31 de agosto de 2011

A PRIVADA DO SÉCULO XXI

A perfeita definição de trono no século 21: tampa que abre e fecha sozinha, descarga inteligente, autolimpeza, sistema anticheiros e até um tablet. Os seus momentos de reflexão nunca mais serão os mesmos.
Sensor de presença - Graças a um sensor infravermelho, a privada consegue detectar quando a pessoa entra no banheiro – e abre automaticamente a tampa. Se você parar em pé na frente do vaso, ele entende que se trata de um homem e ergue também o assento (para evitar os respingos de xixi, que as mulheres odeiam).

Autolimpeza - Terminou de fazer suas necessidades? Um microbidê retrátil, que lava e seca as partes íntimas do usuário, aparece dentro do vaso e em seguida desinfeta o interior da privada. Ela também possui um sistema de ventilação com filtros de carvão ativado, que aspira e elimina imediatamente eventuais maus cheiros.

Descarga inteligente - Faz menos barulho e gasta apenas 2,2 litros (para xixi) ou 4,8 litros (outras coisas). Bem menos que os 10 litros de um vaso convencional. Outro detalhe interessante são os aquecedores da tábua e de pés – em dias frios, a parte de baixo do vaso solta ar quente, deixando o chão do banheiro quentinho.

Tablet - Controla a posição do assento, a temperatura e a pressão da água, a luz do banheiro e o sistema de som do vaso (que tem rádio e entrada para MP3). Fica guardado num compartimento na parede quando não está em uso.

por Bruno Garattoni
Revista Superinteressante

RÃ GIGANTE É ENCONTRADA NA MALÁSIA

Uma rã gigante, de 20 quilos, foi capturada na região de Gemencheh - Malásia.
A câmera de um telefone celular de um turista registrou a imagem da criatura.
Segundo ele, o animal foi capturado por um membro de uma tribo às margens de um rio local.
Um amigo do autor da foto tentou comprar a rã, mas o nativo pediu uma quantia que o sujeito não tinha no momento. O mesmo voltou para o hotel e repensou. No dia seguinte foi até o banco, sacou o dinheiro e foi até o malaio, para sua surpresa, a tribo já tinha devorado o anfíbio.
Ele ficou sabendo que um nativo ficou doente após comer a rã e está de cama até hoje.
A rã Golias, (Golias Conraua) é o maior anuro existente na Terra. Ela pode crescer até 33 centímetros e viver até 15 anos. Ela se alimenta de escorpiões, insetos e rãs/sapos menores.

30 de agosto de 2011

PESTE NEGRA DA IDADE MÉDIA AINDA EXISTE

Segundo estudo publicado esta terça-feira, uma versão muito menos virulenta da bactéria que provocou a peste negra, a devastadora pandemia que matou um terço da população da Europa no século XIV, ainda existe atualmente.
Exames de DNA das ossadas de vítimas da terrível doença, encontradas em uma fossa comum de um cemitério medieval de Londres, revelaram parte do mesmo sequenciamento genético da peste bubônica moderna, apesar de seus atributos diferentes.
"Pelo menos esta parte da informação genética variou muito pouco nos últimos 600 anos", afirmou Johannes Krause, um dos autores do estudo, publicado nas Atas da Academia Nacional de Ciência (PNAS) dos Estados Unidos.
"Sem sombra de dúvida, o agente patogênico conhecido hoje como 'Yersinia pestis' também foi a causa da peste (negra) na Idade Média", acrescentou.
A peste negra matou um terço da população européia em apenas cinco anos, de 1348 a 1353, mas os surtos modernos têm sido muito menos mortais.
Um surto em Mumbai, Índia, em 1904, por exemplo, matou 3% da população, apesar de ter ocorrido antes da descoberta dos antibióticos.
Para o estudo, realizado pelo Instituto de Arqueologia Científica da Universidade de Tubingen, na Alemanha, e pela Universidade McMaster, no Canadá, os cientistas extraíram o DNA de 109 esqueletos de uma fossa comum, no cemitério de East Smithfield, em Londres.
Ao comparar o DNA com o de dez esqueletos escavados de um sítio anterior à peste negra, os cientistas puderam demonstrar que não havia sido contaminado por material moderno genético ou bactérias do solo.
Os autores sustentam que a versão da bactéria que causou a peste medieval provavelmente tenha sido extinta, mas sugerem que novas pesquisas poderiam revelar como pôde ter evoluído até se transformar em uma cepa menos virulenta.
A peste negra, que afeta tanto animais quanto humanos, é causada pela bactéria 'Yersinia pestis', que os roedores transmitem aos humanos através de pulgas infectadas.

