30 de abril de 2013

LIVRE-SE DO AÇUCAR: ELE É MAIS PERIGOSO DO QUE PARECE


 
Cientistas do mundo todo têm estudado mais a fundo os males do açúcar nos últimos anos, e a constatação é de que ele é muito mais perigoso do que parece. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que ele represente até 10% do total de calorias ingeridas diariamente, não mais do que isso. Ou seja, se sua dieta é de 2 mil calorias, cerca de 200 delas podem vir do ingrediente - o que equivale a dois brigadeiros de 20 gramas cada um, uma fatia fina de bolo de chocolate ou 5 colheres de chá do ingrediente adoçando sucos, cafés, chás e receitas em geral. “É do que seu corpo precisa para ter energia suficiente para funcionar. Mas você pode fazer escolhas saudáveis tirando essa energia de opções mais nutritivas, como o açúcar mascavo, o orgânico e o das frutas”, diz a endocrinologista Cintia Cercato, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Os brasileiros não só fazem vista grossa para esse tipo de recomendação como costumam extrapolar o limite estabelecido: o consumo chega a 14,5%. Confira os três principais motivos para reduzir a ingestão de açúcar e veja como substituí-lo no dia a dia.
 
 
1. Causa dependência
Ao entrar em nosso organismo, depois de passar por um processo de refinamento e perder fibras e nutrientes, o açúcar, literalmente, vicia. Ele aumenta a produção de hormônios que causam a sensação de bem-estar, como a dopamina e a serotonina. Assim, funciona como se fosse um sistema de recompensa: quanto mais açúcar você consome, mais dopamina é liberada no organismo e mais satisfeita você se sente. Acostumada ao prazer, terá mais e mais vontade de atacar guloseimas - e em doses cada vez maiores. “A compulsão alimentar, principalmente por doces e carboidratos refinados, é tão forte quanto o envolvimento com drogas ilícitas”, compara a nutricionista Lucianna Jardim, do Rio de Janeiro. A sensação de satisfação, porém, dura pouco: apenas até o momento em que a insulina, substância produzida pelo pâncreas, entra em cena para varrer todo esse açúcar da corrente sanguínea e levá-lo às células, estocando-o em forma de gordura. Com ele fora da circulação, você volta a sentir falta do ingrediente e o ciclo recomeça. Quando há excessos, o pâncreas sofre sobrecarga e deixa de produzir insulina. Como resultado, a pessoa desenvolve diabetes.
 
2. Acelera o envelhecimento
“Existe um processo natural do corpo chamado glicação. Com outros mecanismos, como a oxidação, ele é responsável pelo envelhecimento. O açúcar potencializa essa ação”, explica o dermatologista Alexandre Filippo, do Rio de Janeiro. A glicação é desencadeada quando a glicose, proveniente do açúcar, adere a uma molécula de proteína e origina os Advanced Glycation End Products (AGE). Eles são depositados sobre as células e dificultam a reparação e a renovação de elastina e colágeno. Exatamente por isso, a pele perde viço e aparecem rugas e manchas. Filippo ressalta ainda que a glicação tem efeito cumulativo. “Depois de muito tempo de consumo contínuo de açúcar, as consequências para a pele serão para a vida toda”, alerta ele. Apesar de nenhuma pesquisa ainda ter estabelecido a quantidade de açúcar capaz de piorar o processo, a relação entre o ingrediente e o envelhecimento já foi comprovada por um estudo do Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda, feito em parceria com o setor científico da multinacional Unilever. Seiscentos voluntários entre 50 e 70 anos fizeram, primeiro, exames para identificar quanto de açúcar tinham no sangue. Em seguida, foram fotografados. Outros 60 voluntários analisaram as fotos e estimaram a idade de cada um. Os que tinham mais açúcar no sangue também aparentavam mais idade - para cada 18 miligramas (menos de 1% de 1 colher de chá) por litro acima da média considerada ideal para a idade, a pessoa parecia ser cinco meses mais velha.
 
3. Pode ter relação com o câncer
Na sociedade científica, a relação entre o açúcar e o surgimento de tumores cancerígenos ainda é um tema polêmico. Mas a maior parte dos últimos artigos publicados consegue estabelecer um padrão de causa e consequência. Para começar, descobriu-se que as células doentes exigem mais glicose do que as normais para funcionar. Isso quer dizer que o açúcar seria essencial para a proliferação e o crescimento de tumores. Em 2011, um estudo da Universidade de Yeshiva, nos Estados Unidos, analisou 5 mil mulheres que já haviam passado pela menopausa. Durante 12 anos, foram medidos os níveis de açúcar e insulina no sangue delas. Ao final desse período, 81 desenvolveram câncer colorretal. Conclusão da pesquisa: aquelas que apresentavam maior nível de glicose no sangue tiveram duas vezes mais risco de desenvolver a doença. Já em outro estudo americano, de 2012, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, cientistas descobriram que os tumores alteram o processo de glicação e produzem um tipo de açúcar que estimula seu crescimento. Pacientes com câncer de mama e de pulmão tinham de duas a quatro vezes mais essa espécie nociva de açúcar no sangue do que pessoas saudáveis. Os resultados ainda não são conclusivos, mas os cientistas adiantam que isso pode ser um bom pontapé inicial para a descoberta de novas curas.
Segundo a médica Cintia Cercato, dá para reduzir bem o consumo do ingrediente eliminando refrigerantes e sucos adoçados e restringindo drasticamente os alimentos industrializados. Além disso, reserve os doces para ocasiões especiais - como fins de semana - e, em casa, troque, tanto para adicionar em bebidas como para preparar guloseimas, o açúcar refinado por versões mais saudáveis, como o mascavo e o orgânico. “Têm o mesmo efeito sobre o corpo e calorias quase iguais, mas oferecem mais benefícios”, diz Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz, em São Paulo.
 

