12 de setembro de 2012

DEPRESSÃO PÓS-PARTO NO HOMEM


Quando se fala em depressão pós-parto, logo se vem na mente a figura feminina. Pois, fique sabendo que esse problema não é exclusivo do sexo feminino o sexo oposto também sofre com isso.
A Escola de Medicina da Universidade de Virginia realizou um estudo em 2010 que foi publicado no The Journal of American Association e, ficou comprovado que a depressão pós-parto atinge cerca de 10% dos homens.
Constatou-se que o homem passa por um processo de depressão durante o pré-natal ou após o nascimento do bebê. Precisamente, entre o terceiro e o sexto mês após a chegada do pimpolho. Para a realização da pesquisa, foi preciso a participação de 28 mil homens. 
Segundo a pesquisa, a depressão masculina, apresentam os mesmos sintomas femininos. Ou seja, tristeza, insônia, irritabilidade, falta de apetite e todos os demais. Há quem confunda a depressão pós-parto masculina com a Sindrome de Couvade que não chega a ser uma doença e sim, uma série de sintomas que aparecem em alguns homens durante o período gestacional da esposa. Nesse período, o futuro papai tende a assumir psicologicamente a gestação e passa a sentir as mesmas sensações da gestante.
No Brasil, ainda não há nenhum dado oficial sobre o caso. Porém, não custa nada ficar atento a alguns sintomas. Para alguns especialistas, o que diferencia a depressão pós-parto no casal é a forma de demonstração de cada um. Ou seja, a mulher é mais sensível, seu humor tem grande variação e logo é percebido. Já o sexo oposto, resiste em não tornar visível e camufla seus sentimentos. Por isso ai vai algumas dicas:

O que é depressão pós-parto no homem?
É um tipo de depressão com as mesmas características que acompanha as mulheres.

Quais os sintomas?
Tristeza, insônia, perda de interesse, falta de apetite, desesperança, culpa, fadiga e outros, sendo que cada caso é um caso. Há homens que ficam participativos em excesso com os cuidados para com o bebê. Outros ficam ariscos, por medo de perder a atenção, passam a competir com o próprio filho e fazem de tudo para chamar a atenção da esposa. Outro sintoma bastante comum é o ganhar peso, com isso, o homem passa a sentir-se desvalorizados e se isola de tudo.

Todos esses sintomas, acabam prejudicando o relacionamento do casal e muitos por falta de conhecimento no assunto, chegam até mesmo a separação. De um lado, sofre ele, pois não entende o que está acontecendo. Por outro, sofre sua parceira por não suportar os sintomas que ele apresenta.
Partindo deste princípio, o pré-natal torna-se um momento muito importante para ambos, pois, durante esse período, os conflitos surgidos tanto no homem quanto na mulher poderão ser atualizados, pelo profissional da área que fará uma abordagem emocional em ambos ajudando-os a lidar melhor com a situação.
É importante frisar que a atenção da esposa em relação aos sintomas apresentados por seu esposo durante a gravidez dela, torna-se uma peça chave para a investigação psicológica dele. Assim, com a ajuda do seu obstetra, a futura mamãe poderá de maneira correta envolvê-lo e passar para o mesmo a maior segurança possível.
Esse tipo de problema que muitas vezes passam despercebido, devem sim, ser levado a sério. Não se deve permitir em hipótese alguma que esses conflitos esbarrem no bebê. Pois, a tristeza paterna pode causar desestabilização a mãe e por consequência prejudicar a criança. O apoio materno e, principalmente o paterno é essencial para o conforto do bebê. Por tratar-se um ser totalmente desprovido de recursos próprios, a angústia do papai e da mamãe pode ser repassada para ele e irá com certeza prejudicar seu desenvolvimento.

Portanto, surgindo qualquer desses sinais fique atento/a. Procure um especialista imediatamente. Espero ter contribuído de alguma forma. Como costumo escrever no final de minhas postagens, meus escritos não possuem valor científico, apenas o valor de repasse de informações e o de alertar pessoas que com eles se identifiquem e procurem ajuda em tempo.

Rosélia Santos  



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