30 de dezembro de 2010

O AMOR NÃO TEM IDADE

Quem nunca ouviu alguém comentar que está velho(a) demais para encontrar alguém.
Quem disse que isso é verdade? Quem já conseguiu prova sobre esse absurdo, sobre esse preconceito, sobre essa visão ridícula da vida? Ninguém!
Essas benditas regras sociais sempre tentando ditar o que se deve ou não fazer e sentir. Inclusive, amar e ser amado, fazem parte dessas regras.
Você só pode amar até uma certa idade. Passou da idade estabelecida por uma sociedade preconceituosa, minha querida, jogue-se no lixo, enterre sua cabeça na areia e morra. Certo? Errado!
É horrível isso. Porém, é verdade, ainda tem gente que pensa assim.
Depois dos quarenta, você não tem mais o direito de viver um grande amor. Imagina só, achar que se tem idade para sentir aquela sensação de gelo nas mãos, de frio na barriga, sensação de que o coração vai explodir ou sair pela boca, só em pensar naquele alguém.
Quando passamos da idade balzaquiana, muitas coisas mudam em nossas vidas, inclusive, o que pensamos sobre o amor verdadeiro. Passamos a perceber que o amor não tem limite de idade. Surge como um raio em nossa vida. Afinal, o amor não escolhe hora nem momento para acontecer, simplesmente, surge e pronto!
E não é porque você se separou, ficou viúva, que terá que ficar sozinha e se fechar por medo ou por vergonha para o resto de sua vida, simplesmente por ter mais de quarenta anos de idade.
O amor é sempre permitido e pontual, sempre chega na hora certa e independe de nossos anos vividos.
Inúmeros são os benefícios do amor para o nosso corpo, para nossa saúde de forma geral, ou seja, mente, pele, humor, sistema imunológico, mental, tudo funciona melhor quando amamos e somos amados.
Então, porque abrir mão das maravilhas que o amor nos proporciona?  
Muitas mulheres tornarem-se reféns de preconceitos e imposições de regras e não se permitem amar e serem amadas, não dando a si mesmas uma nova chance de serem felizes, optando por ficarem sozinhas para dar satisfação a familiares ou à sociedade, ou por acreditarem que estão velhas para o amor. 
O mais triste em tudo isso é que muitos casais deixam de viver um grande e lindo amor por medo ou vergonha do que os outros vão pensar.
Pensar ou dizer, os outros vão fazer de qualquer maneira, essa é que é a verdade. O que vai acontecer é que, se você continuar a pensar nas outras pessoas, a sua felicidade não irá se realizar e o mundo continuará exatamente igual. Então, esqueça o que o resto do mundo vai pensar... e viva.
Permita-se viver suas emoções sem se incomodar com as outras pessoas. Assegure o seu direito de fazer o que lhe é permitido de forma individual. Assim, toda vez que pensar em se fazer esta pergunta ‘estou velha para isso ou aquilo’? Pense que se isso fosse uma verdade, este tipo de questionamento não viria a sua mente. Entendeu?
Que tal começar a pensar em você? Até porque este tipo de permissão só você pode dar a si mesma, este aval não poderá vir de outros.
Se hoje você está velha, amanhã como estará? Mais velha ainda. Portanto, não espere para ser feliz amanhã. Vivencie o que está pulsando dentro de você hoje e não fique surpresa se for mais feliz aos quarenta ou mais do que foi aos vinte ou menos. 
Não se pode ter pressa nem hora certa para o amor. O amor é vida, é prazer, é doação e essência de vida. Portanto, deixe que esse sentimento aconteça, não tente entender, esconder, envergonhar-se, apenas sinta.
Fique bela. Aposte em sua autoestima, aposte no sexo, na sua sensualidade, aposte na sua liberdade de escolha, nas suas vontades e desejos.
Na verdade, aos vinte anos lutamos para aprender, aos quarenta já estamos aptas a dar aulas. Aos vinte e poucos, morremos de ciúmes, brigamos e esperneamos. Aos quarentas, optamos pelo diálogo e resolvemos qualquer situação. Com isso, aprendemos a trocar a insegurança pela consciência e passamos a valorizar muito mais as qualidades de quem amamos, pois, não temos mais aquela ilusão de que o parceiro é a perfeição em pessoa.
Isso, podemos chamar de experiência, que é o ponto forte de quem está nesta nova fase de vida. Assim, conseguimos seguir nossa trajetória de vida, valorizando cada fase.
Portanto, FÊMEA... O amor combina com você, combina comigo, combina com essa, aquela e com todas as mulheres de qualquer idade. Bjussssss

29 de dezembro de 2010

NÃO TE AMO MAIS


Clarice Lispector

Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...

Obs.: Agora leia de baixo para cima.