VEJA AGORA SUBSTITUTOS SEUS PRÓS E CONTRAS

ASPARTAME E CICLAMATO
São sintéticos e, por causa da alta quantidade de compostos químicos, há limites no consumo. “Recomendam-se, no máximo, dois saquinhos de 0,8 grama por dia”, diz Celso. O poder adoçante supera muito o do açúcar; daí ser mais fácil seguir a recomendação de ingerir com moderação. Mas há controvérsias em torno de seu uso devido a possíveis efeitos colaterais, como dor de cabeça e até câncer (embora nenhuma pesquisa confirme isso).
 
ESTÉVIA
O adoçante é derivado da planta de mesmo nome, típica da América do Sul. É o mais indicado, pois tem origem natural. Também tem poder diurético e auxilia na regulação da pressão arterial. Não há limite máximo para o consumo, mas fique atenta: em grande quantidade, pode conferir sabor levemente amargo aos pratos.
 
AÇÚCAR ORGÂNICO
Não tem nenhum agente químico envolvido no processo de produção, ou seja, a cana e o solo são cultivados sem aditivos ou fertilizantes sintéticos. Seu poder adoçante é similar ao do açúcar refinado, e o consumo recomendado é também de até 5 colheres de chá por dia. Preste atenção no rótulo, pois esse tipo de produto precisa ter um selo certificando sua origem.
 
AÇÚCAR DE BETERRABA
É produzido da mesma forma que o açúcar tradicional, mas vem da beterraba. Contém mais frutose (o da cana é rico em glicose) e é mais famoso na Europa, onde o clima ameno facilita o desenvolvimento dessa planta. O indicado é ingerir 5 colheres de chá por dia, no máximo.
 
AÇÚCAR MASCAVO
Também é extraído da cana, mas não passa pelo processo de refinamento, o que faz com que mantenha grande parte dos seus nutrientes, como cálcio, magnésio e potássio. Tem quase o mesmo número de calorias que o refinado e seu consumo deve, do mesmo modo, girar em torno das 5 colheres de chá diárias.
 
MEL
É um pouco menos calórico do que o açúcar: são 16 calorias em 1 colher de chá ante as 20 do açúcar. Também é mais saudável, já que é rico em potássio, cálcio e nas vitaminas B e C. Ainda há estudos comprovando que ele fortalece o sistema imunológico e reduz o colesterol. Consuma até 3 colheres de sopa por dia.
 
ALFARROBA
Uma vagem é a origem do pó de sabor similar ao do cacau. É um substituto do chocolate, mas também pode ser usado como adoçante em receitas, pois tem açúcares naturais, como sacarose e frutose, mais saudáveis que o refinado, além de vitaminas e fibras. Utilize 5 colheres de chá do pó.
 
OLHO VIVO NAS VERSÕES DIET E LIGHT
Não é porque o produto traz essas palavras mágicas que você pode consumi-lo à vontade. Para começar, nem tudo que é diet é livre de açúcar, o nome indica apenas que é isento de algum ingrediente, talvez até gordura ou glúten. Já os itens light apresentam redução de 25% das calorias ou, então, de alguma substância da composição, que pode ser sal ou carboidrato. Assim, leia com atenção o rótulo. “Às vezes a versão diet ou light é até mais calórica do que a normal”, diz o nutrólogo Celso Cukier. Ainda que seja mesmo livre de açúcar, cuidado. Ao ingerirmos um alimento desse tipo, nosso corpo se prepara para receber algo doce e libera insulina. Como o açúcar não vem, ele responde de duas formas: desacelera o metabolismo para economizar energia, acumulando gordura, ou provoca um desejo ainda maior por açúcar para compensar a frustração.
 
Fonte: claudia.abril.com
Por: Bruna Bittencourt e Isabella D’Ercole

 