26 de agosto de 2011

GIANNECCHINI DEIXA O HOSPITAL

Estou com o coração cheio de felicidade', disse na saída do hospital

Reynaldo Gianecchini, deixou o Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, por volta das 15h15 desta sexta-feira (26), após receber alta médica. Ele agradeceu o carinho dos fãs na saída do hospital. "Quero dizer que estou muito forte e essa minha força vem, em grande parte, desse carinho todo. As pessoas têm me mandado e-mails o tempo todo. Estou com o coração cheio de felicidade e absolutamente tocado por essa manifestação", afirmou.
Muitas pessoas aguardavam a saída do ator na porta do hospital e o aplaudiram quando ele entrou no carro. “Eu vou precisar agora ficar mais quietinho, vou precisar do silêncio, mas eu não estou me afastando de ninguém.
Eu não tenho palavras para agradecer tudo”, completou o ator.

Coisa boa!!!                                                                                                         

VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE SERÁ SUBSTITUÍDA PELO IMUNIZANTE INJETÁVEL

O Ministério da Saúde vai substituir a vacina oral contra a poliomielite, a Sabin, pelo imunizante injetável. O motivo da troca, que já foi feita em outras partes do mundo, é que a forma injetável é produzida com o vírus morto, ou inativado, portanto mais segura.
Oficialmente, o ministério não tem prazo para o início da transição, mas divulgou informe técnico para as secretarias de Estado de Saúde alertando para a mudança em 2012. O documento recomenda ações intensificadas de imunização de modo a alcançarem coberturas vacinais de no mínimo 95%" e promete a apresentação da nova estratégia para esse semestre.
A médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim-RJ), diz que a organização “já espera essa troca há muito tempo e já vinha recomendando o uso da vacina inativada”
– É uma mudança que já ocorreu em todos os países desenvolvidos, mas não é uma mudança simples.
A vacina oral é feita com o vírus atenuado. Apesar de raro, há o risco de infecção por esse vírus, que provoca a pólio vacinal - doença causada pela própria vacina.
Isabella diz que "é preciso ressaltar que o benefício da pólio oral é muito grande".
– A poliomielite é uma doença transmissível, que incapacita e até mata. Mas há o risco de um caso para 800 mil doses de provocar a pólio vacinal. Se nós temos uma vacina mais segura, devemos usá-la.
Embora não esteja disponível nos postos de saúde, a vacina inativada já é encontrada nas clínicas particulares. O médico Alberto Chebabo, chefe do Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias do Hospital Universitário da UFRJ, diz que “é uma vacina segura”.
– Nas clínicas, é oferecida conjugada a outras vacinas, como a DTP [difteria, tétano e coqueluche], com hemófilos tipo b [contra meningite] e hepatite B. Acredito que o ministério vá seguir a mesma estratégia. Se isso ocorrer, não deve haver resistência da população a mais uma vacina injetável.
De acordo com Isabella, os países que já fizeram a transição das gotinhas para a injetável optaram por oferecer a nova vacina nas duas primeiras doses, aos dois e quatro meses. As demais - aos seis e aos 15 meses, além das doses de reforço, nas campanhas - são da vacina tradicional, na forma oral.
– As duas primeiras doses com a vacina usando vírus inativado já garante a proteção contra o vírus da pólio, inclusive o vacinal.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que a incorporação de novas vacinas "segue critérios que são avaliados por grupos de trabalho formados por especialistas".
– Eles avaliam a tecnologia, custo benefício, custo efetividade, além do impacto epidemiológico, imunológico e logístico. Essa análise ainda depende de capacidade produtiva dos laboratórios e capacitação de profissionais.