22 de dezembro de 2010

PRECONCEITO - Um Câncer que devora o mundo II

O que é preconceito? O que ele produz? E como se configura? Como a própria palavra demonstra, preconceito seria uma opinião formada antes mesmo de ter um conhecimento adequado. Ele é um juízo desfavorável.
No entanto, toda e qualquer atitude que foge dos ‘padrões’ de uma sociedade, pode ser entendida como preconceito. Tais atitudes podem ser de natureza racial, social ou sexual. Independente de sua forma ou natureza, o preconceito sempre leva à discriminação, à marginalização e à violência.
O preconceito social - que bem poderia ser chamado de ignorância social - se configura quando alguém julga outra pessoa por suas atitudes, argumentando que tal atitude faz parte de certa classe social, da qual, esta pessoa não pertence. É muito comum, os ricos discriminarem as pessoas de classes sociais menos favorecidas. Alguns costumam dizer: ‘eu tenho horror a pobre’ ou ‘isto é coisa de pobre’. Embora essas expressões possam parecer brincadeira de mau gosto, são vistas, no campo jurídico, como resultantes do preconceito social.
O preconceito racial, que também é denominado de racismo, se configura como uma violação aos direitos humanos, indo de encontro às disposições contidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 1948, que reafirma que todos os homens são iguais, independentemente, dos traços culturais ou étnicos.
Alguns indivíduos alimentam a convicção de que por apresentarem certas características físicas hereditárias e por manterem determinadas manifestações culturais, são superiores aos outros.
Durante muito tempo, utilizou-se crença da existência de raças superiores e inferiores para justificar a escravidão e o domínio de certos povos sobre outros. Contudo, é oportuno lembrar que não existe raça superior. A raça humana é única, apenas é formada por indivíduos que se diferenciam pela cor, pela cultura, pela riqueza. No entanto, são todos iguais, são todos seres humanos, iguais em direitos e valores. Na realidade, o que existem são grupos diferentes e essa diferença se amplia à medida que determinado grupo passa a possuir um maior desenvolvimento tecnológico.
O preconceito racial existe, principalmente, em relação aos negros. No Brasil, esse tipo de preconceito surgiu ainda no período colonial com a escravidão. Lamentavelmente, embora tenha havido a abolição em 1888, o preconceito em relação aos negros em nosso país ainda é algo muito presente.
Por outro lado, o preconceito sexual é baseado na discriminação, devido à orientação sexual do indivíduo. Com muita freqüência, os noticiários mostram casos de homossexuais e bissexuais que são agredidos moralmente e até fisicamente, sob o argumento de que não são ‘iguais’ aos seus agressores e que constituem uma parte ‘suja’ da sociedade.
Essa triste realidade é muito comum no nosso país. O caso mais recente de repercussão nacional tem como vítima Robson de Oliveira Lima, que espaçado na Av. Paulista, no centro de São Paulo, em novembro passado, por três adolescentes e um adulto.
De modo em geral, as mulheres também são vítimas de preconceitos. Este tipo de preconceito denomina-se machismo e é resultado do antigo papel atribuído às mulheres, que eram ‘educadas’ para serem donas de casa e nunca para serem pessoas ativas na sociedade. Em pleno século XXI, quando se vive a chamada sociedade da informação, em vários grupos sociais ainda subsiste o pensamento machista e nestes espaços sociais a mulher ainda é vista como uma extensão da propriedade do homem.
Nas últimas décadas, em várias partes do mundo, até mesmo no tradicional Oriente, a mulher vem cada vez mais conquistando posição na sociedade, ocupando espaços e postos de trabalhos que, historicamente, eram antes reservados aos homens, e isto tem contribuindo para a redução desse tipo de preconceito.
No entanto, um tipo de preconceito que vem sobrevivendo ao longo dos séculos é aquele que diz respeito à religião. Desde os primórdios de sua história, o homem descrimina e até mata seu semelhante por motivos religiosos como se Deus pudesse variar de crença em crença, à semelhança da ignorância humana que muda e até se amplia entre determinados indivíduos.
No passado, tivemos guerras por motivos (lê-se preconceitos) religiosos. Assim foram as Cruzadas, bem como as reações dos reis católicos europeus ao avanço do protestantismo a partir do final do século XVI. Milhões de serem humanos foram mortos. Crianças, jovens e mulheres forma trucidados em nome de Deus, Jeová e Alá, pronúncia que variava segundo a crença do indivíduo que segurava a espada.
Na atualidade, o maior exemplo deste tipo preconceito são os conflitos no Oriente Médio, nos quais, judeus e islâmicos matam-se uns aos outros em nome da ‘fé’. No Iraque, extremistas matam inocentes quando descobrem que os mesmos não seguem os ‘ensinamentos’ de Alá, com se o mesmo tivesse dito: Matem-se uns aos outros e não amem-se uns aos outros.
Outro tipo de preconceito também bastante comum no mundo atual é o contra pessoas de outra nacionalidade. Aos olhos do mundo, o brasileiro é malandro e desonesto. E isto faz com que nós, os brasileiros, sejamos discriminados em vários países do mundo. A Espanha, por exemplo, não gosta de receber brasileiro. Na Inglaterra, matam-se brasileiros sob a alegação que são confundidos com terroristas. Nós, no Brasil, chamamos os portugueses de burros e esquecemos que o Brasil é fruto da colonização portuguesa, e, que por um processo histórico, herdamos alguma coisa daquela nação.
Frequentemente, criticamos os norte-americanos por sua arrogância, ao mesmo tempo em que tentamos imitá-los em quase tudo, principalmente, no falar, de tal forma que a palavra ‘okay’ é uma das mais utilizadas em nosso idioma. Lá, nos ‘Isteites’, nós, os brasileiros, somos discriminados e explorados, sob vários aspectos.
Independentemente da forma que se manifeste, o preconceito é sempre fruto da ignorância humana. Ele se alimenta do próprio homem. Quanto mais forte ele fica, mais fraca fica a sociedade que permite que tal atitude se amplie. Pois, a mesma germina a discórdia, a desunião e a violência. Era o que ocorria na África do Sul quando vigorava a Lei do Apartheid. E também nos Estados Unidos antes das mobilizações promovidas pelos negros nos inícios da década de 1960, sob os discursos pacifistas de Martim L. King, que teve sua boca ‘calada’ por uma bala.
Creio, que as leis (por mais duras que sejam) e nem mesmo as convenções emanadas pelos organismos internacionais não eliminarão os mais vários tipos de preconceitos alimentados entre os seres humanos. Uma aproximação maior com Deus, o entendimento de que todo ser humano é igual, a aceitação de que a melhor classe social é aquela, na qual, todos possam viver de forma digna e pacífica, constituem, sem sombra de dúvidas, nos mais corretos passos em direção à eliminação de toda e de qualquer forma de preconceito. É o que creio!
Abraços a todos.