29 de abril de 2013

A IGREJA CATÓLICA EXCOMUNGA PADRE POR APOIAR HOMOSSEXUAIS


 
A decisão da excomunhão foi divulgada pela Diocese de Bauru num comunicado publicado em seu site. O texto é assinado pelo Conselho Presbiteral Diocesano, formado por dez sacerdotes da cúpula do órgão.
Conhecido por contestar os princípios morais conservadores da Igreja Católica, Roberto Francisco Daniel, 48, o padre Beto, realizou suas últimas missas neste domingo (28), em duas igrejas que ficaram lotadas de fiéis em clima de comoção.
Com a excomunhão, ele não pode participar de nenhuma cerimônia do culto católico, celebrar ou receber sacramentos, não pode mais batizar ou ser batizado, casar-se ou realizar um casamento, confessar-se ou ouvir confissões, por exemplo, nem exercer cargos eclesiásticos.
Como membro desligado da Igreja Católica, ele também não recebe mais os benefícios dos cargos que tenha exercido, como pensão.
Ele havia recebido prazo do bispo de Bauru, Caetano Ferrari, 70, para se retratar e “confessar o erro” cometido em declarações divulgadas na internet nas quais afirma que existe a possibilidade de amor entre pessoas do mesmo sexo, inclusive por parte de bissexuais que mantêm casamentos heterossexuais.
Padre Beto também questiona dogmas católicos e chama a atenção pelo estilo. Fora da igreja, usa piercing, anéis, camisetas com estampas “roqueiras” ou com a imagem do guerrilheiro comunista Che Guevara e frequenta choperias.
Após o ultimato, o religioso anunciou que iria se afastar de suas funções religiosas, mas disse que considerava a hipótese de voltar um dia.
“Se refletir é um pecado, sempre fui e sempre serei um pecador”, afirmou. “Quem disse que um dogma não pode ser discutido? Não consigo ser padre numa instituição que no momento não respeita a liberdade de expressão e reflexão”.
Nesta segunda-feira de manhã, ele tentou entregar o pedido de afastamento, mas foi informado sobre a excomunhão.
No comunicado, a diocese afirma que “uma das obrigações do bispo diocesano é defender a fé, a doutrina e a disciplina da igreja” e que, por isso, o padre “não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a santíssima eucaristia), pois está excomungado”.
O bispo convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico e o nomeou como juiz instrutor para tratar a questão e aplicar a “Lei da Igreja”. A partir da decisão da excomunhão, o juiz instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical”.
Ainda segundo o comunicado, o bispo tenta há muito tempo o diálogo para “superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação”. Segundo a diocese, todas as iniciativas foram esgotadas. O juiz instrutor teria tentando mais uma vez o diálogo com o padre, mas Beto reagiu agressivamente e recusou a conversa, afirma a diocese.
Ainda segundo o comunicado, o padre “feriu a Igreja” ao fazer as declarações e ao negar “obediência ao seu pastor”, o que resulta “no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos”.
A assessoria de imprensa da diocese informou que após a decisão nenhum pronunciamento será feito pelo bispo ou padres da diocese. O silêncio é uma determinação do juiz instrutor do processo.
Ao lado de uma advogada, Padre Beto procurou um cartório para registrar seu pedido de afastamento logo após ser informado sobre a excomunhão.
“Ainda bem que não tem fogueira”, disse ao comentar de forma irônica a decisão do bispo. Padre Beto afirmou ainda que a decisão não vai mudar nada em sua vida, pois já havia decidido pelo afastamento da Igreja.

VEJA A ÍNTEGRA DO COMUNICADO DA DIOCESE DE BAURU:
É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de cinco membros do Conselho dos Presbíteros.
O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.
A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.
Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto”.
Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.
Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.
Bauru, 29 de abril de 2013.
Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.
 

Fonte: folha.uol.com.br/
Cristina Camargo

 

PAUL HENRY GINGERICH UM MENINO DE 12 ANOS JULGADO COMO ADULTO POR ASSASSINATO SERÁ TEMA DE DOCUMENTÁRIO

A história do adolescente Paul Henry Gingerich será tema de um documentário do cineasta Zara Hayes, que deverá ser exibido no canal britânico Channel 4, na próxima semana. Aos 12 anos de idade, Paul foi julgado como adulto e condenado a 25 anos de prisão por sua participação na morte do padrasto de um amigo, em 2010.
O jovem vivia em Enchanted Hills, no Estado norte-americano de Indiana, onde, em circunstâncias extremas, crianças a partir dos 10 anos podem ser julgadas e condenadas em tribunais para adultos. No entanto, casos como esse são muito raros e Paul continua a ser um dos adolescentes mais jovens a ser julgado dessa forma, segundo informações do tabloide Daily Mail.
Paul planejava fugir com outros dois garotos, um rapaz de 15 anos chamado Colt Lundy e outro menino de 12 anos de idade, identificado apenas como Williams. Colt Lundy teria dito aos amigos que seu padrasto, Phil Danner, de 49 anos, nunca permitiria a fuga, e por isso eles teriam que matá-lo primeiro.
Lundy entregou a Paul uma arma carregada e os dois esperaram por Danner na sala de sua casa. Williams se recusou a entrar e permaneceu do lado de fora.
Em sua primeira confissão, Paul descreveu o que aconteceu em seguida: “Phil virou a esquina e então ele (Colt) atirou nele. Eu me assustei e fechei os olhos, me virei e atirei também”.
Nos documentos judiciais consta que Paul disse à polícia que ele foi junto até o local do crime, mas que não acreditava que seu amigo estava falando sério sobre a morte de seu padrasto.
Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Apelações de Indiana rejeitou a revisão da sentença de Paul, mas ordenou uma nova audiência para determinar se o caso deve ser julgado novamente em um tribunal juvenil.
Se o tribunal decidir que Paul deve continuar sendo julgado como adulto, devido à gravidade do crime, ele pode ter a pena aumentada para 65 anos de prisão, ou seja, ele permanecerá preso até os 77 anos.
Por enquanto, Paul deve passar os próximos três anos em uma instituição juvenil, antes de ser transferido para o sistema prisional comum. Sua advogada, Monica Foster, disse que tem “conhecimento do sistema prisional de adultos no Estado de Indiana, e eu não deixaria meu cachorro lá por uma semana, muito menos uma criança de 12 anos de idade”.
O jovem está frequentando a escola dentro da prisão juvenil, cinco dias por semana, trabalha duro e se comporta bem, na esperança de que isso contribua para a revisão da sua sentença. Seus professores o descrevem como um modelo e um dos mais comportados na instituição.
O pai de Paul disse que “nunca quis que ele (o filho) saísse impune. Ele cometeu um crime e eu não quero que as pessoas passem a vê-lo como uma vítima, porque Phil Danner foi a única vítima neste caso. Mas você não deve julgar uma criança com adulto”.
 
 
Segundo Paul, ele amadureceu “mais rápido do que outras crianças da mesma idade. Estou começando a pensar antes de agir mais e não ser tão impulsivo. Agora eu sou mais grato pelo que eu tenho”. 

