Duas bicicletas e dois kits de livros paradidáticos constituem a premiação destinada aos alunos colocados do terceiro ao sexto lugar.


Após o desfile do Grupo de Escoteiros de Flores, a Banda Marcial do Distrito de Fátima fez a sua apresentação, encantando a todos com um belo espetáculo, produzido e organizado em poucos dias de treinamento.


O ponto culminante do evento constituiu-se na apresentação do Diagnóstico do Distrito de Fátima, elaborado por iniciativa da Fundação Pedro Daniel. Na oportunidade, o casal canadense Bryan e Anne, recebeu das mãos do Dr. Nelson Daniel, um exemplar do referido documento que mostrar as potencialidades econômicas e turísticas do Distrito de Fátima, enquanto que o professor José Ozildo dos Santos, fez a entrega ao empresário Edmilson Antônio Daniel, dono da Escab Rental, uma das maiores locadoras de máquinas e equipamentos pesados do país.
Fechando o referido evento, que contou a uma grande participação população, ocorreu a apresentação do artista regional ‘Pavão’ [e Banda], da vizinha cidade de Carnaíba.   

16 de janeiro de 2011

O ÉDEM


Os dois formando um só, Adão e Eva, passeiam pelo paraíso na inocência do seu coração, na virgindade de seu amor: tudo corre ao seu chamamento, a terra tudo produz por si mesma; a natureza sorri, as águas correm límpidas e doces. O Senhor os conduz pela sua mão e enche-os de graça e benefícios: os seus pensamentos são retos e santos; os seus desejos ilibados e puríssimos. Neste período de suma perfeição as paixões ainda não muchavam as flores da castidade e justiça; a atmosfera ainda não era infeccionada e corrupta; o tigre ainda não aguardava a preza para a devorar; a águia ainda não empolgava nas suas garras o açor; a procela ainda não rugia; os relâmpagos ainda não fuzilavam no espaço;  o boreas ainda não aluía os arvoredos; o oceano ainda não ameaçava os continentes; as sombras da noite ainda não eram tenebrosas; os abismos ainda não engoliam vitimas; o pranto, a desolação e a morte ainda não existiam. Tudo era Santo, e no meio de tudo viviam os dois esposos a vida da inocência.
O Senhor disse-lhes: crescei e multiplicai-vos: tudo ponho às vossas ordens e sereis venturosos em quanto fordes fiéis aos meus avisos e preceitos. Este casto himineu modelo de todos os matrimônios, tesouro inexaurível de todas as graças; gérmen das futuras sociedades, primórdio de toda a civilização, tipo da mais simbólica e harmônica aliança, teve por sacerdote o Criador, por sujeito dois corações virgens, por testemunhas os anjos, por leito nupcial a terra.
Admiremos o berço do gênero humano, o Édem d’inocência, os infinitos predicados da Divindade, e glorifiquemo-la nas suas obras, porque este é o fim de toda a criação.

Vigário José Augusto da Cruz.
Fonte: Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro
Lisboa - 1867

MARIDO ÚNICO

Sócrates

Sócrates, o filósofo, foi modelo de paciência, e se um pagão pudesse entrar no céu, merecia lá está como geralmente se diz vestido e calçado.
Coube-lhe por sorte a esposa mais violenta, mais desarrazoada, mais demônio e mais arrebatada de gênio que tem visto o mundo. Chamava-se Xantippa.
Perguntaram-lhe um dia se ele não a conhecia quando casou com ela e se conhecia, porque a escolheu assim. Respondeu que a conhecia e que expressamente a escolheu por mulher, porque se ele chegasse a poder suportar os seus destemperos e as suas cóleras, não haveria ninguém no mundo com quem ele não pudesse viver perfeitamente em santa paz.
Este diabrete de mulher chegou um dia a arrancar a capa das costas do marido em plena rua e ele sofreu-a e voltou para casa. Noutra ocasião, depois de lhe dizer todas as injurias que a raiva lhe sugeriu atirou com um vaso d’água ao marido e molhou-o todo. Que lhe disse Sócrates? – Depois de tão grande trovoada era natural que a água caísse.
Sócrates morreu aos 70 anos de idade, por este seu gênio fleumático mais devera viver.