21 de dezembro de 2010

ESPAÇO ÚNICO DESEJA A TODOS UM...


Feliz Natal ou Boas Festas e Feliz Ano Novo - Brasil
Feliz NatalPortugal
Bikpela hamamas blong dispela Krismas na Nupela yia i go long yuPapua Nova Guiné
Buone Feste Natalizie Itália
Cestitamo BozicYugoslávia
Chung Mung Giang SinhVietnam
Feliz NavidadArgentina
Feliz NavidadChile
Feliz Navidad y Próspero Año NuevoColômbia
Feliz Navidad y un Venturoso Año NuevoPerú
God Jul, ou Gledelig JulNoruega
Gun Tso Sun Tan'Gung Haw SunChina
Hristos se rodiSérvia
Idah Saidan Wa Sanah JadidahArábia
Idah Saidan Wa Sanah JadidahIraque
Joyeux Noel - França
Kala Christouyenna!Grécia
Kellemes Karacsonyi unnepeketHungria
Linksmu KaleduLituânia
Maligayan PaskoFilipinas
Merry Christmas - EUA, Inglaterra países de língua  inglesa
Natale hilare et Annum FaustumLatim
Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu OlsunTurquia
Nollaig Shona Dhuit, or Nodlaig mhaith chugnat - Irlanda
Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim GodomRussia
Rehus-Beal-LedeatsÁfrica
Sarbatori veseleRomênia
Sawadee Pee Mai Tailândia
Selamat Hari NatalIndonésia
Shenoraavor Nor Dari yev Pari GaghandArmênia
Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto - Japão
Sreken BozhikMacedônia
Sretan BozicCroácia
Sretan Bozic ou Vesele vianoceSlovaquia
Srozhdestvom KristovymUcrânia
Sung Tan Chuk HáCoréia
Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo HristovoBulgária
Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!Holanda
Wesolych Swiat Bozego Narodzenia ou Boze NarodzeniePolônia

Bjussssssssssss

20 de dezembro de 2010

COR DO NATAL - Vermelho e muita ousadia.