r7.com/saude

25 de agosto de 2011

PESQUISADORES TESTAM NOVA DROGA CAPAZ DE MATAR TODOS OS VÍRUS DO CORPO

Pesquisadores testam com sucesso uma nova droga capaz de identificar e eliminar qualquer célula do corpo infectada por um vírus.
A medicação ataca um tipo de material genético produzido apenas pelo invasor e, em tese, funcionaria com qualquer tipo de vírus.
Em testes, a equipe do dr. Todd Rider, do Massachusetts Institute of Technology, curou ratos com gripe e, em laboratório, eliminou 100% da infecção de células humanas e de outros animais.
Os testes, que ao todo eliminaram 15 tipos diferentes de vírus, como gripe, H1N1, poliomielite e dengue, foram publicados no jornal científico PLoS One. 
Os vírus são criaturas incapazes de se reproduzir sozinhos: eles precisam usar a estrutura das células, seu “maquinário”, para se multiplicar.
Durante esse processo, um tipo especial de RNA é produzido, o chamado dsRNA, que não existe em humanos.
Como parte de seu sistema normal de defesa contra infecções virais, as células humanas produzem proteínas que se ligam ao dsRNA, disparando uma reação em cadeia que impede que o vírus se replique. No entanto, muitas vezes esse sistema falha, pois o vírus consegue bloquear uma dessas etapas da reação.
Foi inspirado nesse mecanismo próprio do organismo que os pesquisadores criaram a droga, batizada de DRACOs (Double-stranded RNA Activated Caspase Oligomerizers). Ela combina essa proteína específica que se liga ao dsRNA com outra, que induz a célula à morte.
O DRACO entra em qualquer célula mas, se não encontra vestígios de dsRNA, vai embora deixando-a ilesa.
Após o sucesso do teste da gripe em ratos, os pesquisadores pretendem testar “in vivo” outros vírus. A expectativa é que a pesquisa leve à criação de uma droga “universal” contra infecções virais.

  Info/Abril

fonte:

BIFE DE 70 ANOS

Um sueco fez um jantar, chamou todos os vizinhos e serviu um bife mais velho que alguns de seus convidados. A família da mulher de Eskil Carlsson vinha guardando o bifão em um pote de conservas desde o final da década de 1930, quando houve racionamento de comida.
Segundo ele, o bife era uma espécie de seguro para o caso de novos tempos difíceis surgirem.
Agora, 70 anos depois, Carlsson achou que era hora de servir o tal do bife. A ideia vinha amadurecendo há pelo menos dez anos, mas a recente morte de sua esposa foi o estopim da decisão.
Com ela viva, talvez ele não tivesse coragem, já que a família dela costumava tratar o pote em que o bife estava guardado com tamanho respeito que, segundo Carlsson, ele parecia até um membro da família.
- Eu cheguei a conclusão que esperar 70 anos havia sido o bastante e que seria uma catásfrofe caso a conserva começasse a vazar e ele fosse destruído. Então, quis fazer com que isso fosse uma ocasião especial e chamei os vizinhos para ver o pote sendo aberto. Claro que nós fizemos nossa lição de casa e consultamos as autoridades sobre as consequências e eles disseram que não havia problema.
Mesmo assim – porque o seguro morreu de velho – quem comeu o primeiro naco do bife velho foi o gato.
- O gato sobreviveu e, aí, cada um de nós pegou um pedacinho. Não tinha cheiro ruim não.Era como se ele tivesse sido cortado nesta semana, mas eu não vou exagerar e dizer que ele estava macio porque não estava não.

r7.com/esquisitices/

24 de agosto de 2011

UM BOM MENTIROSO

A revista Scientific American mencionou recentemente o trabalho de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convicentes:

1- São manipuladores.
Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais, por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.

2- São bons atores.
Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores.

3- Conseguem se expressar bem.
“Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores.  Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.

4- Têm boa aparência.
Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.

5- São espontâneos.
Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial e fica difícil convencer alguém desse jeito.

6- São confiantes enquanto mentem.
Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.

7- Têm bastante experiência em mentir.
Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.

8- Conseguem esconder facilmente as emoções.
Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.

9- São eloquentes.
Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.

10- São bem preparados.
Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.

11- Improvisam bem.
Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava.

12- Pensam rápido.
Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.

13- São bons em interpretar sinais não verbais.
Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.

14- Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar.
Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.

15- Falam o mínimo possível.
Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.

16- Têm boa memória.
Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.

