17 de abril de 2011

CONJUNTIVITE

A conjuntivite está no ar. Olhos avermelhados, lacrimejantes e com aquela irritante sensação de areia quase sempre são sinais dessa doença, que nada mais é do que uma infecção em uma - ou ambas! - das estruturas externas do olho, a conjuntiva.
Existem vários tipos de conjuntivite: a viral (mais comum), a bacteriana, a alérgica e a química. Apenas as duas primeiras são contagiosas. “A do tipo viral, além dos sintomas normais, também pode provocar pontos de hemorragia”, esclarece o oftalmologista Renato Neves, diretor da Eye Care Oftalmologia, em São Paulo.
O meio de contaminação mais comum, aquela inocente coçadinha nos olhos, é a principal responsável por epidemias. “Mãos nos olhos, contato com pessoas contaminadas, ambientes fechados, tudo isso ajuda a propagar a conjuntivite. Por esses motivos é que a pessoa que está com conjuntivite viral ou bacteriana deve ficar afastada do trabalho e de locais públicos”, afirma o oftalmologista Paulo Polisuk. Outro meio bastante comum e quase inevitável de contaminação é o ar condicionado. “É um agente multiplicador da doença”, revela Renato Neves.
A conjuntivite é o melhor exemplo daquela história de que cada caso é um caso. A do tipo alérgica possui todos os sintomas das outras, como vermelhidão e secreção, mas se diferencia pela coceira nos olhos. “Cada tipo de conjuntivite tem um tratamento. A causada por vírus é tratada com antiinflamatórios e a por bactérias, com antibióticos. No caso da alérgica deve ser detectado o agente causador da alergia e o paciente deve procurar um alergista. Já na química, é importante saber o que causou a irritação para poder tratá-la”, diz Paulo Polisuk.
Quando a conjuntivite não é devidamente tratada pode gerar complicações que levam até ao comprometimento da visão. Então, usar o remédio que a sua colega de trabalho usou ou algum outro que já figura no seu arsenal farmacêutico é totalmente errado. “A automedicação deve ser evitada. Alguns colírios à base de cortisona podem agravar ainda mais o quadro, caso não sejam prescritos por um médico”, alerta Renato Neves.
Se proteger do contágio pode parecer impossível. Mas com algumas regras básicas de higiene, a conjuntivite pode ser evitada ou mesmo controlada. “Lavar as mãos e o rosto várias vezes ao dia, limpar os objetos de uso comum com álcool, ter as toalhas de rosto e fronhas trocadas diariamente - a pessoa contaminada deve ter esse tipo de material separado - são algumas das medidas para prevenir a doença ou sua disseminação”, aponta o médico Renato Neves.
Paulo Polisuk alerta para o uso de lentes de contato: “Assim que a pessoa sentir algum desconforto ocular, o uso das lentes ser suspenso na hora”, diz ele, lembrando que a melhor maneira de combater a conjuntivite ainda é não fazer vista grossa para os seus sintomas.

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