Fonte: Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro
Lisboa - 1867

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE



O que aconteceu com o ‘até que a morte os separe’? Onde foi par-ar esse juramento neste momento? Saiu de nós por pura covardia, egoísmo, vergonha ou o que?
Acho que andei vendo demais aquele filme ‘Diário de uma paixão’, que por sinal é uma linda história de amor, que nos aflora e contamina de saudades e de vontade de viver um grande amor por toda uma vida. Uma daquelas histórias que nos leva até o fim de nossas vidas.
Envelhecer juntos, observar cada mudança do corpo e da alma de nosso companheiro, cada ruga surgida, cada cabelo branco que vai aparecendo e até mesmo cada incomodo dos anos e do tempo que se passa e não perdoa. Sou romântica sim... E quer saber? Isso tudo mim fascina, encanta-me e mim emociona.
Conheço casais que viveram por vinte, trinta, quarenta anos e só agora resolveram se separar. Confesso que não consigo entender. Perdoem-me os que estão passando ou que pretendem passar por esse processo neste momento.
Você vive vinte, trinta, quarenta anos com uma pessoa e não consegue conservar nada. É isso? Pelo menos amizade, carinho, companheirismo acho que fica. E o que fica dos longos anos de convivência deveria ser aproveitado de alguma forma na fase atual.
A vida não se resume em juventude, virilidade e outras futilidades. Ser feliz não é sair buscando numa pessoa nova o que você não encontrou em quem você escolheu para viver e jurou até ‘que a morte os separe’ e sim, tentar encontrar na pessoa que você escolheu o que há de bom, os pontos positivos dessa relação de longo prazo e, ao mesmo tempo, aprender a administrar os pontos negativos. Afinal, ninguém é perfeito a ponto de nunca ter problemas conjugais, até porque, uma relação sem problemas não tem a menor graça.
Os problemas fazem parte de um casamento sadio. Pois, traz para o casal a prova de capacidade que os dois tem em resolver problemas. Traz a cumplicidade para ambos, crescimento pessoal e uma série de benefícios que fará com que os mesmos cresçam como pessoa humana, emocionalmente falando. Afinal, vocês viveram vinte e mais alguns anos, alguma coisa boa seu(a) companheiro(a) tem!
Existem também aqueles casais em que um vive respirando o ar que o outro respira. Vivem juntos, comem juntos, dormem juntos, trabalham juntos, divertem-se juntos, passam por dificuldades financeiras juntos, por algum “probleminha” de saúde juntos, sendo o casal perfeito aos olhos dos outros e ao pensamento e desejos deles. Isso é para sempre ‘até que a morte os separe’.
Contudo, no primeiro problema sério de saúde do/a companheiro/a já era... Tudo muda... O que era tão perfeito não mais existe e tudo passa a ter outro sentido. Afinal, para que serve uma pessoa doente? O que vai fazer com um(a) enfermo(a)? Todo mundo merece ser feliz. E assumir a responsabilidade de cuidar de uma pessoa doente não estava nos planos.
Estou sendo dura? Estou. Porém verdadeira. E a verdade, às vezes, é chato ler ou mesmo ouvir. Conheço casos assim, casais que se separam por esse motivo. Não conheço motivo mais triste, mais cruel e desumano que esse. Creio que seria melhor ter dito: até que a doença ou a velhice nos separe.
Por outro lado, conheci casais que cumpriram o juramento e viveram até o fim de suas vidas, um cuidando do outro. Brigaram, resmungaram, xingaram um ao outro e foram felizes. Isto se chamava amor, que há tempos atrás tinha outro significado. Hoje se ama e se odeia num mesmo dia. Pela manha, se está apaixonado, à tarde, se está amando, à noite, se odeia, e assim, muda-se de opinião num estalar de dedos.    
Só sei de uma coisa: Quer me chamar de brega ou qualquer coisa semelhante pode chamar, não ligo. A verdade é que valorizo muito os relacionamentos de mil novecentos e antigamente. Deixando claro que não estou generalizando. Estou falando daqueles relacionamentos que às vezes nem existia o amor, só surgia após o casamento, mas durava, e quando não acontecia, existia o respeito a cumplicidade entre os casais e por fim, a vontade de ficar juntos por companheirismo e por necessidade que um sentia de estar perto e cuidar do outro, o resto era secundário. O importante era: ‘até que a morte os separe’. 