 


Fonte: noticias.r7.com/

MORRE O COMPOSITOR E ZOÓLOGO PAULO VANZOLINI


O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini, de 89 anos, morreu no final da noite deste domingo (28). Ele estava internado desde quinta-feira (25) na Unidade de Terapia Intensiva do Einstein com pneumonia grave. A causa da morte não foi informada pela família.
O enterro de Vanzolini deverá ocorrer nesta tarde no Cemitério da Consolação, no Centro da capital. A família não precisou o horário. Velório e enterros são fechados ao público.
Nascido em abril de 1924, Paulo Vanzolini é autor de composições clássicas como “Volta por cima”, “Ronda”, “Praça Clóvis” e “Na boca da noite”. Suas canções foram interpretadas por grandes nomes da MPB, como Miúcha, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Inezita Barroso.
O autor também tem carreira acadêmica renomada. Formado em Medicina no Brasil e com doutorado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. Em 2008, doou o acervo de sua biblioteca, com mais de 25 mil itens – incluindo obras raras, periódicos e mapas – ao museu. Segundo o governo de São Paulo, o valor do acervo é estimado em US$ 300 mil. Foi premiado pela Ordem Nacional do Mérito Científico com a classe Grã-Cruz por sua contribuição na área das Ciências Biológicas. Pelo mesmo motivo, recebeu também um prêmio da Fundação Guggenheim, de Nova York.
A vida dupla de compositor e cientista de Vanzolini foi tema de documentário “Um homem de moral”, de 2009. A obra do cineasta Ricardo Dias registra os preparativos para um show realizado em 2003 no Sesc Vila Mariana. Com o mesmo diretor, Vanzolini filmou outros dois documentários, ambos sobre sua vida na área científica.
Entre suas publicações estão “Tempos de cabo” (1981) e “Lira” (1952). A discografia conta com discos como “Onze sambas e uma capoeira”, de 1967, com 12 composições interpretadas por artistas como Chico Buarque, Adauto Santos, Luiz Carlos Paraná e Mauricy Souza e com arranjos de Toquinho. Outro álbum lançado por Vanzolini é “Por ele mesmo”, que saiu em 1981 e foi o primeiro no qual ele também cantou.
 
Fonte: g1.globo.com/

MULHER BOCÃO

 
Essa é Kristina Rei, uma jovem de 23 anos, esteticista de São Petersburgo (Rússia). Ela passou a ser considerada a mulher mais “BOCUDA” do mundo ao injetar 300 ml de silicone nos lábios e entrar para o Guinness Book, o Livro dos Recordes. À esquerda, Kristina antes da transformação.
Corajosa!!

28 de abril de 2013

CURIOSIDADES CIENTÍFICAS SOBRE A AMIZADE



FALAR MAL É O MELHOR NEGÓCIO
Se você estiver sem amigos, aí vai a primeira dica: falar mal dos outros é a melhor maneira de fazer amizade. É verdade! Pesquisadores americanos pediram a algumas pessoas para contar como nasceram as amizades mais fortes e como agiam, quando estavam juntos, em relação às outras pessoas (a tendência mais forte era falar mal do pessoal ao redor). Num teste final, perceberam ainda que as chances de você gostar de alguém aumentam quando os dois lados fazem os mesmos comentários sobre a vida alheia.

 
UM POR TODOS E TODOS POR UM
Não adianta: inimigo do seu amigo só pode ser seu inimigo. Pessoas que dividem a mesma opinião negativa sobre alguém se sentem muito mais próximas. Segundo outra pesquisa americana, isso acontece porque dividir uma mesma opinião ruim acaba com aquele climão do primeiro encontro, quando, geralmente, as pessoas escondem seus defeitos. Falar mal sobre a mesma pessoa gera uma espécie de “subjetividade familiar”.

 
PROXIMIDADE MÍNIMA
Se você não quiser deixar uma amizade morrer precisa manter contato. E isso exige tanto assim de você. Segundo pesquisa da Universidade de Notre Dame e da Pontífica Universidade Católica do Chile, se você quiser manter um amigo bem próximo, terá de ligar a ele pelo menos uma vez a cada 15 dias. E nunca, nunca deixe de retornar as ligações.

 
EMPATIA
Se cumprir esse trato implícito, vocês podem ser bons amigos. E compartilhar sentimentos – e bocejos! Sim, bocejo é uma demonstração de empatia. Durante um ano, pesquisadores da Itália saíram pelas ruas para observar e conversar com pessoas. E perceberam que entre amigos e parentes o bocejo é contagiante. Segundo a pesquisa, quando não há amizade, a pessoa até vê o bocejo da outra, mas não se deixa levar.

 
UM MILHÃO DE AMIGOS
Não, nem você, nem o Roberto Carlos vão ter um milhão de amigos. Existe um número máximo, postulado pelo antropólogo Robin Dunbar. Segundo pesquisa do antropólogo, nosso cérebro não dá conta de memorizar e manter laços com mais de 150 pessoas.

 
AMIGO NÃO TEM PREÇO
Tudo bem se você não chegar nem perto dos 150 amigos. Só o fato de ter algum amigo já vale a pena. Muito a pena: quase 240 mil reais por ano. Segundo uma pesquisa da Universidade de Londres, esse é o preço pelo bem-estar que seus amigos trazem.