17- São criativos.
Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo, afinal, é isso o que eles querem.

18- Imitam pessoas honestas.
Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade  e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.

Apesar deste parecer um manual para ajudar as pessoas a mentir melhor, os pesquisadores têm certeza de que essa lista não é capaz de melhorar a capacidade mentirosa de ninguém. Isso porque a maioria dessas características são inerentes à pessoa e têm a ver com aspectos da sua personalidade.

Recebi por email não sei a fonte mas a autora é:
Ana Carolina Prado

COMPLETO!!


Pensar em Você

É só pensar em você
Que muda o dia
Minha alegria dá pra ver
Não dá pra esconder
Nem quero pensar se é certo querer
O que vou lhe dizer
Um beijo seu
E eu vou só pensar em você
Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
vontade de viver mais
Em paz com o mundo e comigo
Se a chuva cai e o sol não sai
Penso em você
Vontade de viver mais
Em paz com o mundo e consigo


23 de agosto de 2011

ANDROPAUSA OU CLIMATÉRIO MASCULINO


É certo que nós mulheres saímos na frente, pois há tempos tentamos combater a menopausa. Porém, o sexo oposto também percebeu que é preciso travar essa mesma luta contra a ANDROPAUSA. 
Isso mesmo! Andropausa é o termo criado para explicar a diminuição do hormônio masculino (testosterona) depois dos cinqüenta anos.
Contudo, não podemos afirmar que a Andropausa é equivalente a Menopausa nas mulheres. É primordial entender a diferença, na Menopausa, ocorre a falência dos ovários e o fim do ciclo da mulher. Na Andropausa o que acontece é a diminuição da produção de vários hormônios principalmente os esteróides sexuais.
Outro ponto importante nesse sentido, é que a Menopausa em nós mulheres, é fato consumado. Depois de uma certa idade, ninguém escapa, enquanto que nos homens, a Andropausa, atinge apenas uma pequena parcela. Portanto, o nome é apenas uma referência ao fenômeno hormonal que ocorre nas mulheres.
A andropausa causa grande sofrimento aos homens, pois os mesmos ainda não sabem identificar o problema nem lidar com ele.
A diminuição da testoterona no homem com essa faixa de idade é de 1% ao ano. Quando isso começa a acontecer, alguns homens apresentam mudanças fisiológicas e também psicológicas. Principalmente, o medo de enfrentar desafios, sejam eles na vida ou no trabalho.
São sintomas da Andropausa ou climatério masculino:
Desinteresse sexual, fadiga mental, insônia, depressão, aumento de gordura corporal, diminuição da massa muscular, anemia, tendência a osteoporose, dificuldade de ereção, dificuldade de concentração, falha na memória, apatia (falta de emoção, motivação, entusiasmo).
Geralmente os sintomas se apresentam de forma lenta e progressiva, porém, variam entre eles.
O diagnóstico é feito através da dosagem da testosterona, do FSH (Hormônio Folículo Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante).
Além de ficar atento as mudanças do próprio corpo, é muito importante que o homem procure um especialista, que neste caso trata-se de um Urologista. Ele irá solicitar essa dosagem de hormônio e outros exames laboratoriais e de imagens.
Quanto ao tratamento só o Urologista vai poder decidir, muitas vezes esse tratamento, requer a formação de uma equipe multidisciplinar, composta por urologistas, clínicos gerais e endocrinologistas.
A reposição hormonal é o tratamento mais aconselhável nestes casos.
Repito, só o especialista poderá decidir o tratamento!
A reposição hormonal é uma das terapias, e sem dúvida, a orientação médica especializada é indispensável.
Só para você entender, a reposição pode ser feita de quatro maneiras:
A Injeção intramuscular - É o método mais usado no Brasil, pode ser aplicado semanalmente ou mensalmente.
Comprimidos por via oral - Esse método, o intestino absorve de forma irregular e os remédios são mais tóxicos para o fígado.
Adesivos - Esses são colocados sobre a pele. Relatos apontam que as reações alérgicas chegam até 80%.
Gel de testosterona - Tem as mesmas vantagens dos adesivos, sem as reações na pele.
Alguns hábitos no dia-a-dia, com certeza, irão melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
Atividades físicas regulares, procurar manter o peso dentro dos parâmetros normais. Pois, o sobrepeso, obesidade e o sedentarismo, causam o armazenamento de gordura na cavidade abdominal. Esta gordura armazenada seqüestra os hormônios masculinos, causando baixa da testosterona.
Evitar o estresse, manter atividades sociais, manter uma alimentação saudável, com vegetais, frutas, menos gorduras, menos açúcares, e o monitoramento dos índices hormonais, com ou sem a reposição destes, são a chave para o restabelecimento de um padrão de vida, onde a volta ao bem estar de corpo, mente, e, principalmente o sexual proporcionará conforto e muita felicidade.
Espero ter contribuído de alguma forma. Homens...Cuidem-se!!!

