A Síndrome de Choque Tóxico Estafilocócico
(SCTE) trata-se de um problema grave causado por uma invasão de bacterias Staphylococcus
aureus na corrente sanguínea. A Síndrome é provocada essencialmente pela
toxina-1 produzida por 90 a 100% das estirpes de Staphylococcus aureus.
O Staphylococcus aureus é um coco aeróbico,
Gram-positivo, responsável por várias infecções que vai de uma foliculites (Inflamação
dos folículos pilosos), abcessos cutâneos (lesão na pele com acumulo de pus com
infecção de bactérias Staphilococcus), endocardite (infecção que acomete a
membrana que envolve as válvulas cardíacas), bacteriemia (presença de bactérias
na corrente sanguínea) entre outros tipos de infecções.
Apesar de ter sido descrito em 1978 como um
caso associado ao uso de tampões no período menstrual, metade dos casos de SCTE
estão ocorrendo em várias situações não menstruais envolvendo mulheres. Alguns autores
citam que devido a mudanças na capacidade de absorção, na composição e nos
padrões de utilização desses produtos, o número desses casos diminuiu neste
sentido.
Contudo, de acordo com minhas pesquisas, a
maioria dos relatos publicados na literatura inclui meninas adolescentes e
mulheres, que foram acometidas pela Síndrome durante o período menstrual com o
uso de tampões.
Vamos aos sintomas da SCTE.
Além dos já citados acima são febre alta, complicações
pulmonares, cardíacas, renais, mal estar geral, dispneia, náuseas, dor
abdominal e muitas vezes prostração. Todos esses sintomas se desenvolvem de
forma muito rápida e são semelhante nos casos menstruais ou não menstruais.
Quanto ao diagnóstico, o mesmo é feito
através de exames de laboratório e a observância do especialista em evidências
de sinais vitais como temperatura, pulso, pressão arterial como também em
alterações neurológicas.
Tratamento da SCTE:
Pessoas acometidas por essa síndrome precisam
de fluidoterapia intensiva. Ou seja, da introdução de líquidos através das veias
para reposição do líquido e de substancias pelas as quais o organismo encontra-se
deficiente, para diluição de medicamentos, evitar a desidratação entre outros
que o especialista achar necessário.
Tudo que estou citando aqui é só para que
você, leitor, tenha uma ideia do que estamos falando. Lembrando que cada caso é
um caso e tudo isso quem vai decidir é um bom especialista no assunto.
No caso da mulher torna-se imprescindível a observância
e a retirada de materiais estranhos na vagina (ex: tampões, esponjas
contraceptivas) ou mesmo qualquer foco infeccioso.
É interessante relatar que o que me fez
pesquisar sobre este assunto foi uma reportagem que li esta semana. O fato
aconteceu no País de Gales e falava que uma jovem chamada Natasha Scott-Falber,
14 anos, morreu subitamente com a Síndrome do Choque Tóxico por ter usado seu
primeiro absorvente. Portanto, já se sabe que um absorvente interno usado por
muito tempo pode causar a síndrome. A bactéria Staphylococcus aureus e Streptococcus
vivem de modo inofensivo em nossa pele, mas quando invadem a corrente sanguínea
produzem toxinas bastante perigosas.
Isso não quer dizer que um absorvente interno
está diretamente relacionado com a Síndrome. Contudo, estima-se que a
quantidade de sangue menstrual absorvido pelo produto possa ter alguma relação.
Sendo assim, caso esteja usando um absorvente interno e começar a apresentar
esses sinais, retire- o imediatamente e procure ajuda médica. Não custa nada ficar
alerta e se cuidar. Correto??
Lembrando que minhas postagens sobre saúde
não possuem nenhum valor científico e sim, valor informativo e alertativo.
Portando, ao ler e se identificar com os sintomas, procure um ESPECIALISTA QUE
É QUEM VAI ORIENTÁ-LA/O DE FORMA PRECISA. Bjussssssss
Rosélia Santos
Pesquisa realizada na web em vários sites