14 de janeiro de 2011

O PERFUME: DA ANTIGUIDADE AO PRESENTE

N
os comunicamos com o mundo exterior através de nossos sentidos. E dentre estes, o olfato, é o que, de forma mais rápida, transmite mensagem ao nosso cérebro, fazendo com que o mesmo nos transporte a uma imensidade de emoções que são imediatamente associadas a memórias de fragrâncias.
Assim sendo, o perfume existe desde que existe o olfato, e assim, a história da humanidade se confunde com sua própria história.
A palavra ‘perfume’ vem do Latim per fumum’, que quer dizer penetrar através da fumaça. A palavra nos tranportarta a uma cena fumegante e faz referência a nuvem perfumada, que subia aos céus em rituais realizados em honra aos deuses. Historiadores relatam que o perfume sempre teve uma ligação muito forte com as religiões, sendo utilizado como purificante das almas e como as oferendas aos deuses.
Foi no Egito onde surgiram as primeiras referências ao perfume. Lá, por arqueólogos, foram encontrados vasos de perfume, que remontam ao terceiro milênio antes de cristo.
As essências eram tão importantes no antigo Egito que, laboratórios eram montados de forma autêntica nos templos, destinados à preparação de perfumes para seus mortos e para ser oferecidos aos deuses.
No templo de Horus, em Edfo, foi encontrada uma receita de velas perfumadas com fabricação em sebo misturado ao aroma, que eram queimadas como forma de oferendas às divindades.
Os egípcios tinham a crença e a certeza de que seus pedidos e orações eram ouvidos pelos deuses se fossem enviados em forma de nuvens de fumo perfumadas que subiam dos altares.
A importância das essências no Egito não parou por aí. Pois, além de sua primordial importância em rituais de mumificações dos corpos, o perfume também definia a hierarquia social. Especiarias como óleo de cedro, canela, mirra açafrão e outras, eram usadas para a criação de perfumes delicados para os aristocratas da corte egípcia.
As mulheres costumavam usar brincos ocos e enchiam de perfume para perfumar não só o corpo, mas também a roupa e a água na hora dos banhos, bem como untarem os corpos com óleos e muitas fragrâncias. 
Existem também relatos de que uma das maiores consumidoras de perfume era Cleópatra, a mesma não só consumia muito perfume como também cosméticos naturais. Ela é considerada a primeira mulher consumidora de perfume para a sua principal arte: a ‘arte de seduzir’.
Plutarco - historiador romano da era clássica – descreveu o momento em que Marco Antônio, general de Roma e amante de Cleópatra, entrou no barco daquela rainha, na região de Tarso, e por ela ficou encantado, afirmando que “perfumes embriagadores flutuavam”.
Podemos citar também como apreciadores de perfumes os assírios e os babilônicos. Suas essências eram oriundas da Índia e de outros países asiáticos, estes eram produzidos a partir de resinas de árvores. Os assírios também recebiam do Himalaia, a alfazema da qual extraia a fragrância.
Na Mesopotâmia, o papel do perfume na vida conjugal tinha valor imensurável, o esposo proporcionava a sua esposa como ato de amor. A população usava óleos e sua qualidade dependia de cada condição social. Isto é, os mais ricos usavam óleos finos e de melhor qualidade, o que não ocorria com aqueles de menor poder aquisitivo.
Referências sobre outras civilizações quanto à utilização de perfume não são precisas como as citadas acima. Sobre a Pérsia, temos algumas informações contraditórias. Alguns especialistas relatam que as fragrâncias eram usadas para tentar mascarar os odores daqueles que descuidava totalmente de sua higiene pessoal. Já outros especialistas discordam e relatam que o uso do perfume era intenso e refinado. Fica a dúvida. Contudo, a Pérsia teve que esperar os gregos e romanos florescerem para que em seu meio, a produção de perfume crescesse.
Partindo para a mitologia grega, Alexandre, o Grande, por volta do IV a.C., trouxe para a Grécia, os perfumes e nos dias de luxurias, esses produtos tinha um valor tão importante quanto o valor dos alimentos.