Entre no clima do Natal e aposte tudo nos looks vermelhos. Afinal, a cor quente da paixão é tendência forte para o verão - e, cá entre nós, deixa qualquer mulher mais sexy com ares de femme fatale.
Para se ter uma idéia do aval fashion que a cor tem, é que a mesma tornou-se a mais utilizada no mundo da moda. O vermelho é a cor que bota fogo nos looks! Queridinho das celebridades e fashionistas do mundo todo.
Adotar a cor do momento não é difícil. As mais atrevidas podem apostar num look monocromático - vermelho dos pés a cabeça: um vestido clássico mais salto alto mais bolsa ou carteira mais batom. Se você não faz a linha ‘combinandinha demais’ quebre a monotonia da coordenação com acessórios (bolsas e sapatos) em outros tons como preto e nude ou vice e versa: deixe o vermelho para os acessórios. Óculos de sol, jóias e bijoux também entram na brincadeira de ‘aquecer o estilo!’.
Se o figurino todo vermelho não é exatamente o visual que você gosta, misture uma peça da cor com outras cores e estampas. Uma dica? Adote o look navy - bem como pedem os dias de verão. Combine um shortinho vermelho com uma camisa listrada azul e branca - é uma ótima maneira de equilibrar a tendência e incorporar o vermelho no seu guarda roupa sem exagero nenhum.


Boca fatal


De acordo com uma pesquisa publicada recentemente no jornal 'Daily Mail', cientistas da Universidade de Manchester descobriram que os lábios de uma mulher, em um primeiro momento, são a parte mais atrativa de seu corpo aos olhos dos rapazes, especialmente se ela estiver usando batom vermelho ou outra cor forte. Precisa de mais motivos para adotar o vermelho pra já?


TODA MATÉRIA EXCETO AS FOTOS. AQUI.

PARTEIRAS TRADICIONAIS

Nas regiões norte e nordeste do Brasil, principalmente, as parteiras são verdadeiras mães. São mulheres que trazem a vida ao mesmo tempo que salvam vidas, alegrando famílias inteiras. Até pouco tempo, as essas ‘Mães da Pátria’ eram completamente ignoradas. O Programa ‘Trabalhando com Parteiras Tradicionais’, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, tem contribuído para a valorização dessa categoria, que vem superando antigos preconceitos, movidos, principalmente, por muitos profissionais da área médica. Hoje, as parteiras vêm sendo encaradas como profissionais importantes na aplicação de políticas de saúde voltadas para as mulheres. O texto que transcrevo abaixo foi condensado através do livro ‘Parteiras Tradicionais: Mães da Pátria’, resultante da Audiência Pública realizada na Câmara dos Deputados, pela Comissão de Legislação Participativa no dia 31 de maio de 2006, para debater o Projeto de Lei nº 2.354, de 2003.


O SR. PRESIDENTE (Deputado Geraldo Thadeu)

[...] ilustres participantes desta audiência pública, com muita alegria no coração, dou início a esta importante reunião destinada ao debate sobre a situação das parteiras tradicionais no Brasil.
Inicio esta minha breve introdução lembrando fato marcante da história do povo hebreu, ocorrida há mais de 3.200 anos.
O Rei do Egito ordenou às parteiras hebréias, das quais uma se chamava Sifrá e a outra Puá: “Quando ajudardes no parto as hebréias, e  as virdes sobre os assentos, se for filho, matá-lo-eis; mas se for filha, viverá”.
As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como lhes ordenara o Rei; antes, deixaram viver os meninos. Então, o Rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: “Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos?”
Responderam as parteiras ao Faraó: “É que as mulheres hebréias não são como as egípcias; são vigorosas e, antes que lhes chegue a parteira, já deram à luz os seus filhos.”
E Deus fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte.
E, porque as parteiras temeram a Deus, Ele lhes constituiu família.
Essas palavras estão na Bíblia Sagrada, Livro do Êxodo, Capítulo I, versículos 15 a 21.
O Rei egípcio, na tentativa de conter o crescimento do povo hebreu, impôs algo impossível para aquelas que, por suas mãos, trazem a vida ao nosso mundo: a morte das crianças inocentes. Com força, coragem e confiança no futuro, as parteiras hebréias não temeram as conseqüências e se mantiveram fiéis a suas convicções, em respeito à natureza e ao ideal da solidariedade.
Esse exemplo tão distante de nosso tempo ainda nos emociona e nos faz lembrar que a profissão de parteira avança milênios. Ainda hoje, no mundo inteiro, são elas também responsáveis pelo marcante instante do nascimento de um ser humano. Com amor, solidariedade e desprendimento, realizam esse nobre ato por devoção, muitas vezes em lugares longínquos, no meio da noite, onde não há sequer luz e água. Cuidam das grávidas onde não há enfermeiros e médicos.
Neste nosso País de tantos contrastes, a atuação dessas profissionais é fundamental para sobrevivência de mães e crianças que não têm acesso aos serviços institucionais de saúde.
É tempo de acordarmos para a dura realidade cotidiana dessas mulheres. No limiar do século XXI, torna-se imperiosa uma atenção especial por parte do Poder Público. Não há justificativa para deixarmos desassistidas essas heroínas, que vão aonde profissionais de saúde não estão presentes.
O Ministério da Saúde, em março de 2000, criou o Programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais, com vistas a melhorar a assistência ao parto domiciliar. Em conjunto com Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, profissionais da área desenvolvem ações que objetivam qualificar ainda mais as parteiras, dando-lhes condições de exercerem com mais segurança suas atribuições.
Sem dúvida, a criação de um programa que procura qualificar as profissionais deve ser louvada; no entanto, essa é apenas uma etapa da longa jornada que visa dar a essas mulheres condições de trabalho, inclusive remuneração, reconhecimento profissional e dignidade por meio de lei que lhes garanta esses e outros direitos.
[...] A saúde e o bem-estar de nossa população carente, sobretudo aquela que necessita das parteiras para ter seus filhos, requerem ações constantes com recursos que atendam de maneira eficiente e eficaz às demandas desses cidadãos e cidadãs.
Nesse sentido, a aprovação pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei nº 2.354, de 2003, que dispõe sobre o exercício da profissão de parteira tradicional, seria uma resposta justa às demandas urgentes [...].

