17 de abril de 2011

CLAMÍDIA NA MULHER

Conhecida como uma doença silenciosa, a clamídia é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) comum causada pela bactéria chlamydia trachomatis.  
Essa bactéria tem o poder de danificar os órgãos reprodutores da mulher. Seus sintomas só se manifestam entre uma a três semanas após a pessoa ter sido contaminada, por isso, recebe este nome.
Ainda que os sintomas da clamídia sejam geralmente moderados ou ausentes, ela pode gerar complicações sérias que causam danos irreversíveis, e, antes mesmo da mulher conhecer o problema ela pode causar infertilidade.
A clamídia é um parasita intrecelular obrigatório. Pode produzir esporos, o que torna sua disseminação muito fácil.
Existem tres tipos de Chlamydia. São: Chlamydia trachomatis, Chlamydia psitaci e Chlamydia pneumoniae. E todas causam doenças aos humanos.
A espécie Trachomatis causa cegueira e DSTs, a Pneumoniae causa doenças respiratórias e a Psitaci causa ornitose que é uma doença respiratória nos pulmões.
Nas mulheres, a bactéria infecta o cérvix e a uretra. Mulheres infectadas, apresentam secreções vaginais anormais, e queimação ao urinar.
Ao infectar o cervix e as trompas de falópio, a mulher começa a sentir dores abdominais, nauseas, febre, sangramento entre o ciclo menstrual e dores durante as relações sexuais. Esta infecção pode se espalhar  comprometendo também o reto. Há casos em que a prática de sexo oral com pessoas infectadas, a clamídia pode atingir a garganta, tanto de homens, como de mulheres.
A clamídia pode ser transmitida durante o sexo oral, anal ou vaginal, podendo ser passada de mãe para filho, precisamente na hora do parto normal.
Qualquer pessoa de vida sexual ativa, corre o risco de ser infectada.
Quanto maior o número de parceiros, maior possibilidade de contrair a doença.
As infecções causadas por essa bactéria, merece uma atenção muito especial, pois, não tratada de forma correta, poderá acarretar graves problemas a saúde da mulher, com sérias consequencias a curto e longo prazo. E, por ser uma doença silenciosa, a pessoa infectada só procura o médico com sintomas agravados.
Esta doença pode ser tratada de forma fácil, quando detectada no início como é comum na maioria das patologias. Tanto a pessoa infectada como o parceiro, deve ser tratado com antibiótico específico para o caso. É importante ressaltar que pessoas em tratamento, deve fazer abstinencia sexual até a cura total, caso contrário, a infecção pode surgir novamente.
Quanto ao diagnóstico, é feito através de alguns testes de  laboratórios tanto de urina como de amostra coletada do cérvix.
Toda mulher deve fazer exames pelo menos uma vez ao ano, neste caso principalmente abaixo de vinte e seis anos de idade. Para mulheres acima desta idade e com fatores de riscos para clamídia (novo parceiro)  é indicado um teste anual, e para as grávidas, deve ser obrigatório.
Não existe vacina contra a Clamídia e a única forma de evitá-la, é sem dúvida, o sexo seguro. Tanto para clamídia como para qualquer Doença Sexualmente Transmissível, o correto é evitar relações sexuais com vários parceiros ou ter uma relação mutuamente monogâmica com um parceiro que não está infectado, e, principalmente o uso de camisinha.
Portanto mulheres. Qualquer sintoma como náuseas, febre, queimação ao urinar, secreções, feridas, dor na relação sexual, dores em baixo ventre, sangramento entre os ciclos menstruais ou qualquer outro sintoma, é um sinal de alerta. Interrompa as relações sexuais e procure atendimento especializado.
Fiquem atentas. Cuidem-se!
DST CONHECER PARA SE PROTEGER.
 

2 comentários:

Anônimo disse...

ESTOU COM CLAMIDIA , E ESTOU DECEPCIONADA COM MEU MARIDO POR ELE TER PASSADO ESSA DOENÇA PARA MIM.

Rosélia Santos disse...

Querida, agradeço pela visita!
E aconselho antes de mais nada que você se certifique se seu problema realmente é Clamídia. Pois, temos outros tipos de doenças vaginais com sintomas semelhantes. Antes de qualquer decisão tenha absoluta certeza para não correr o risco de ser injusta com seu companheiro. Fica na Paz! Abraços

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Bjussss Rosélia Santos.