A perfumaria floresceu como arte na civilização grega, fragrâncias foram desenvolvidas para cada parte do corpo e outras limitava-se a cura de alguns males.  Na Grécia, o primeiro a escrever sobre a perfumaria foi o filósofo Teofrasto. Ele tinha um vasto conhecimento em Botânica e através de seus conhecimentos escreveu em seu tratado como eram produzidos os óleos. E, é graças a esse relato, que se sabe que os óleos eram extraídos das flores. Essa referência é conhecida como pioneira na história do perfume.
Existem relatos também do uso de perfumaria por Hipócrates, o pai da medicina, que utilizava perfumes concentrados para combater algumas doenças. Já no asseio pessoal, foram os romanos que mais fizeram uso desse produto em todas as escalas da sociedade. Desenvolveram óleos para o corpo e principalmente para ser usado em rituais de fertilidade. Utilizavam as fragrâncias também em forma de pastas, incensos e bálsamos cicatrizantes.
Nas ruínas de Pompéia, arqueólogos descobriram a perfumaria. Garrafas pequenas com indícios de perfume, fizeram parte dos preciosos achados arqueológicos de Pompéia. Depois de analisados, foram revelados mistérios de perfumes com mais de 2000 anos, que eram feitos à base de azeite, misturando com pétalas de rosas, manjericão e lírio. No entanto, como aquele povo não conhecia a técnica de fixar o odor, depois de algumas horas a fragrância ia embora e somente ficava o cheiro do azeite.
Com o advento do Cristianismo, o perfume caiu em desuso graças às mensagens de humildade e pudor divulgadas na época. No entanto, foram os árabes que desenvolveram os novos métodos de se obter perfume, extraindo as propriedades químicas das plantas, destilando-as uma infinidade de vezes.
Foram também os árabes os responsáveis pela expansão da perfumaria na Península Ibérica, de onde atingiu o resto do continente europeu. Inicialmente, as plantas aromáticas eram produzidas nos países mediterrânicos, onde, graças ao clima adequado, produzia-se, principalmente, o jasmim, a alfazema e o limão, considerados na Idade Média as principais matérias primas para a fabricação de perfume.
Apesar da pressão imposta pela Igreja Católica, o uso do perfume continuou entre as classes mais favorecidas. Durante a Idade Média não havia um cuidado especial com higiene pessoal. E, entre muitas mulheres era costume perfumava-se com fortes e persistentes aromas a exemplo do âmbar.
O primeiro perfume com fórmula própria, registrado na História, surgiu em 1370 e foi criado pela Rainha Elisabeth, da Hungria. Combinando óleos e essências, ela elaborou um produto que ficou conhecido como l’eau de la reine de Hongrie’.
No entanto, foi na França onde surgiram as primeiras escolas destinadas à formação de aprendizes e oficiais na arte da perfumaria, atividade que alcançou significativo desenvolvimento após a Revolução Francesa, fazendo com que aquele país passasse a ser considerado o berço da perfumaria e sua capital, o maior centro da indústria de perfume, no mundo. É importante registrar que foi também nesta época que o perfume passou a ser associado à sedução.
Os avanços tecnológicos modificaram a produção de perfume, que até o início do século XX eram somente produzidos a partir da extração das substâncias aromáticas contidas em espécies vegetais. No final da década de 1920 começaram a surgir os compostos sintéticos, semelhantes aos aromas naturais e com isso, criaram-se novas fragrâncias.
Ao mesmo tempo em que o processo de produção de perfumes se modificava, surgiu uma nova tendência na sociedade que passou determinar a preferência dos consumidores, estabelecendo épocas para o uso de fragrâncias, bem como determinando as mais cítricas ou mais exóticas.
Hoje, o uso do perfume encontra-se presente em todas as camadas sociais e de diversas formas. Atualmente, existe uma infinidade de produtos ‘perfumados’, destinados as várias ocasiões de nossa vida diária de tal forma que difícil se viver sem o perfume nosso de cada dia. Bjusssss 