 
 
Fonte: Revista superinteressante
Por: Carol Castro

NA AUSTRÁLIA CONVIVER COM AVÓS ESTÁ PRESTES A SE TORNAR COISA DO PASSADO



A Austrália pode estar indo em direção a uma geração de “netos órfãos”. As tendências sociais estão transformando avós em uma instituição ameaçada de extinção.
Coda vez mais um número crescente de mulheres atrasam o parto até seus 30 e 40 anos, ou seja, mais pessoas estão se tornando avós numa idade mais avançada, o que limita a sua capacidade de cuidar dos netos.
Em 2011, o Australian Bureau of Statistics informou um recorde de 12.800 bebês nascidos de mulheres com mais de 40 anos, contra apenas 7.100 com a idade média das mães australianas que é em torno de 30.
A mãe de 40 anos de idade, que tem que esperar para ter um filho, seus pais terão de 70 a 80anos de idade.
Psicólogos afirmam que: “A realidade é que a tendência da maternidade tardia é susceptível a alterar o papel de avós e de como eles interagem com seus netos”.
Cuidar e interagir com um bebê ou criança é geralmente muito mais desgastante fisicamente para alguém em seus 70, 80 e 90 anos, do que aos 50 ou 60 anos.
“Ao invés de freqüentes visitas face-a-face, avós contemporâneos - especialmente aqueles que vivem no exterior ou interestadual - terão que utilizar tecnologias como Skype e Facebook para interagir com os seus netos”, afirmam os especialistas.
Embora as mulheres não devam se sentir pressionadas a ter filhos mais cedo, elas devem entender que atrasar o parto pode colocar as limitações em seus próprios pais.
“Os pais precisam continuar a tomar a decisão que for melhor para eles, mas eles tem que entender, ao mesmo tempo que se demora a ter filhos, limita-se a ajuda que eles podem esperar dos avós”, disse uma psicologa.
Por este motivo, criou-se um serviço online que combina famílias australianas na necessidade de “avós substitutos”.
Cate Kloos, que lançou o serviço no ano passado para encontrar avós substitutos para seus dois filhos, disse que está desesperada para recrutar mais avós para atender a demanda das famílias. “Temos montes de famílias cadastradas, mas poderíamos ter muito mais se houvesse mais avós”. “Recebemos e-mails de famílias interessadas, quase todos os dias, mas temos que dispensá-los. Há definitivamente uma enorme demanda de famílias”.
Cate Kloos afirma que seus filhos Amelie, 5 e Luca, 3, agora tem uma avó substituta. “É muito bom porque ela vive apenas duas casas depois da nossa, para que possamos vê-la regularmente, ela se tornou parte da família”, disse a Sra. Kloos.


news.com.au/

FRASES FAMOSAS QUE JAMAIS FORAM DITAS


Circulam por aí frases jamais ditas e não raro atribuídas a alguém que não seu autor. O que produz algo insólito: pode acontecer que a frase mais conhecida de um autor não seja de sua autoria.
É o caso do recente chiste de Obama, que teria chamado Lula de “o cara”. O equívoco foi consagrado pelo retratado e seus marqueteiros, sequiosos de fama e fortuna e, no fundo, movidos por aquilo que Nelson Rodrigues chamava de “complexo de vira-lata”. Não há nada que encante mais a brasileiros – rendendo popularidade – do que elogios vindos do exterior.
Obama não disse que Lula é o cara. Referiu-se a ele como “my man” – em português, algo como meu chapa. No entanto, para todo o sempre será repetido que Obama o chamou de o cara. Pegou, não tem jeito, não desgrudará jamais.
O mesmo se deu com a frase que todos pensam ter ouvido no filme Casablanca: “Play it again, Sam.”. A verdade é que essa frase não é dita no filme. Ilse (Ingrid Bergman) diz: “Play it once, Sam, for old time sake. Play it, Sam. Play As Time Goes By”.E Rick (Bogart) pedirá a Sam: “You played it for her, you can play it for me.
Como se vê, a versão é bem melhor do que o fato. “Play it again, Sam” tem a força dos diálogos fulminantes, contundentes, definitivos. Por isso a frase consagrou-se e todos juram que a ouviram.
Quando Jânio Quadros renunciou, em agosto de 1961, talvez depois de uma dose mal calculada de Johnny Walker, teria dito que fora levado àquele ato por “forças ocultas”. Ótima expressão, mas, ainda que Jânio fosse cultor de um vocabulário rebuscado e pedante, ou por isso mesmo, não a cunhou. E tentou desmentir, diga-se, sem sucesso. Consagrou-se a expressão forças ocultas, bem melhor, aliás, do que tais “forças terríveis” que Jânio de fato usou.
O mesmo acontece com certas interpretações dadas como definitivas. Arthur Clark, em 2001, uma odisséia no espaço, deu ao computador da história o nome de HAL. Os paranóicos de plantão, imaginando conspirações por toda parte, sacaram a exegese perfeita: seria uma referência à IBM, o monstro multinacional da época, pois o nome HAL é formado pelas letras que no alfabeto antecedem as letras IBM. De nada adiantou Arthur Clark desmentir, por escrito ou em entrevistas diversas, explicando que HAL significava apenas Heuristic Algorithmic. Consagrou-se, não há o que fazer. O próprio Clark cansou de desmentir. Desconfio que no fundo aceitou a versão.
Há equívocos muito antigos, vindos do século XVI, como a frase “Mateus, primeiro os teus”. É citada como sendo da Bíblia. Não é. Aliás, é pouco compatível com o ideário altruísta da religião. A explicação do equívoco está num livrinho de João Ribeiro, Frazes feitas, de 1901, onde ele diz que se trata de uma criação popular moldada sobre o vocábulo medês (mesmo): “começar por si medês a caridade”. Mas Ribeiro lembra que Mateus, antes de se converter, teria sido agiota. Logo, a invenção popular pode ser a melhor.
O general De Gaulle, quando da Guerra da Lagosta entre França e Brasil, teria dito que o “Brasil não é um país sério”. Se não disse, deveria ter dito, pois de qualquer forma a frase se consagrou. É claro que ele desmentiu – mas quem leva a sério desmentidos de políticos? O fato é que a frase, apoiada no mesmo complexo de vira-lata que habita corações e mentes de brasileiros, ficou para sempre.
Por fim, um exemplo clássico. Quando se fala em Sherlock Holmes, há sempre quem dispare a frase perfeita: “Elementar, meu caro Watson”, que não consta de nenhum livro de Connan Doyle, o criador de Sherlock Holmes. Aliás, sendo o narrador das aventuras de Sherlock, o doutor Watson não daria essa mancada. Foi inventada pelo cinema e, tire-se o chapéu, é ótima. Doyle assinaria.
 