A SRA. MARIA JOSÉ ARAÚJO

[...] O Ministério da Saúde reconhece o trabalho das parteiras como fundamental, porque entende que em um país como o Brasil todos os profissionais de saúde e as parteiras, que têm experiência de dezenas de anos nessa luta, são importantes para a melhoria da qualidade da atenção ao parto e ao nascimento.
O parto, até o final do século XIX, era predominantemente familiar.
O que encontramos atualmente no Brasil é um modelo de atenção obstétrica hospitalocêntrico e medicalizador, com abuso de práticas invasivas, separação entre mente e corpo e, sobretudo, desprezo pelos relacionamentos sociais, pela cultura. Muitas vezes, nesse momento importante da vida da mulher, caracteriza-se o isolamento e o abandono.
O Programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais funciona, como já foi dito aqui, no Ministério da Saúde desde 2000, e continua. Os determinantes para o programa nas Regiões Norte e Nordeste são maior exclusão social e menor cobertura do serviço de saúde.
Na região amazônica temos um médico para cada 8.400 habitantes, quando a Organização Mundial da Saúde estabelece um médico para cada mil habitantes. Há mais ou menos duas mil comunidades de remanescentes quilombolas, e a população indígena é composta por 411 mil indivíduos, sendo que 49% estão na Região Norte.
No Brasil morrem anualmente mais de 2.300 mulheres; 38 mil recém-nascidos, por complicações na gravidez, no parto, no aborto ou  no pós-parto. 52% das mortes de crianças ocorrem no período neonatal, e parte importante delas poderia ser evitada.
Em muitas regiões, especialmente na zona rural e nas regiões ribeirinhas, de difícil acesso, a única opção para a mulher é o parto domiciliar assistido pela parteira. O parto domiciliar tem importância cultural em várias comunidades, particularmente nas indígenas e nas quilombolas.
O programa foi elaborado considerando-se toda essa diversidade socioeconômica e cultural e o direito de cada mulher de gestar e parir e o de cada criança de nascer recebendo atenção humanizada e qualificada.
Esse programa visa à melhoria da assistência durante esse período também ao recém-nascido e busca sensibilizar os profissionais de saúde para que reconheçam as parteiras como parceiras na atenção à saúde.
Essa é uma questão muito importante para o Ministério. O tempo inteiro trabalhamos na capacitação das parteiras em várias regiões e também dos profissionais de saúde, porque entendemos que isso ainda é um problema complicado, é o nó da questão [...].
Essa capacitação é feita sempre em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde porque entendemos que sem essa articulação o trabalho das parteiras fica mais difícil a cada dia. A partir deste ano, o Ministério da Saúde começou a trabalhar nos municípios das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste com várias organizações da sociedade civil para essa formação.
Um dos pontos principais desse trabalho é a promoção do encontro entre o saber tradicional das parteiras, como a Deputada Janete já apresentou, e o conhecimento técnico-científico dos profissionais de saúde. A interação desse saber contribui para o uso adequado da tecnologia.
O que vemos muito ainda no Brasil é o parto sendo feito muitas vezes de maneira inadequada, o que aumenta os riscos para as crianças e para as mulheres.
[...] O SUS deve conhecer a situação do parto domiciliar em cada uma das regiões do País, cadastrar as parteiras tradicionais e desenvolver ações de apoio, fortalecimento e qualificação do seu trabalho; articular o trabalho das parteiras com o sistema de saúde local, isto é, no Município, principalmente com as equipes de saúde da família, que são as mais diretamente ligadas às parteiras, sistematizando e acompanhando a avaliação permanente desse trabalho; garantir a educação permanente, o que para nós é uma questão fundamental; capacitar seus profissionais de saúde, para que eles possam desenvolver um trabalho conjunto com as parteiras.
Além disso, também é responsabilidade do SUS fornecer um kit com materiais básicos para a realização do parto domiciliar [...]. É bem diferente o trabalho da parteira que é treinada e usa material adequadamente esterilizado para realizar o parto do trabalho daquela que faz tudo sozinha, sem nenhuma capacitação. O SUS também deve propiciar apoio logístico para gestações e partos de risco - a parteira tem de ter a garantia de que vai poder encaminhar para o hospital a gestante que apresentar, durante o pré-parto ou no trabalho de parto, alguma complicação - e buscar alternativas de apoio financeiro para o trabalho das parteiras, tais como a inclusão delas em programas sociais e convênios entre a Prefeitura Municipal e associações de parteiras. Os municípios podem utilizar parte do Piso de Atenção Básica que recebem do Ministério da Saúde por habitante para custear a remuneração do trabalho das parteiras [...].
Não houve ainda por parte da maioria dos gestores de profissionais de saúde a compreensão de que a melhoria das condições do parto domiciliar assistido por parteiras tradicionais é responsabilidade do SUS e deve ser garantida no âmbito da atenção básica. Esse ainda é um grave problema, porque médicos, enfermeiras e muitas vezes o próprio gestor do sistema não consideram o trabalho da parteira como importante, daí a baixa institucionalização, a descontinuidade das ações, sobretudo quando há mudança do gestor estadual ou municipal, e a insuficiência de recursos para o adequado desempenho do trabalho.