Fonte - Barsa

8 de janeiro de 2011

NOMES ESCALAFOBÉTICOS


ABELÁRBIO ALVES CABRAL
AGNUS DEI DELGADO,
ALRIRWERTOM WESCRELTENIZ PHISSIHOUA
AMOR LAURETTI COSTA
ANCO MÁRCIO
ANIFELICE DA SILVA
ANTÔNIO BONITO
ANTÔNIO CAMBRAIA
ANTÔNIO PADRE
ANTÔNIO PICA TERRENO
ANTÔNIO VARANDAS .Ç
ARÁGUA SANTOS SILVA
ARAGUÁZIA BERNEDÍCIO
ARITÁ AMARAL
ARNALDO BISPO DE JESUS FILHO
ARX TOURINHO
ASCLEPÍADES GARCIA PINHEIRO
ASFILÓFIO DE OLIVEIRA FILHO
ATHENODÓRIO ALVES CAMPOS
AUGÊNCIO SOARES
B BENOBY HOLANDA CAVALCANTI
BESTILDE MOTA MEDEIROS
BEYDE HOLANDA CAVALCANTI
C CARLOS PÃES LANDIM
CATUPYAN HOLANDA CAVALCANTI
CRISTINA MINISTÉRIO
CRISTOVÃO BRILHO
D DARQUIBALDO GUILHERME
DALMONTINO SÃO CRISTÓVÃO DE CASTRO
DEOSCOREDES MAXIMIANO DOS SANTOS
DEUS DANTE
DIX-HUIT ROSADO
DIX-SEPT ROSADO
DURVATÉRIO ANTÔNIO CAMPOS
EDI MADALENA FRACASSO, NITEC
EDSOLEDA SANTOS
ELQUISSON DE ALMEIDA MACHADO
ÊNIO FORMIGÃO
ERISÔNIA BISPO DE OLIVEIRA
EVANGIVALDO FIGUEIREDO
FÁTIMA BARROCA
FILOGÔNIO FARIAS
FILONILA REGUEIRA
FLÁVIO FAVA DE MORAES
FLOR DO SOCORRO MOURA
FRANKLINBERG RIBEIRO DE FREITAS
G GERALDO DO SOL
GILENILDO COBRA
GLÉCIA GENYANY DE SOUZA
H HELIOGÁBALO PINTO COELHO
HIDEMBURGO BILRO DA COSTA
I ÍNGLEDESD ALÉM MEK MAIA DUARTE
IZUPERIU JOAQUIM PEREIRA
J JANOVY HOLANDA CAVALCANTI
JARDIVALDO BATISTA
JEISYSLAINY DE PAULA OLIVEIRA
JERSULETA DE AGUIAR RORIZ
JESUS DE NAZARENO FEIO
JOÃO DE DEUS PAIXÃO
JOAQUIM MANHOSO NETO
JONEX TUPIRANAN ALMEIDA
JORGE LHE MULHER
JORGE ONÇA (A TARDE
JOSÉ ANTÔNIO BUSCATEL CANHÃO
JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA
JOSÉ CARLOS BRABO
JOSÉ DA NOVA BAHIA
JOSÉ FERNANDES CAMISA NOVA
JOSÉ MENINO DE MIRANDA
JOSÉ RICARDO PINTO AMÉM
JOSÉ S. XAXÁ
JOSEPH MERDA
JUANEYSSON JOSÉ DE LIMA E SILVA
JURCY QUERIDO VIEIRA
L LÍRIO MÁRIO DA COSTA
LUIZ CARLOS FORTES BUSTAMANTE DÁ
LUIZ PAIZINHO DANTAS