E não esqueçam que meus artigos, não possuem valor científico. O objetivo é unicamente alertar para o problema e orientar pessoas que se identificam com os mesmos e que às vezes, não se alertaram para tal fato.
Por isso, se isso acontecer com você, procure um ESPECIALISTA NO ASSUNTO.  

ESTUDO DIZ QUE HOMINÍDEO PODE TER SIDO O PRIMEIRO COZINHEIRO DO MUNDO

Crânio do 'Homo erectus', descoberto na ilha de Java, na Indonésia.

O Homo erectus, que evoluiu há 1,9 milhões de anos e já está extinto, pode ter sido a primeira espécie de hominídeo a cozinhar e preparar comida, segundo um estudo feito por cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
O trabalho foi divulgado pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
O ato de processar a comida permitiu que os humanos tivessem maiores chances de sobrevivência e de manter a saúde por garantir uma alimentação com mais calorias.
O biólogo Chris Organ e outros pesquisadores acreditam que humanos gastariam 48% do dia comendo caso fossem primatas comuns. Mas o tempo gasto pelas pessoas para se alimentar é, na verdade, apenas 5% do dia.
Para descobrir quando os ancestrais dos humanos modernos passaram a cozinhar, a equipe estudou o tamanho dos dentes, o peso e o DNA de humanos, 14 hominídeos extintos e primatas não humanos. O grupo descobriu que as espécies H. erectus, H. neanderthalensis e H. sapiens (humanos) apresentam molares menores que outros primatas.
Com a passagem do tempo, os molares dos hominídeos foram tornando-se menores, assim como o maxilar e órgãos internos. No caso dos mais antigos como H. habilis ou o H. rudolfensis, essa mudança é explicada pelos autores como uma evolução natural, possível de ser explicada somente pelo tamanho dos corpos e pela filogenia.
Já no caso do H. erectus, H. neanderthalensis e H. sapiens essa diminuição dos molares só pode ser explicada, segundo os autores, pela capacidade que esses hominídeos tinham em processar a comida com ferramentas e fogo, tornando os alimentos mais fáceis de serem consumidos e reduzindo o tempo das refeições

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia
(Foto: Alfredo Dagli Orti / The Art Archive / The Picture Desk

20 de agosto de 2011

NOTÍCIAS DE GIANECCHINI II

Câncer de Gianecchini exige quimioterapia mais forte e pode levar a transplante de medula

O linfoma de células T angioimunoblástico, diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini, é um tipo incomum de câncer e requer sessões mais intensivas de quimioterapia.
A doença é identificada por alterações genéticas nos linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções) e é marcada por sintomas como gânglios linfáticos inchados, febre, perda de peso, rachaduras na pele e níveis elevados de anticorpos no sangue chamados gamaglobulinas, segundo a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).
A doença é um dos 50 subtipos do linfoma não Hodgkin e é considerada rara, pois acomete, em média, 10% dos pacientes com esse tipo de linfoma. A grande maioria (90%) é diagnosticada com o linfoma não Hodgkin do tipo B (alterações genéticas nos linfócitos B).
Segundo Carlos Chiattone, professor de hematologia da Santa Casa de São Paulo e diretor da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia), a doença de Gianecchini costuma ser mais agressiva e tem um prognóstico menos favorável que os linfomas do tipo B.
Aqueles sintomas que podem acompanhar febre, suor, perda de peso e coceira são mais frequentes nesse linfoma do que no de células B. De forma geral, os linfomas T são mais graves e mais agressivos do que os linfomas B.
O diagnóstico do linfoma do tipo T não é simples. Requer uma biópsia (coleta de uma amostra de tecido), geralmente dos gânglios linfáticos, e, em seguida, uma série de exames para detectá-lo. Em linhas gerais, a doença tem os mesmos sintomas do linfoma do tipo B, mas também pode afetar a pele, a mucosa do nariz, o intestino, o fígado e os tecidos abaixo da pele – ambos também considerados graves.
Dado o diagnóstico, os médicos devem avaliar qual o protocolo médico (tipo de tratamento) será adotado, levando em conta a idade, onde está localizado o câncer, o estágio da doença e o estado de saúde do paciente, para, então, chegarem a um programa exato.
Essa etapa é fundamental para aumentar as chances de cura, de acordo com a onco-hematologista Ana Lucia Cornacchioni, coordenadora do comitê cientifico médico da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).
"Parece perda de tempo, mas, na verdade, se ganha um tempo muito grande porque a chance de cura desse paciente se dá nesse momento, no melhor programa de tratamento escolhido".

