A super-tempestade solar mais forte desde 1859 está
prestes a atingir a Terra. Os
cientistas ainda não sabem o exato momento em que o fenômeno irá acontecer, mas
acreditam que o aviso venha apenas com 30 minutos de antecedência.
Esse tipo de tempestade costuma ocorrer a cada 200
anos, mas como o mundo era diferente na última vez em que aconteceu,
especialistas afirmam que o fenômeno pode causar maiores impactos, como
paralisar as redes de comunicação, incluindo GPS e celulares.
Desde o início da era espacial, o planeta não havia
até agora experimentado uma tempestade solar, isso significa que satélites,
aeronaves e outros tipos de transporte espacial podem estar sujeitos a falhas e
apagões.
Mesmo sendo inevitável, a Academia Real de
Engenharia da Grã-Bretanha sugere que o governo crie um conselho de clima
espacial a fim de desenvolver uma estratégia para lidar com o fenômeno.
No século XIX, quando a Terra foi atingida pela
tempestade solar pela última vez, o céu durante a noite fora iluminado com
efeitos semelhantes à aurora boreal, podendo ser visto em várias partes do
mundo. Não se sabe o que podemos esperar dessa vez, pois na época, não havia
satélites e microchips no caminho das partículas energéticas. A radiação também
chegou a provocar faíscas em postes telegráficos e causar incêndios.
Existe em órbita um satélite envelhecido, lançado
pela Nasa em 1997 chamado
Advanced Composition Explorer (ACE).
Ele pode emitir um aviso com 15 minutos de antecedência ao perceber uma Ejeção
de Massa Coronal, o que corresponde a uma nuvem de plasma de partículas
carregadas. É considerada a mais agressiva em uma tempestade solar.
Como o ACE já está em órbita há 16 anos, existe uma
preocupação caso o satélite falhe. Pensando nisso, a Nasa pretende lançar ano
que vem o substituto, chamado Discover.
Fonte:www.opovo.com.br/
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