Fonte: criaredicoes.com.br/
Por: Roberto Gomes

POLÍTICO BRASILEIRO É TÃO BONZINHO...



O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, anunciou neste domingo em Jerusalém Oriental a doação de uma quantidade de arroz suficiente para cobrir as necessidades de todo o ano da agência da ONU de ajuda aos refugiados palestinos, a UNRWA.
“Este arroz vem do Rio Grande do Sul e vem principalmente dos assentamentos da reforma agrária”, disse Genro em entrevista coletiva em uma escola administrada pela UNRWA no campo de refugiados palestino de Shuafat, estabelecido em 1965 e o único nos limites do distrito municipal de Jerusalém marcados por Israel.
A doação, de 11,5 toneladas do grão, foi anunciada por Genro ao lado do comissário geral da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Filippo Grandi, em uma mesa sobre a qual havia um saco de arroz com a inscrição “Presente do Brasil”.
O governador continuará sua agenda de trabalho de hoje em Ramala com uma reunião com o ministro palestino de Agricultura, Walid Asaf, com quem assinará um documento de cooperação, e com o chefe do governo interino da ANP, Salam Fayyad. De amanhã a quarta-feira, Genro estará em Israel, onde se reunirá com empresários e o ministro de Economia e Comércio, Naftali Bennett, e fará uma visita ao Museu do Holocausto (Yad Vashem).
Fonte:terra.com.br
 

BACANA! É O BRASIL DO PÃO E CIRCO
A pergunta é: Será que na agenda desse tal GENRO está o nosso Nordeste? Ah! Acho que não... nordestino não é gente! Nordestino só é gente na hora de votar. Nada contra Palestina, África, ou o raio que o parta. O que me deixa indignada é que nem esse Genro e nem outros por ai estão se importando com o povo nordestino que está morrendo de sede, fome e perdendo seus rebanhos. Aposto que no próprio Rio Grande do Sul tem muita gente precisando desse arroz. Esses políticos brasileiros são ILÁRIOS!!
 
ESSE POVO PRECISA DE UM POUCO DO SEU ARROZ SENHOR TARSO GENRO. ISSO AQUI É REAL NÃO É CENA DE NOVELA NÃO. CUIDE DOS SEUS PRIMEIRO, PARA DEPOIS IR QUERER APARECER LÁ FORA.









 
IMAGENS RETIRADAS DO BANCO DE DADOS DO GOOGLE. PARABÉNS AOS AUTORES QUE REGISTRARAM ESSAS CENAS REAIS E COTIDIANAS NUM PEDAÇO DE UM PAÍS ONDE SEUS DIREGENTES ESQUEÇEM SEU PRÓPRIO POVO.
 
Rosélia Santos

27 de abril de 2013

AS CUTÍCULAS DAS UNHAS NÃO DEVEM SER RETIRADAS

Um dos motivos que levam inúmeras mulheres toda semana aos salões de beleza é o incômodo com o crescimento das cutículas e sua ansiedade para tirá-las e ter as unhas bem feitas. O que muitas pessoas desconhecem é a importância desta para a saúde ao atuar como camada de proteção. Mas antes vamos entender sua estrutura: “A unidade ungueal é composta pela dobra ungueal proximal, uma extensão da pele dos dedos que forma uma dobra que se estende superficialmente em relação à matriz da unha. A cutícula é a camada córnea da dobra ungueal proximal, ficando aderida à unha e serve para proteger a matriz. Na falta dela, é frequente ocorrer inflamações na região”, esclarece a Dra. Maria Paula Del Nero, especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Academia Americana de Dermatologia e da International Academy of Cosmetic Dermatology (SP).
Como camadas de tecido liso que tem a função protetora das raízes das unhas, a ausência das cutículas faz com que a pele da região do dedo se fragilize. Segundo Maria Helena Soares (SP), manicure há mais de 40 anos e que recentemente lançou sua própria marca de esmaltes – Maria Helena Misturinhas Limitadas, ao retirar as cutículas, esta passa ser menos eficaz no seu trabalho de manter os vírus e outros micróbios longes da corrente sanguínea, deixando a pessoa totalmente exposta a bactérias e inflamações. “Mesmo este sendo o fator essencial da minha profissão, acredito muito no tratamento e na higienização das unhas, por isso, não acho necessária a retirada total da cutícula. Às vezes existe um excesso que precisa ser retirado, com muito cuidado, deixando a unha mais limpa e certamente mais bonita para esmaltar”, acredita.
Quando perguntamos sobre os problemas que podem surgir com a retirada das cutículas, a Dra. Maria Paula é clara: “A remoção das cutículas pode levar a infecções nas unhas, que podem causar até a perda definitiva da mesma. As unhas não são muito suscetíveis às infecções por fungos, mas podem ocorrer com grande facilidade quando estão danificadas por traumas ou até mesmo por manipulações da unha e da cutícula. Alergias, doenças bacterianas, fúngicas (onicomicose), virais (verrugas) e hepatites B e C podem ser contraídas pelas unhas. Quando o material é esterilizado adequadamente, evita-se a contaminação ou transmissão destas, porém, com a retirada da cutícula, ficamos mais expostas a um possível contágio no dia a dia”, afirma.
Afinal, tirar ou não as cutículas? Para a Dra. Ana Célia Xavier, dermatologista do Hospital São Camilo (SP), por se tratar de uma estrutura protetora, o mais adequado é não retirá-la por completo, ou seja, somente parte desta, o excesso que gera incômodo. “Empurre-as com uma espátula de forma delicada para não machucá-las. Para manter as cutículas sempre com boa aparência, recomendo o uso de ceras ou hidratantes próprios para essa finalidade”, orienta a médica. A podóloga Dina Souza do Studio de Beleza Sonia Nesi (RJ) também recomenda o uso de complexos redutores de cutículas que empurram a cutícula sem retirá-la, além de protegê-la, hidratá-la e reduzir sua espessura. A manicure Maria Helena finaliza ressaltando a importância da hidratação nas mãos: “Hidratar as mãos sempre que possível é fundamental. A cada dois dias, aplique um hidratante específico para cutículas, que retardam seu crescimento e nutrem com tanta eficiência que parece que foi retirada”.