ENTENDA UM POUCO O ASSUNTO

Quimioterapia

Na maioria dos casos, é esse o procedimento adotado. A quimioterapia consiste em um conjunto de medicamentos injetados na veia ou em cápsulas, que danificam as células cancerígenas. Mas como as células T são consideradas mais indolentes e, com maior risco de retornarem, em alguns casos, o tratamento culmina no transplante de medula. De acordo com a hematologista do Instituto Paulista de Cancerologia, Eloisa Martin, o procedimento é a alternativa real de cura da doença.
"Por definição [o linfoma de célula T] não é curável só com quimioterapia, tem risco de voltar. É curável com transplante de medula".
A onco-hematologista Ana Lucia Cornacchioni, no entanto, não vê a alternativa como a única solução para exterminar a doença.
"Não sei o estágio da doença dele, então não sei a sua chance de cura. Pode ser muito avançado e mesmo assim tem chance de cura".
Segundo ela, o fato de Gianecchini ser jovem – o ator tem 38 anos – indica que os médicos podem intensificar mais o tratamento, envolvendo ou não o transplante.
"Com isso a gente imagina que ele vai tolerar mais a quimio e propor tratamentos mais intensivos com chances maiores de cura, claro".
 A maior desvantagem no tratamento desse tipo de linfoma é a falta de um anticorpo que lute contra as células cancerígenas, como já existe no tratamento do linfoma de célula B. A imunoterapia consiste na utilização de um anticorpo monoclonal (retirado de um único linfócito), neste caso da própria célula B, que usa as defesas do organismo para combater as células “ruins”. É usado junto à quimioterapia.
Esse tipo de tratamento pode ser usado antes da quimio, para “dar uma limpada” no ambiente, ou após, para tratar as células do câncer que ainda sobraram no organismo.
Como ainda não foi descoberto um anticorpo da célula T, a saída mais utilizada é o reforço da quimioterapia, segundo Chiattoni.
"O tratamento é feito, via de regra, com quimioterapia de doses maiores ou mais recorrentes do que se usa nos linfomas B e, para a maioria dos casos, depois da quimio você reforça com um transplante autólogo [retirado da própria pessoa] de medula óssea".
De acordo com o professor da Santa Casa, a juventude e a boa saúde do ator são seus maiores aliados contra a doença.
"Ter um bom estado geral de saúde e ser jovem facilita o tratamento e amplia muito a possibilidade de cura".
Reynaldo Gianecchini deveria ter começado a fazer quimioterapia. Porém o tratamento teve que ser adiado por tempo indeterminado, conforme informou David Uip, infectologista que faz parte da equipe que está cuidando do caso.
Segundo ele, a oncologista Yana Novis foi quem decidiu, em comum acordo com toda a equipe que o tratamento deveria ser adiado, depois que Gianecchini teve um sangramento na hora de colocar do cateter principal para tratar o câncer.


