20 de dezembro de 2010

Bullying



O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, significa ameaçar, amedrontar, oprimir intimidar, maltratar.
Para ele ainda não existe termo equivalente em português. Alguns estudiosos no assunto, principalmente, os psicólogos denominam de ‘Violência Moral’.
O bullying, geralmente, tem inicio na escola e é praticado por jovens e adolescentes, que por se acharem seguros de si mesmos, começam a zombar dos outros, considerados mais tímidos ou menos seguros.
Podemos determinar o bullying como sendo uma agressão física ou psicológica, praticada repetidamente e intencionalmente.
Em muitos casos, o bullying, infelizmente, ainda é tratado como um fenômeno natural. Muitas escolas nem conhece o problema. Cito escolas, pois, aqui no Brasil, é neste ambiente que em acontece a maioria dos casos e estende-se ao ambiente externo, enquanto que em outros países, esse tipo de violência ocorre fora da sala de aula. Porém, o bullying é considerado hoje um grande problema mundial e não acontece unicamente nas escolas. Podemos encontrar casos em qualquer contexto, na escola, nas faculdades, no trabalho e até mesmo nas famílias e entre vizinhos.
Hoje, o bullying tomou grande proporção nos meios eletrônicos. Mensagens que ameaçam e ridicularizam, circulam pela internet através das redes sociais, emails, blogs, Orkut e também pelos celulares, o que se pode chamar de uma extensão do que ocorre nas escolas, apenas de forma mais humilhante e agressiva, pelo fato da vítima não poder ver o rosto do seu agressor.  
Verifica-se que as vítimas desta prática são aquelas que são quietas, comportadas, menos sociáveis e, principalmente, não possui certas habilidades para se defender ou mesmo reagir aos insultos e agressões.
Muitos professores, por não entenderem do assunto, costumam confundir as divergências corriqueiras entre alunos com o bullying, o que é preciso estar atentos, é que, esta prática ocorre repetidas vezes, sem um motivo qualquer.
Essas atitudes inaceitáveis, geralmente, são o reflexo da educação familiar, a falta de limites imposta pelos pais, não deixam claro para os filhos nenhuma noção de respeito, convivência, amor e solidariedade para com outros, que são essências ao educar nossas crianças.
Especialistas dividem o bullying em duas categorias:
·                  Bullying direto: é a forma mais comum entre pessoas do sexo masculino;
·                  Bullying indireto: entre mulheres e crianças, a principal característica neste caso é o isolamento social da vítima, que teme o seu agressor/a.
Nas escolas, esse tipo de agressão costuma acontecer onde não há presença de supervisores, professores ou qualquer pessoa adulta. As vítimas que convivem com esse tipo de violência acabam se calando e convivendo com medo dos agressores, enquanto que os colegas assistem e calam-se por medo de tornarem-se as próximas vítimas.
Quando não há intervenção neste sentido, contamina-se o ambiente e todos são afetados de forma negativa.
As vitimas de bullying, quando crianças ou adolescente, tendem a tornar-se um adulto depressivo e de autoestima baixa, com problemas de se relacionar e geralmente agressivas e até mesmo com tendências suicidas.
Quanto ao/s agressore/as são pessoas oriundas de família sem a menor estrutura e efetividade e até mesmo aqueles que sofrem algum tipo de abuso dentro da própria família, onde há violência domestica e que a criança observa tudo e muitas vezes é citada como dificuldade e mazela desta família.
Esse ato fere todos os princípios humanos, ou seja, o respeito à dignidade do ser.
O fato é que, é preciso capacitar os professores para lidar com esse tipo de violência muitas vezes encarada como brincadeira de criança.
Bullying são atitudes agressivas, intencionais e repetidas por um ou mais aluno contra o outro. Assim, não se trata apenas de atitudes corriqueiras ou pequenos desentendimentos entre colegas de escola.
Vitimas de bullying sofrem conseqüências gravíssimas como já citei acima: depressão, estresse, angústia, autoestima baixa, autoflagelação, suicídio e outros problemas.
Por outro lado, atitudes também devem ser tomadas quanto aos agressores. É preciso que se esclareça a família dos mesmos, o que está acontecendo para que medidas sejam adotadas neste sentido. Pois, eles tendem a tornar-se pessoas de comportamento e atitudes delinqüentes e até mesmo criminosas, tornando-se adultos violentos e sem limites.
Para as vítimas, a única saída é procurara algum tipo de ajuda. De preferência conversando com os pais. E se você é pai de uma vítima, fique disponível para ouvir e procure mostrar para o mesmo que ele não tem culpa do que esta acontecendo e procure um meio de ajudá-lo o mais depressa possível.
É importante que você pai, você mãe, observe o comportamento do/a seu/a filho/a. Comece a observar se alguma coisa mudou. Uma criança ou adolescente vítima de bullying, geralmente tem problemas de se relacionar, isto é, tem poucos amigos, estão sempre isolados dos grupos e levam muitas vezes suas desesperanças para casa. 
É fundamental para combater este tipo de violência, o papel dos professores, diretores, pais (tantos das vítimas quanto dos pais dos agressores). O saber lidar com tal situação é maneira mais prática de tentar resolver tal problema. O cooperar de todos os envolvidos, firmando o compromisso de que tal ação não mais será tolerada no ambiente.
Para quem se sente vitimas dessas agressões, eu digo o seguinte: seja você mesmo e não deixe que o preconceito lhe atinja e ganhe de você. Não deixe que ninguém te derrube, lute, busque ajuda com seus pais, com seus professores com seu irmão mais velho ou irmã, ou alguém em quem você confia muito. Não se cale!

Para saber mais: Revista NOVA escola, dezembro 2004

Um comentário:

Anônimo disse...

cabe lembrar que bulling não é nada bom. Se você conhece alguém que sofre com isso, ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade, além de ajudar o próximo.

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