LYNDON JOHNSON DE SOUSA
M MANUEL CARIDADE
MARCO CANECA
MARCOS DÁ RÉ
MARCOS DOS MARES GUIA
MARIA CLÉCIA PESSOA BOBO
MARIA DAS GRAÇAS GATINHO
MARIA DIVINA VITÓRIA
MARIA DO CÉU FERREIRA
MARIA EUGÊNIA LONGO CABELO CAMPOS 
MARIA SANTÍSSIMA MORAIS SERAFIM
MARIOLINO MORENO VIVAS
MIGUEL ARCANJO DOS ANJOS
N NEVOEIRO JR.
NOSTRADAMUS BRASILEIRO DO ACRE
O OBADIAS DE DEUS
OCEANA MARGARIDA DE OLIVEIRA
OTÁVIO BUNDASSECA
OFBALWER LOURENÇO DA SILVA
OGVALDA DEVAY DE SOUZA TORRES
P PARSIFAL MARTINS GUABIRABA
PÁSCOA GLUVÊNIA DE SOUZA
PAUDERNEY AVELINO
PAULO SÃO PEDRO DE JESUS
PEDRO ÁLVARES CABRAL GUERREIRO
PINGA-FOGO DE OLIVEIRA
PLAUTILA DE ARAGÃO FERREIRA
PLOTINO LADEIRA DA MATA
PRIMITIVA GOMES DO SACRAMENTO
PRINCESA MAGALHÃES
R RAMAYANA TAPIOCA POMBO
RENATO FELICÍSSIMO
REUDENITA DE ARAÚJO BARBOSA LIMA
REUTUYTA ARAÚJO LACERDA
REUVANITA SOARES DE ARAÚJO PEREIRA
REUZELITA DE ARAÚJO GUIMARÃES
REUZUYTA MARIA DE ARAÚJO
RICARDO LEGÍTIMO BARBOSA
RICARDO SEMENTE
RÓSEO LEITE
RUI FEIJÃO
S SALAMANDRA SAVANA SOUZA SILVESTRE
SÂMARA SALEMA
SELTZER RODRIGO SARRO
SEPÚLVEDA PERTENCE
SIGMARINGA SEIXAS
SILÊNCIO FERNANDES DA SILVA
SÍLVIA CAVADINHA
SIMPLÍCIO J0RGE PULGAS
SINFORONÉZIA CABRAL
T TEREZA GUIOMHES DE LA FRANCE PHISSIHOUA
TOM MIX ALVES DA COSTA
VINGT-UN ROSADO
V VÁ BOA SORTE
VASSENCRIXTON MELO FERREIRA
VATOTIN ALMEIDA
VIRGINDALHA LOPES DA SILVA
VIRTUDES MOREIRA
VOLGA POLO NORTE TRUGUEIROS
VOLNEI GARRAFA
Y YAIALA DOS SANTOS
YARITAN RIBEIRO
YEILA DOS SANTOS
YOISALVA DOS SANTOS
W WALDIR DE JESUS BRABO
WALTÉCIO PIRANHA
WASHINGTON DOS SANTOS QUATORZE VOLTAS
WHYGNA DIBNA GALDINO DA SILVA
WHILDILLEIDE F. DA SILVA
WHILDILKELLER F. DA SILVA
WILLEIDE F. DA SILVA


Nomes retirados de livros, Sites, Revistas, amigos e amigas mundo afora. O sentido da postagem é mostrar a criatividade do Povo brasileiro.