FONTE:
BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissão de Legislação Participativa. Parteiras Tradicionais: mães da pátria. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2008.  (Série ação parlamentar, n. 350).

Bullying



O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, significa ameaçar, amedrontar, oprimir intimidar, maltratar.
Para ele ainda não existe termo equivalente em português. Alguns estudiosos no assunto, principalmente, os psicólogos denominam de ‘Violência Moral’.
O bullying, geralmente, tem inicio na escola e é praticado por jovens e adolescentes, que por se acharem seguros de si mesmos, começam a zombar dos outros, considerados mais tímidos ou menos seguros.
Podemos determinar o bullying como sendo uma agressão física ou psicológica, praticada repetidamente e intencionalmente.
Em muitos casos, o bullying, infelizmente, ainda é tratado como um fenômeno natural. Muitas escolas nem conhece o problema. Cito escolas, pois, aqui no Brasil, é neste ambiente que em acontece a maioria dos casos e estende-se ao ambiente externo, enquanto que em outros países, esse tipo de violência ocorre fora da sala de aula. Porém, o bullying é considerado hoje um grande problema mundial e não acontece unicamente nas escolas. Podemos encontrar casos em qualquer contexto, na escola, nas faculdades, no trabalho e até mesmo nas famílias e entre vizinhos.
Hoje, o bullying tomou grande proporção nos meios eletrônicos. Mensagens que ameaçam e ridicularizam, circulam pela internet através das redes sociais, emails, blogs, Orkut e também pelos celulares, o que se pode chamar de uma extensão do que ocorre nas escolas, apenas de forma mais humilhante e agressiva, pelo fato da vítima não poder ver o rosto do seu agressor.  
Verifica-se que as vítimas desta prática são aquelas que são quietas, comportadas, menos sociáveis e, principalmente, não possui certas habilidades para se defender ou mesmo reagir aos insultos e agressões.
Muitos professores, por não entenderem do assunto, costumam confundir as divergências corriqueiras entre alunos com o bullying, o que é preciso estar atentos, é que, esta prática ocorre repetidas vezes, sem um motivo qualquer.
Essas atitudes inaceitáveis, geralmente, são o reflexo da educação familiar, a falta de limites imposta pelos pais, não deixam claro para os filhos nenhuma noção de respeito, convivência, amor e solidariedade para com outros, que são essências ao educar nossas crianças.
Especialistas dividem o bullying em duas categorias:
·                  Bullying direto: é a forma mais comum entre pessoas do sexo masculino;
·                  Bullying indireto: entre mulheres e crianças, a principal característica neste caso é o isolamento social da vítima, que teme o seu agressor/a.
Nas escolas, esse tipo de agressão costuma acontecer onde não há presença de supervisores, professores ou qualquer pessoa adulta. As vítimas que convivem com esse tipo de violência acabam se calando e convivendo com medo dos agressores, enquanto que os colegas assistem e calam-se por medo de tornarem-se as próximas vítimas.
Quando não há intervenção neste sentido, contamina-se o ambiente e todos são afetados de forma negativa.
As vitimas de bullying, quando crianças ou adolescente, tendem a tornar-se um adulto depressivo e de autoestima baixa, com problemas de se relacionar e geralmente agressivas e até mesmo com tendências suicidas.
Quanto ao/s agressore/as são pessoas oriundas de família sem a menor estrutura e efetividade e até mesmo aqueles que sofrem algum tipo de abuso dentro da própria família, onde há violência domestica e que a criança observa tudo e muitas vezes é citada como dificuldade e mazela desta família.
Esse ato fere todos os princípios humanos, ou seja, o respeito à dignidade do ser.
O fato é que, é preciso capacitar os professores para lidar com esse tipo de violência muitas vezes encarada como brincadeira de criança.
Bullying são atitudes agressivas, intencionais e repetidas por um ou mais aluno contra o outro. Assim, não se trata apenas de atitudes corriqueiras ou pequenos desentendimentos entre colegas de escola.
Vitimas de bullying sofrem conseqüências gravíssimas como já citei acima: depressão, estresse, angústia, autoestima baixa, autoflagelação, suicídio e outros problemas.
Por outro lado, atitudes também devem ser tomadas quanto aos agressores. É preciso que se esclareça a família dos mesmos, o que está acontecendo para que medidas sejam adotadas neste sentido. Pois, eles tendem a tornar-se pessoas de comportamento e atitudes delinqüentes e até mesmo criminosas, tornando-se adultos violentos e sem limites.
Para as vítimas, a única saída é procurara algum tipo de ajuda. De preferência conversando com os pais. E se você é pai de uma vítima, fique disponível para ouvir e procure mostrar para o mesmo que ele não tem culpa do que esta acontecendo e procure um meio de ajudá-lo o mais depressa possível.
É importante que você pai, você mãe, observe o comportamento do/a seu/a filho/a. Comece a observar se alguma coisa mudou. Uma criança ou adolescente vítima de bullying, geralmente tem problemas de se relacionar, isto é, tem poucos amigos, estão sempre isolados dos grupos e levam muitas vezes suas desesperanças para casa. 
É fundamental para combater este tipo de violência, o papel dos professores, diretores, pais (tantos das vítimas quanto dos pais dos agressores). O saber lidar com tal situação é maneira mais prática de tentar resolver tal problema. O cooperar de todos os envolvidos, firmando o compromisso de que tal ação não mais será tolerada no ambiente.
Para quem se sente vitimas dessas agressões, eu digo o seguinte: seja você mesmo e não deixe que o preconceito lhe atinja e ganhe de você. Não deixe que ninguém te derrube, lute, busque ajuda com seus pais, com seus professores com seu irmão mais velho ou irmã, ou alguém em quem você confia muito. Não se cale!

