Radicado desde 2007 na Alemanha, onde se
casou com um escritor ilustrador, Edson Cordeiro se apresenta na casa de shows Miranda, no
Rio de Janeiro, em show para comemorar os 15 anos do lançamento do álbum
Clubbing. Famoso no começo da década de 90, quando cantou com Cássia Eller uma
mistura de rock dos Rolling Stones com a ária A rainha da noite, de Mozart, ele
enveredou pela música eletrônica e começou a fazer sucesso na Europa.
Fica chateado quando
perguntam “por onde anda o Edson Cordeiro”?
Não, mas tenho impressão que quem faz esse tipo de questionamento não tem internet. Atualizo um site com várias informações sobre minha carreira, meus shows. Sou cantor, não preciso estar na TV o tempo todo. Existe vida além da televisão. Mas nada que vem do público me irrita porque é autêntico.
Não, mas tenho impressão que quem faz esse tipo de questionamento não tem internet. Atualizo um site com várias informações sobre minha carreira, meus shows. Sou cantor, não preciso estar na TV o tempo todo. Existe vida além da televisão. Mas nada que vem do público me irrita porque é autêntico.
Como é a vida em Berlim?
Só venho ao Brasil pelo público, amigos e
família. Tenho saudade do afeto das pessoas do Brasil. Mas na Alemanha é muito
mais seguro de se viver. Abro a porta de casa e vejo o resultado dos impostos
que pago. Moro lá há seis anos e há três encontrei um amor. Ele é alemão, somos
casados há três anos. Tenho um público muito grande lá. No ano que vem, vou
estar nas principais paradas gays da Europa.
Como vê a questão da causa
gay por aqui?
Eu participei da primeira Parada Gay de São
Paulo. As coisas estão andando no Brasil, mas ainda vemos muitos casos de
agressão. Se bem que na Europa já passei por maus bocados também. Uma vez,
depois de um show em Viena, três rapazes atiraram uma pedra no meu marido. Isso
me doeu muito. Na Europa o preconceito vem de grupos religiosos intolerantes.
Não pretende lançar seus
trabalhos recentes no Brasil?
Pretendo, mas o mercado fonográfico está
complicado. Estou lançando tudo na internet. Dá para ouvir, para fazer o
download. Eu posso até cantar músicas do século XVIII, mas vivo no século XXI.
Fonte: Época
Por: Bruno astuto
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