7 de janeiro de 2011

ORTOREXIA

             Você já ouviu falar em ORTOREXIA?
Trata-se de um distúrbio de comportamento nervoso. O termo vem do grego Orthós (correto) e Oréxis (apetite). A ortorexia foi descrita pela primeira vez pelo médico americano Steven Bratman em 1997.  
Muitas pessoas sofrem desse distúrbio e não sabem. Inicialmente, pode parecer uma escolha de vida como os vegetarianos e os macrobióticos, só que para o ortoréxico, a extrema preocupação com a dieta, acaba prejudicando outras áreas de sua vida.
A ortorexia é um tema novo para a medicina. Não se sabe quantas pessoas sofrem disso no Brasil. Há pouquíssimos estudos no mundo. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência da Alimentação, em Roma, com 404 pessoas, 6,9% delas apresentavam sinais de ortorexia.
Na Espanha, os profissionais que trabalham em centros de tratamento de transtornos alimentares, acreditam que cerca de 1% dos pacientes sejam ortoréxicos. Outro trabalho, realizado na Turquia, sugere que a ortorexia afeta muitos profissionais de saúde. Como se vê, não há sinal de consenso sobre a prevalência desse distúrbio.
A pessoa ortoréxica tem como principal preocupação não o peso, mas sim, com o que está ingerindo. Isto é, de onde vem o alimento, como é preparado, por quem foi preparado, se está livre de impurezas, se é saudável, se não vai lhe causar nenhum mal, etc. Segue rigorosamente estas regras e muitas vezes se baseia em conceitos errados sobre o que é uma dieta realmente saudável. Limita-se a só comer o que considera correto e o resultado é a magreza e a falta de nutrientes necessários a saúde.
Pessoas com esse comportamento geralmente são consideradas chatas ou mesmo um problema para os familiares, que não sabem que se trata de um distúrbio, enquanto que as mesmas consideram-se incompreendidas tendo a certeza que tem uma alimentação a servir de exemplo para quem as rodeia e tentam convencer todos de seu convívio.
Restrições desse tipo praticadas por anos acabam provocando danos ao indivíduo. Esses danos podem ser físicos ou emocionais. No sentido físico, a falta do cálcio, dos carboidratos e outros, provocam doenças como a anemia, queda de cabelo, osteoporose e outros tipos de males. Já no sentido emocional, essa carência é a grande causadora da depressão.
Como identificar os sinais patológicos da ortorexia?
Quando se passa mais tempo pensando em alimentação saudável do que em qualquer outra coisa; quando se passa a maior parte do tempo preocupado com a qualidade da comida do que com o prazer de comer; quando se julga superior a todos que não fazem essa dieta.  
Esse pensamento está bastante disseminado, e isso torna possível perceber, seja no trabalho, na família ou em outros lugares. Pois, pessoas ortoréxicas costumam fazer pesquisas profundas sobre alimentos. E essas pesquisas costumam ser transformadas em dietas cada vez mais rígidas. Pois, elas acabam formando conceitos verdadeiros sobre os alimentos, mas os aplicam distorcidamente. Como por exemplo, se o arroz integral tem mais vitaminas, fibras e minerais do que o arroz branco, na conclusão do ortoréxico, o arroz branco jamais será consumido por elas, pois, ele irá causar mal a sua saúde.
Geralmente, essa obsessão é oriunda de uma série de mitos que a mídia alimenta e que acaba se propagando.
A verdade é que essa modernidade faz muita gente abrir mão dos prazeres da vida. Ninguém vai viver mais ou menos se, de vez em quando, comer um feijão a moda antiga, um belo pedaço de torta, um delicioso sorvete, um tablete de chocolate e outros e outros... Você não acha?
Para concluir, vou complementar com essa matéria com o real valor dos alimentos, a seguir. E fica o alerta: se você acha que está com os sintomas citados, procure ajuda. Não fique esperando que o pior aconteça.  Fique esperta!

O que há de errado com as principais idéias seguidas por quem se preocupa demais com a alimentação.

1. Carne vermelha faz mal à saúde, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e câncer.
 
A carne vermelha é uma excelente fonte de proteínas, ferro, zinco e vitaminas do complexo B. Quando consumida sem exagero (cerca de 300 gramas por semana), não vai causar câncer em uma pessoa que não tenha predisposição a isso e mantenha outros hábitos saudáveis, como o consumo de muitas frutas e vegetais e alimentos integrais.