 

Fonte: corpoacorpo.uol.com.br/
Por: Monique Zagari Garcia

 

PADRE APOIA HOMOSSESUAIS E ANUNCIA AFASTAMENTO DA IGREJA CATÓLICA


 
Roberto Francisco Daniel, o padre Beto, de Bauru, interior de São Paulo, anunciou na manhã deste sábado em uma entrevista coletiva à imprensa, seu afastamento dos ministérios sacerdotais da Igreja Católica. Padre Beto, tomou tal atitude depois de um pedido público de retratação feito pela Diocese local sobre declarações dele contrárias à Igreja em redes sociais. Nos vídeos, o pároco opina sobre assuntos considerados polêmicos pelos fiéis católicos como bissexualidade, infidelidade, além de avaliar os próprios costumes da Igreja.
“Não tenho do que me redimir e muito menos a quem ou do que pedir perdão de tudo aquilo que eu fiz e do que eu declarei na internet. Se refletir é um pecado, eu sou um pecador. Sempre serei um pecador e não vou negar a minha postura de pecador”, disse Padre Beto.
Na próxima segunda-feira, prazo final estipulado pelo bispo Dom Frei Caetano Ferrari para que o padre se manifestasse, ele pretende entregar uma carta informando oficialmente à Diocese sobre a decisão. O sacerdote elencou três principais motivos para seu afastamento, entre eles o de que a Igreja não respeitaria a liberdade de expressão e de reflexão que deveria ser baseado no modelo pregado por Jesus Cristo.
“O modelo que temos a seguir é Jesus Cristo. E esse modelo viveu plenamente essa liberdade e não só isso, fez com que as pessoas refletissem e pensassem por si mesmas”, explica.
Além disso, segundo ele, os sacerdotes são orientados a pregar regras que eles mesmos não vivem e as classificam como ultrapassadas. Ele revela que muitas vezes os padres têm que “fechar os olhos” diante de algumas questões como o uso de métodos contraceptivos usados pela maioria dos casais e condenado pela Igreja.
Ainda em seu pronunciamento para os jornalistas, Padre Beto taxou a Igreja Católica como omissa diante dos problemas sociais. Entre os exemplos citados por ele está a luta dos professores por um salário digno, dos policiais e dos aposentados por melhores remunerações, além do sistema penitenciário brasileiro que, na avaliação dele, não exerce a principal função que é a de recuperar pessoas excluídas da sociedade.
 “Um país que não prioriza sua educação é um país que não tem futuro. A Igreja deveria ser uma força ética em prol da educação. Nós temos diversos problemas em que a Igreja deveria bater de frente. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) deveria ter uma postura firme diante do Congresso Nacional, que leva tanto dinheiro que é nosso e faz muito pouco pela sociedade”, avalia.
Aos 48 anos, padre Roberto Francisco Daniel foi ordenado em setembro de 1998. É formado em Radialismo (pelo Senac-SP) em Teologia pela Universidade Estadual Ludwig-Maximilian de Munique, na Alemanha, além de Direito pela Instituição Toledo de Ensino (Ite) e História pela Universidade do Sagrado Coração (USC) ambas em Bauru. Ele continuará sendo professor universitário e vivendo em Bauru.
Padre Beto revela estar decepcionado com a repressão sofrida por parte da Diocese local e com a Igreja Católica. Ele diz que esperava apoio por parte do bispo Dom Frei Caetano Ferrari diante de suas declarações e  questionamentos.
 “Ele disse que sou um ‘filho rebelde’. Ele é meu bispo e não meu pai. Pai eu só tive um. Esperava que ele me apoiasse que dissesse ‘eu tenho um padre que pensa’, mas não foi isso o que aconteceu”, avalia.
Apesar de pedir afastamento dos ministérios sacerdotais da Igreja, ele explica que continuará sendo padre e seguindo as doutrinas da Igreja Católica. Antes de anunciar sua decisão, ele revela que até cogitou a possibilidade de mudar de Diocese. “Mas isso não iria adiantar, toda a Igreja é assim, pensa assim”.
Admirado por muitos fiéis católicos na região de Bauru, a polêmica gerou comoção e inúmeras pessoas demonstraram apoio ao padre pedindo que ele não deixasse a batina. Questionado sobre a ideia de fundar uma nova igreja ele descarta possibilidade, mas não nega que continuará promovendo encontros religiosos, como grupos de oração. Ele até cogita voltar atrás em sua decisão, mas é taxativo: “só se a Igreja mudar”.
Durante a entrevista, padre Beto avaliou a escolha do cardeal argentino como líder mundial da Igreja Católica. Segundo ele, papa Francisco deverá promover mudanças na Igreja, principalmente quanto a questões burocráticas, mas que dificilmente irão atingir as bases como os dogmas e doutrinas.
 