http://noticias.r7.com/saude

19 de agosto de 2011

PAIS DE ALUNOS TRAVAM "GUERRA SANTA" EM ESCOLA NO DF

Uma "guerra santa" foi travada entre os pais das 180 crianças de 4 e 5 anos que estudam no Jardim de Infância da 404 Norte, na região central de Brasília. Uma oração feita pelos alunos diariamente, antes do início das aulas, é o principal motivo da discórdia. De um lado está um grupo de pais que pede a exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro, os que apoiam o ritual diário e consideram que a direção da escola está sendo perseguida.
A discussão teve início quando uma denúncia sobre o assunto foi encaminhada à Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todos os dias antes das aulas os alunos se reúnem no pátio da escola para o momento chamado de acolhida. Nessa hora, são estimulados a fazer uma "oração espontânea", como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao "Papai do Céu". "Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã", conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.
"Não posso dizer que existem dentro da sala de aula práticas religiosas. Mas meu filho não aprendeu em casa a orar em nome de Jesus. Um dia ele me disse que o telefone para falar com Jesus era dobrar o joelho no chão", relata Eliane.
Em resposta à denúncia, um grupo maior de pais organizou um abaixo-assinado a favor da escola e da oração no início das aulas. Alguns alegam que a diretora está sendo perseguida por ser católica e atuante em grupos religiosos. "A forma como eles professores e direção estão atuando não é nada abusiva ou direcionada a uma crença específica. Eles colocam a palavra de Deus, como entidade superior, e agradecem à família. São só coisas boas, frutos bons. Quem está incomodado é uma minoria", defende Thiago Meirelles, que é católico e pai de um aluno.
Para Carolina Castro, mãe de outro estudante, a intenção da escola é positiva e busca a socialização. "Não acho que eles estejam tratando de religião em si, mas passando uma noção de agradecimento do que é precioso na vida. Não acho que isso seja ensino religioso", diz.
Eliane Carvalho lamenta que a discussão tenha ficado polarizada. "Não é uma discussão pessoal, mas de currículo. O grupo que fez o abaixo-assinado passou a nos ver como perseguidores de cristãos, hoje somos vistos como pessoas absurdas que não querem a palavra de Deus na escola. Todos têm o direito de fazer suas orações, mas eu questiono o fato de a escola aceitar uma prática que, para mim, se configura em arrebanhar fiéis", diz.
O momento da acolhida é feito há 40 anos, desde que a escola foi fundada, e é comum também em outros colégios da rede. Na última semana a reza foi substituída por cantigas de roda e outras atividades. "Aí, sim, parecia uma escola, antes parecia uma igreja. Como pai que tem a obrigação de dar uma orientação religiosa à filha, não posso permitir que haja divergência. O mais triste é que, apesar de essas pessoas dizerem que estão pregando o amor e o respeito, elas não têm respeito nenhum pela minha liberdade de que não haja essa interferência religiosa", diz Mafá Nogueira, pai de uma aluna.
Para resolver o problema, a escola vai convocar reuniões com pais, professores, funcionários e representantes da Secretaria de Educação. "Vamos discutir como a gente pode abordar a pluralidade e a diversidade sem agredir ninguém e que todos possam sair satisfeitos. Mas essa polêmica é salutar porque, na medida em que a gente ouve questionamentos de pais que pensam diferente, isso é saudável para o crescimento. Podemos adotar uma postura diferente, estruturada no que a comunidade pensa", avalia a diretora Rosimara, que usava no pescoço um cordão com um crucifixo enquanto conversava com a reportagem da Agência Brasil.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que desconhece problemas semelhantes em outras escolas da rede e reiterou que orienta as unidades a seguir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que veda qualquer prática proselitista no ambiente escolar.