Para saber mais: Revista NOVA escola, dezembro 2004

19 de dezembro de 2010

O POSITIVISMO E SUA INFLUÊNCIA NO BRASIL

Rosélia Maria de Sousa Santos

1 INTRODUÇÃO

O positivismo surgiu ligado às transformações da sociedade européia ocidental, na implantação de sua industrialização. Embora as origens desse pensamento filosófico datem do século XVIII, somente no seguinte, com Auguste Contes, o positivismo ganhou expressão.
No Brasil a influência do positivismo aparece no início da República e na década de 1970, com a escola tecnicista.
No entanto, é importante registrar que o positivismo perdeu a importância na pesquisa das ciências sociais, porque a prática da investigação se transformou numa atividade mecânica, muitas vezes alheia às necessidades dos países, sem sentido (TRIVIÑOS, 1987).
O presente artigo mostra a contribuição de Auguste Comte à consolidação do positivismo e aborda a influência que essa corrente filosófica exerceu no Brasil.


Auguste Comte
 2 AUGUSTE COMTE E O POSITIVISMO

Embora Auguste Comte seja considerado o maior expoente do positivismo, tal filosofia não nasceu ele. As bases do pensamento positivista começaram a se formar ainda no século XVIII e foram amplamente difundidas após os estudos desenvolvidos por Comte.
Na opinião de Silva (1999), pode-se diferenciar duas fases no desenvolvimento da história do positivismo. São elas: o pré-positivismo ou positivismo do século XVIII e o positivismo de Comte, no início do século XIX.
O pré-positivismo, ou positivismo do século XVIII, originou-se na França e na Inglaterra. Era caracterizado pela aversão à religião e à metafísica, pelo empirismo e pela busca de simplicidade, clareza, representações exatas e precisas e uniformidade na metodologia de estudo de todas as ciências
Por outro lado, Gómez-Granell (2002), afirma que a epistemologia positivista criou uma concepção coerente com a racionalidade da filosofia e da ciência moderna ao considerar o pensamento e a lógica formal como padrões ideais e o conhecimento cotidiano como deficitário, intuitivo, particularista e concreto.
De acordo com Gomide (1999), a filosofia positivista apresenta os seguintes itens fundamentais:
a) Toda proposição científica deve ser empiricamente significante e toda premissa universal deve ter origem indutiva;
b) A teoria tem origem em proposições certíssimas obtidas mediante indução;
c) As leis científicas não fornecem os ‘porquês’ dos fenômenos.
Assim sendo, percebe-se que o positivismo somente aceita como realidade fatos que possam ser observados, transformados em leis que forneçam o conhecimento objetivo dos dados e que permitam a previsão de novos fatos, criando a dimensão da neutralidade da ciência.
Completando esse pensamento, Triviños (1987, p. 38-39) observa que:

[...] a filosofia positiva é uma reflexão sobre as ciências, uma história da explicação racional da natureza que começa pela matemática e evolui até a sociologia, a ciência criada por Comte para investigar com objetividade as leis do desenvolvimento da sociedade e que apresenta como finalidade da inteligência humana a descoberta das leis naturais invariáveis de todos os fenômenos.

Em sua essência, o positivismo busca classificar todos os fenômenos por meio de um reduzido número de leis naturais e invariáveis, afirmando que o estudo dos fenômenos deve começar dos mais gerais ou mais simples. Ele prega que deve haver uma unidade metodológica de investigação, tanto para os fenômenos da natureza como para os fenômenos sociais.
Comte organizou os conhecimentos de modo sistemático e hierárquico, sem se preocupar com a explicação e interpretação dos fenômenos, tidas como contrárias ao espírito positivo, por serem metafísicas ou teológicas. Assim, na ótica de Comte, as ciências devem ser elaboradas por modelos matemáticos e estatísticos, permitindo um caráter fragmentário e disperso ao saber científico.

3 A INFLUÊNCIA DO POSITIVISMO NO BRASIL

No Brasil, o positivismo encontrou um grande sucesso entre os meios acadêmicos militares porque não havia no país uma tradição em pesquisa científica. Na época, o país vivia um momento político de afirmação de uma nova burguesia formada por intelectuais, médicos, engenheiros e militares, que lutavam contra a monarquia, a influência do clero e o caráter feudal dos latifúndios (SILVA, 1999).
A difusão dos ideais positivistas no Brasil ocorreu não pela sua adoção pela maioria da população brasileira ou pela maioria da intelectualidade, mas sim pelo fato de que figuras proeminentes como Benjamin Constant Botelho de Magalhães, no exército e Júlio de Castilhos, na política, serem positivistas.


Benjamin Constant
 No entanto, foi na passagem Império-República, que verificou-se a decisiva influência do positivismo nas mudanças políticas e sociais, objetivando a construção de uma nova ordem. Esse período da história nacional foi caracterizado por campanhas em favor da abolição da escravatura e pró-republicanas.
De acordo com Miorim (1998, p. 88), “a influência do positivismo no Brasil, particularmente entre finais do século XIX e começos do XX, seria uma fator decisivo e reforçador de várias formas de participação da história em livros didáticos e propostas oficiais brasileiras”.
Proclamada a República, os positivistas participaram ativamente da organização do novo regime, contribuindo na introdução do estudo das ciências e na revisão filosófica que procurava romper com a tradição das humanidades clássicas na educação. Posteriormente, na década de 1970, com a escola tecnicista, a influência positivista é novamente notada.

4 CONCLUSÃO

Comte se preocupou com a filosofia da história, afirmando ser a mesma as bases de sua filosofia positivista e que ele também classificou a evolução do pensamento humano nas seguintes fases: o teológico, o metafísico e o positivo.
No entanto, deve-se reconhecer que o Positivismo influenciou de forma considerável a sociedade nos séculos XIX e XX. E, que a Educação é a área onde essa influência foi mais marcante, sendo que nas escolas, tal influência se fez sentir, devido às ciências auxiliares da Educação, a exemplo da Psicologia e da Sociologia.
No Brasil, a influência do Positivismo na educação caracterizou-se pela luta a favor do ensino leigo das ciências e contra a escola tradicional humanista religiosa, contribuindo para a instituição do currículo multidisciplinar, ou seja, fragmentado.

5 REFERÊNCIAS

1. GÓMEZ-GRANELL, C. Rumo a uma epistemologia do conhecimento escolar: o caso da educação matemática. In: ARNAY, J.; RODRIGO, M. J. (org). Domínios do Conhecimento, prática educativa e formação de professores. São Paulo: Editora Ática, 2002.

2. GOMIDE, F. M. Uma reflexão histórica: crítica sobre a hipótese ficção do positivismo. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas/CNPq, 1999.

3. MIORIM, Ma. Ângela. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.

4. SILVA, C. M. S. A matemática positivista e sua difusão no Brasil. Vitória: EDUFES, 1999.

5. TRIVÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.