 
Fonte:terra.com
Por:Talita Zaparolli

UMBUZEIRO: “ÁRVORE SAGRADA DO SERTÃO” ESTÁ AMEAÇADO DE EXTINÇÃO


Foto de Umbuzeiros na região de Flores - PE, Na Serra do Tamboril 
O Umbuzeiro é árvore única no mundo e concorre com criação de animais no nordeste, segundo especialistas. Mas pesquisas e investimentos para aumentar exportação procuram salvar a planta típica do nordeste do país.
Batizado pelo escritor brasileiro Euclides da Cunha (1866 - 1909) como a “árvore sagrada do Sertão”, o umbuzeiro corre risco de extinção na sua terra natal, o semi-árido brasileiro (nordeste). Devido a esse alerta feito por especialistas, organizações locais e nacionais trabalham para estimular a preservação e a exportação do umbu, uma planta que só cresce na caatinga, uma paisagem exclusivamente brasileira.
Extrair o fruto dessa planta única no planeta significa uma forma de sobrevivência para muitas comunidades nordestinas. “É uma das únicas fontes de renda para mais de 200 famílias” no âmbito de uma cooperativa no Estado nordestino da Bahia, exemplifica Avay Miranda, gestor de projetos da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Para aumentar a produção de umbu e de outros itens agrícolas típicos da biodiversidade brasileira, a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaça (Coopercuc) quer aumentar as exportações e incentivar negócios sustentáveis com esses produtos.
Em fevereiro deste ano, por exemplo, Apex e Coopercuc assinaram um convênio. A Apex deverá disponibilizar R$ 1 milhão para ações de incentivo aos negócios e exportações. O dinheiro será distribuído à Coopercuc, para cultivar umbu, e a outras cinco cooperativas que trabalham com produtos típicos da região, como castanha do Brasil e de Baru, babaçu e cajá.
A ideia da parceria entre a Apex e as cooperativas é agregar valor aos produtos brasileiros e gerar renda para as famílias beneficiadas, além de contribuir, por exemplo, na conservação do umbuzeiro, explica Miranda, da Apex-Brasil.
O umbuzeiro é considerado uma árvore pequena, com cerca de seis metros de altura. Como não existem relatos sobre a existência da planta em outras regiões do planeta, conservá-la é uma das principais preocupações de quem trabalha com ela.
Na caatinga praticamente não existem novas plantas de umbuzeiro. As espécies encontradas têm mais de 100 anos de idade, segundo o biólogo José Alves, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasp), que estuda o umbuzeiro há oito anos. O pesquisador é taxativo: “O umbuzeiro é uma espécie ameaçada de extinção, embora oficialmente não seja considerada ameaçada pelo governo brasileiro”.
Para o autor do livro A Flora das Caatingas no Rio São Francisco, recém-publicado, o principal problema que ameaça a espécie é a criação inadequada de bodes, cabras e ovelhas no nordeste, região que, segundo o professor, detém o maior rebanho do Brasil. Como muitos animais são criados soltos na caatinga, comem as plantas recém-germinadas, o que faz com que as espécies mais jovens desapareçam.
José Alves aponta que, para evitar a extinção do umbuzeiro, os animais precisam ser mantidos em ambientes mais confinados. O pesquisador ainda alerta que, se as comunidades não mudarem a forma de criação de ovinos e caprinos, o trabalho da Coopercuc, de preservação do umbuzeiro, corre um sério risco: “Do contrário, teremos de escolher se vamos querer comer carne de bode ou provar umbu”, adverte o professor.
Em 2005, a Coopercuc iniciou as exportações de geleias para a França. Depois de atingir outros mercados, como Áustria e Itália, a cooperativa quer ampliar os negócios. “O objetivo é aumentar as exportações para a Europa. A Alemanha é um dos mercados que queremos atingir”, conta o presidente da Coopercuc, Adilson Ribeiro.
Criada em 2004, a Coopercuc tem sede na cidade de Uauá, na Bahia, e reúne 244 cooperados, a maioria mulheres, que produzem doces e geleias à base de frutas nativas do sertão. O envolvimento dos cooperados é um dos motivos apontados para o sucesso da iniciativa. Desde 2005, a cooperativa já exportou para a Europa mais de 15 contêineres. Cada um deles estava carregado com 20 toneladas de geleia de umbu orgânica.
Na opinião de especialistas, o umbu encontra adesão em novos mercados porque tem um sabor exótico: é agridoce e difícil de se comparar com outra fruta. José Alves, da Univasp, sugere que o umbu também seja exportado in natura. Segundo Alves, a região entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) é a maior produtora de frutas para exportação do Brasil. Mas não deve plantar frutas como uva, manga e melancia para exportação: “Sempre defendi que a solução é trabalhar com espécies nativas do semi-árido. O umbu é o principal cartão de visitas, tem a maior potencialidade para se fazer um trabalho de médio e longo prazo”, acredita Alves.
Mas a preservação do umbuzeiro precisa ser impulsionada imediatamente “para que se garanta essa atividade sustentável pelos próximos dez, 20 anos - como acontece com a castanha do Pará e o açaí na Amazônia”, afirma José Alves. Do contrário, a atividade tende a se tornar insustentável e a exportação para países europeus pode ser comprometida ao longo dos anos, avalia o especialista.
 
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