Um cirurgião está
divulgando uma técnica de implante de íris artificial, envolvendo a inserção de
um molde finíssimo de silicone para alterar a cor da íris.
O pioneiro na
técnica é o Dr. Kenneth Rosenthal, de Nova York. O implante pode ser feito por
razões puramente estéticas, mas também por indicação médica em casos como
heterocromia – uma condição pigmentar onde uma pessoa tem olhos com cores
diferentes. Em alguns poucos casos, a técnica também pode ser usada para ajudar
a restaurar a visão.
Um caso famoso foi
divulgado em 2011 quando Nathaniel Schull, 17 anos, tinha ficado conhecido em
sua comunidade por ter nascido parcialmente cego. Ele tinha aniridia congênita
– ou seja, ausência de íris. Após a cirurgia, sua visão tornou-se 100% funcional
Enquanto a
cirurgia é considerada segura, alguns pacientes desenvolvem infecções oculares,
sensibilidade à luz e inflamação entre outras complicações sérias. No entanto,
o fabricante dos moldes, a BrightOcular, afirma que os implantes podem ser
removidos facilmente se algum problema for comprovado.
O procedimento de
inserção leva no máximo 15 minutos em cada olho e é feito com anestesia local.
O fabricante ainda afirma que pode demorar até 2 meses para os pacientes se
recuperaram do procedimento, mas os pacientes podem ir para casa no mesmo dia
do implante
O procedimento já
está disponível em diversas clínicas dos EUA. A técnica ficou mundialmente
conhecida quando o procedimento tornou-se “moda” no Panamá, local onde milhares
de cirurgias foram realizadas. No Panamá não existem leis específicas para
cirurgias experimentais e estima-se que centenas de pacientes tiveram lesões na
córnea. Ter o implante na frente da íris pode representar uma série de
problemas, inclusive glaucoma e cegueira.
Fonte: jornalciencia.com
Por:
Osmairo Valverde
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