5 de abril de 2011

SOMOS UM PAÍS RACISTA, PRECONCEITUOSO E HOMOFÓBICO SIM!


Total de gays assassinados sobe 31% em 2010 no País
Em média, um homossexual foi morto no País a cada um dia e meio

O Brasil registrou 260 casos de homicídios contra gays e travestis em 2010, aumento de 31% em relação ao ano anterior. Ou seja, em média, um homossexual foi morto no País a cada um dia e meio. Em relação aos números de 2007, o número representa crescimento de 113% nos assassinatos de cunho homofóbico (de ódio ou aversão a homossexuais).
Os dados são da ONG GGB (Grupo Gay da Bahia), que contabiliza esses crimes anualmente, a partir de registros na imprensa e de informações enviadas à entidade. “Nunca antes assassinaram tantos homossexuais no País”, afirma Luiz Mott, presidente do GGB.
Pelo segundo ano consecutivo, a Bahia foi o Estado que registrou o maior número de casos, com 29 assassinatos (15 gays e 14 travestis), seguido por Alagoas (24 casos), Rio de Janeiro e São Paulo (23 casos cada).
Em termos relativos, que leva em conta a população do Estado, Alagoas lidera o ranking dos homicídios homofóbicos. Por esse critério, Maceió também é a capital mais perigosa para os homossexuais, com nove casos na cidade de 932 mil habitantes. Superou Salvador (oito casos e 2,6 milhões de moradores), Rio de Janeiro (sete casos e 6,3 milhões de habitantes) e São Paulo (três casos e 11 milhões de moradores).
Em relação ao maior número de casos na Bahia, Mott minimiza eventuais efeitos na coleta de dados pelo fato de o GGB ter sede no Estado. “Não é só por maior eficiência na coleta de dados no Estado. De fato, infelizmente, a Bahia tem se destacado pela intolerância”, disse.
O Nordeste, aponta o GGB, é a região mais homofóbica: somou 43% dos homicídios. Sudeste (27%), Centro-Oeste (10%), Norte (10%) e Sul (9%) vieram em seguida. Os principais alvos dos crimes foram pessoas de 20 a 29 anos, que representaram 28% dos casos. Menores de 18 anos foram 7% das vítimas. O caso de vítima mais nova compilado pela ONG foi o de um travesti de 14 anos morto no centro de Maceió. Um aposentado de 78 anos morto a golpes de facão em União dos Palmares (AL) foi a vítima mais velha.
Disparos de arma de fogo foram a causa mais comum nos homicídios registrados pela ONG: 43% dos casos. Depois vieram as facadas (27% dos registros), como o caso de travesti de Montalvânia morto com 72 golpes de faca. Segundo o GGB, 90% dos homicídios de travestis foram cometidos na rua. A maior parte dos crimes (63%) ocorreu no interior, e os registros nas capitais somaram 37%.
Diante dos números, o GGB anunciou que irá denunciar o governo brasileiro na ONU (Organização da Nações Unidas) e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), pelos supostos crimes de “prevaricação (retardar ou deixar de praticar ato de ofício)” e “lesa humanidade contra os homossexuais”. Para a ONG, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência “não implementou em tempo hábil” ações de defesa dos homossexuais.

2 comentários:

astral disse...

A nossa cultura herdada, imposta, ou copiada dos colonizadores formou a personalidade dos brasileiros, isso tem um lado ruim que é a da imitação, se alguém é contra algo, alguma situação, pessoa, comportamento etc, também vamos ser. A forma como é considerada os homoxesuais é um absurdo!

lilhy disse...

tenho vontade de matar quem tem preconceito,seja ele de raça,religião e mais ainda por preconceito com a opção sexual de cada um,aqui em casa todos tem preconceito,odeio isso meu pai não deixa que eu traga meus amigos gays aqui,e isso me irrita demais,torço pra queisto acabe,e fiquei tão feliz por eles poderem se unir em matrimonio,e ver que cada dia mais estão conseguindo seu lugar no mundo todo,axo que ngm deveria ter vergonha de se assumir pelo que é,so por que otros otarios e atrasados nao queiram que iso acontesa :D

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