2. Produtos industrializados são sempre menos saudáveis.
  
Vários produtos industrializados (pães, frutas liofilizadas, produtos integrais) são escolhas saudáveis. A industrialização permite que tenhamos alimentos de época disponíveis o ano todo. O processo permite mais tempo de conservação e até maior segurança microbiológica. Não há problema em consumir industrializados desde que produtos in natura também façam parte da dieta.

3. Leite de soja é melhor que leite de vaca
 
O leite de vaca e seus derivados são a melhor fonte de cálcio. É a melhor escolha para pessoas que não têm alergia ou intolerância à lactose. A bebida à base de soja também é rica em proteínas. Mas não é substituta com as mesmas características do leite de vaca.

4. Peito de peru é mais saudável que presunto
 
Uma fatia de peito de peru tem 16 calorias e 0,3 grama de gordura. É quase o mesmo que uma fatia de presunto magro (15 calorias e 0,45 grama de gordura). Ambos são embutidos conservados com nitritos e nitratos, substâncias que devem ser consumidas com moderação.

5. Abuse das claras de ovo. Despreze as gemas
 
Uma clara tem 5 gramas de proteínas (a ingestão diária recomendada de proteínas é de cerca de 60 gramas). O consumo excessivo prejudica os rins e não deixa a pessoa mais musculosa. A gema contém colesterol (213 miligramas, quase o total da ingestão diária recomendada). Nem todo colesterol se acumula nas artérias. Ele participa da formação de hormônios. Nas pessoas saudáveis, o consumo de um ovo por dia não faz mal.

6. Coma apenas alimentos orgânicos
 
Seria impossível alimentar a população mundial sem o uso de defensivos agrícolas. Quando usados de forma correta, os agrotóxicos não causam danos à saúde. Alimentos orgânicos ainda são muito caros. O fato de um produto ser orgânico não significa que ele tenha mais nutrientes.

7. O cozimento destrói os nutrientes; adote o crudivorismo
 
Alguns alimentos precisam ser cozidos antes do consumo. É o caso dos cereais, que começam a ser “pré-digeridos” durante o cozimento. O processo também atenua ou elimina substâncias nocivas presentes em alguns vegetais. É verdade que parte dos nutrientes das hortaliças fica na água do cozimento. Uma solução é aproveitá-la para regar as preparações.

8. Para ingerir todos os nutrientes necessários num único dia, é preciso tomar suplementos
 
É possível obter todos os nutrientes necessários por meio dos alimentos. Suplementos devem ser usados apenas em situações especiais e com supervisão de médicos e/ou nutricionistas. Alguns suplementos prontos possuem quantidades exorbitantes de determinados micronutrientes. A longo prazo, podem causar danos ao organismo.

9. Queijo amarelo faz mal. O branco está liberado
 
Uma fatia fininha de queijo prato tem 35 calorias e 2 gramas de gordura. Uma fatia de queijo branco da grossura de um dedo tem 45 calorias e 3 gramas de gordura. Muita gente acha que o queijo branco é ‘magro e exagera na quantidade.

10. Invista em grãos como a quinoa
 
A quinoa é um cereal versátil e nutritivo. Possui carboidratos de baixo índice glicêmico, é rica em vitaminas e minerais. Mas ninguém vai se tornar mais saudável apenas por comer quinoa. É possível ser saudável comendo outros tipos de grão mais baratos, como cevadinha, aveia, arroz integral e trigo.

11. O vegetarianismo é sinônimo de saúde
 
É possível ser saudável sendo vegetariano. Mas não é necessário ser vegetariano para ser saudável. Várias práticas dos vegetarianos devem ser copiadas (não fumar, não beber, consumir frutas, vegetais etc.). Mas ninguém precisa deixar de comer carne para ser saudável. Quem faz isso precisa compensar a deficiência de vitamina B12. A falta provoca anemia e mudanças no sistema nervoso
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FONTE: Revista Época julho 2009.