Fonte: terra.com

O DESAFIO DE GARANTIR O ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS

Além das operações matemáticas, das regras ortográficas e dos fatos históricos, os princípios e conceitos das principais religiões também devem ser discutidos em sala de aula.
A Constituição Federal brasileira determina que a oferta do ensino religioso deve ser obrigatória nas escolas da rede pública de ensino fundamental, com matrícula facultativa, ou seja, cabe aos pais decidir se os filhos vão frequentar as aulas.
Pesquisas recentes e ações na Justiça questionam a inclusão da religião nas escolas, já que, desde a Constituição Federal de 1890, o Brasil é um país laico, ou seja, a população é livre para ter diferentes credos, mas as religiões devem estar afastadas do ordenamento oficial do Estado.
Apesar da obrigatoriedade, ainda não há uma diretriz curricular para todo o país que estabeleça o conteúdo a ser ensinado, de maneira a garantir uma abordagem plural sem caráter doutrinário. Outro problema é a falta de critérios nacionais para contratação de professores de religião. Hoje, o país conta com 425 mil docentes, formados em diversas áreas.
O ensino religioso está presente no Brasil desde o período colonial, com a chegada dos padres jesuítas de Portugal para catequizar os índios.
Atualmente, de acordo com a Constituição, a disciplina deve fazer parte da grade horária regular das escolas públicas de ensino fundamental. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) definiu que as unidades federativas são responsáveis por organizar a oferta, desde que seja observado o respeito à diversidade religiosa e proibida qualquer forma de proselitismo ou doutrinação.
"Alguns historiadores que tratam da participação da religião na vida pública mostram que o ensino religioso foi uma concessão à laicidade à época da Constituinte. Havia uma falsa presunção de que religião era importante para a formação do caráter, da vida e dos indivíduos participativos e bons. Essa é uma presunção que discrimina grupos que não professem nenhuma religião. Isso foi uma concessão à pressão dos grupos religiosos", avalia a socióloga Debora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB).
Debora é autora, junto com as pesquisadoras Tatiana Lionço e Vanessa Carrião, do livro Laicidade e Ensino Religioso, publicado no último semestre. O estudo investigou como o ensino religioso se configura no país e se as escolas garantem, na prática, espaços semelhantes para todos os credos, como preconiza a LDB. A conclusão é que não há igualdade de representação religiosa nas salas de aula.
"Ele é um ensino cristão, majoritariamente católico, e não há igualdade de representação religiosa com outros grupos, principalmente os minoritários", destaca Debora.
Há mais de uma década acompanhando essa discussão, o Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (Fonaper) reconhece que há muitos desafios para garantir a pluralidade. Mas defende que o conteúdo é importante para a formação dos alunos.
"Nós vislumbramos, desde a LDB, que o ensino religioso poderia assumir uma identidade bastante pedagógica, que fosse de fato uma disciplina como qualquer outra e que a escola pudesse contribuir para o conhecimento da diversidade religiosa de modo científico. O professor, independentemente do seu credo, estaria ajudando os alunos a conhecer o papel da religião na sociedade e a melhorar o relacionamento com as diferenças", aponta o coordenador do Fonaper, Elcio Cecchetti.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o ensino religioso é oferecido apenas nas escolas estaduais. Nas unidades municipais, ainda não foi implantado, mas há um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Vereadores da capital fluminense que prevê a oferta nas cerca de mil escolas da rede, com frequência facultativa. A recepcionista Jussara Figueiredo Bezerra tem dois filhos que estudam em uma escola municipal da zona sul do Rio de Janeiro e acompanha com certo receio a discussão. Ela é evangélica e acredita que esses valores devem ser transmitidos em casa, pela família.
"Quem são os professores que vão dar as aulas de religião? Será que eles serão imparciais? Além disso, com tantas dificuldades e carências que o ensino público já enfrenta, por que gastar dinheiro com isso? Esses recursos poderiam ser usados de outra forma, para melhorar a estrutura já existente nas escolas. Quem quiser aprender mais sobre uma religião deve procurar uma igreja ou uma instituição religiosa", opina.
Para quem lida na ponta com os delicados limites dessa questão, torna-se um desafio garantir um ensino religioso que contemple as diferentes experiências e crenças encontradas em uma sala de aula. "Nós preferiríamos que a oferta do ensino religioso não fosse obrigatória porque a escola é laica e deve respeitar todas as religiões. O que a gente quer é que os dirigentes possam utilizar essas aulas com um proveito muito melhor do que a doutrinação, abordando o respeito aos direitos humanos e à diversidade e a tolerância, conceitos que permeiam todas as religiões", defende a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho.
Atualmente, duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) questionam a oferta do ensino religioso no formato atual e aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma delas foi proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e questiona o acordo firmado em 2009 entre o governo brasileiro e o Vaticano. O Artigo 11 desse documento, que foi aprovado pelo Congresso Nacional, determina que "o ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental". Ao pautar o ensino religioso por doutrinas ligadas a igrejas, o acordo, na avaliação da PGR, afronta o princípio da laicidade.

Fonte: terra.com