4 de maio de 2011

ESPINHOSO, PORÉM, NECESSÁRIO

Votação sobre a legitimidade da união civil entre pessoas do mesmo sexo teve início ontem à tarde, no STF.
Na tarde de quarta-feira (4), o STF (Supremo Tribunal Federal) tornou a se debruçar sobre um tema espinhoso, que costuma despertar opiniões apaixonadas tanto das entidades de defesa dos direitos humanos quanto dos grupos religiosos de tendência conservadora: a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
O relator dos processos, Carlos Ayres Britto, emitiu parecer favorável à tese de que os casais homossexuais podem ser enquadrados no regime jurídico de união estável. Além disso, no entender do ministro, as uniões homoafetivas devem ser reconhecidas como entidades familiares.
Na quinta-feira, será a vez de os demais ministros do STF se manifestarem sobre as duas ações - uma de 2008, que diz respeito ao reconhecimento da união estável entre homossexuais; a outra de 2009, que estende aos casais homoafetivos os mesmos direitos dos heterossexuais.
Na opinião do presidente do Grupo Reveja - Ação e Pesquisa da Diversidade Sexual em Catanduva e Região, Vasco Pedro da Gama Filho, o resultado favorável na votação do Supremo poderá ajudar na luta dos homossexuais por igualdade.
“Nós, homossexuais, pagamos impostos e cumprimos com as nossas obrigações da mesma forma que os demais cidadãos. Portanto, queremos ter acesso aos mesmos direitos que heterossexuais dispõem”, afirma.
Vasco, que vive há 19 anos com o cabeleireiro Dorival Pereira de Carvalho Júnior, acredita que a mudança nas regras traria mais segurança aos casais homoafetivos. “Às vezes, duas pessoas do mesmo sexo passam vários anos juntas e constroem uma série de coisas. Se uma delas morre, porém, o parceiro acaba tendo menos direito sobre os bens adquiridos pelos dois, do que a família daquele que faleceu”, diz.
 
 Adoção
Se forem reconhecidos como entidades familiares, os casais homossexuais passarão a desfrutar dos mesmos direitos hoje garantidos aos heterossexuais, entre eles, o de adotar crianças.

OPINIÃO DA BLOGUEIRA.
O título da postagem não podia ser outro: ESPINHOSO, PORÉM, NECESSÁRIO. Pois, enquanto a Justiça decide o que é certo ou errado em relação ao tema, que na reportagem é colocado como “TEMA ESPINHOSO”, nos orfanatos, há inúmeras crianças que precisam urgentemente de um lar. E, que muitos casais homossexuais estão dispostos a salvá-las com muito amor e responsabilidade.

Estamos na torcida.

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Bjussss Rosélia Santos.