27 de agosto de 2010

OS PECADOS DO MUNDO DA IGREJA



              Nenhum livro, desde a descoberta do papiro até hoje, possui tanta profundidade e abrangência quanto a Bíblia Cristã. Essa conclusão vem a propósito do escândalo de pedofilia e homossexualismo na comunidade católica mundial, salvando as mais elevadas figuras do clero. São agressões sacerdotais seculares porque toda igreja é feita de homens, mulheres, enfim, seres humanos sujeitos às tentações da carne e do dinheiro. Quando ocorrem os deslizes, o praticante não imagina ou não leu o evangelho de Jesus afirmar: ”Que até mesmo os cabelos da nossa cabeça estão todos contados” (Mateus 10:30). A sociedade nas naves dos templos, nas ruas da cidade, pode não tomar conhecimento do vício escondido dos subterrâneos eclesiástico. Mas, se o religioso atentasse para as Sagradas Escrituras, veria ainda em Mateus 10:26, o segundo: “portanto, não os temais, porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber”. Frise-se que Jesus Cristo reclamou tal ensinamento quando estabelecia os postulados básicos da missão aos doze apóstolos. Leia-se hoje, as suas igrejas.
                Na primeira linha, na parábola do semeador, Lucas, capitulo 8:17 repete que “Não há coisa culta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não venha à luz”. Quem sabe se a provação porque passa a igreja, nas próprias entranhas não se reveste um desígnio superior para cessação dessa conduta libidinosa e criminosa interna de hodiernos discípulos desviados. O Vaticano ao se retratar não esconde que cada obreiro que escolher o mundo, deve levar consigo a sua cruz, assim na terra, como no céu.
               Entendo que a instituição não deve ser atingida, a menos que, não transfira ao “poder de César” aquilo que lhe pertence: punir exemplarmente o transgressor pelo crime comum. O homem pode envelhecer, mas a instituição nunca, porque ela é legado de Deus vivo. As igrejas devem olhar para o futuro porque é para ele que caminha a humanidade. É para lá que vamos passar o resto de nossas vidas. Por isso, elas devem se restaurar, se revitalizar, se purificar e expôr os falsos profetas. Nenhuma igreja é infalível. Só Deus e Jesus Cristo é cem por cento homem, cem por cento Deus, e, como tal foi o único sem pecado. O homossexualismo, ou outros desvios da conduta sexual, tido como normal, já não é tratado hoje como doença. A lei pune a discriminação. Mas nenhuma igreja, seja católica, evangélica, islâmica, etc., vai merecer o respeito dos adeptos, se escolher entre ordenados, homens dessa natureza, porque os seus livros básicos ou fundamentais consideram-nos impuros. Alguns segmentos podem, recebê-los como seguidores, mas não como celebrantes do rito antigo e aceito. Deduzo que, onde estiver o homem, estará com ele o pecado. Fazer o que?
                O que escrevo não representa um julgamento. Jamais ousaria fazê-lo. Exercito um comentário sobre a fragilidade e a vulnerabilidade humana. Chamar, sim, a atenção dos desavisados para as lições de Jesus através de Lucas e Mateus: nada na face da terra, deve ficar omitido. Há mias de dois mil anos isso foi dito. Daí, citar o ditado popular que nem todo mal é mal, nem todo bem é bem. Não há mal, que não traga um bem. Aos cristãos – para o tema o que abordo – recomendo a leitura dos livros do Eclesiastes e de Provérbios. Certa está a estrofe do hino sacro: “Senhor, eu sei que tu me sondas”. Se os pedófilos ou desviados de todo gênero e de todo credo refletirem melhor, o correto é não ingressar no serviço religioso porque ai não é o seu lugar. Igreja é congregação dos justos e não refúgio de degenerados.


Este Artigo é de Valério Mesquita da Revista Foco, Ano X, nº173, Natal-RN, edição de 5 de maio de 2010.

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