Levantamento inédito feito pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostra que as mulheres são líderes em doação voluntária de medula óssea, técnica que beneficia especialmente os pacientes com leucemia, um tipo de câncer. Elas representam 56% dos voluntários.
O perfil foi traçado com base nos 2 milhões de doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
Além de identificar que 56% dos catalogados são do sexo feminino, o mapeamento também revela que 88% deles têm menos de 45 anos.
Segundo avaliação do INCA, a idade mais jovem, “amplia a permanência dos voluntários no cadastro” e a possibilidade de auxiliar os pacientes que esperam a doação.
Desde que começou a ser gerenciado pelo INCA, há 11 anos, o REDOME teve um aumento de 16.000% no número de cadastrados. Houve um aumento de 240% (2003-2009) no número de transplantes realizados em situações em que o doador não era parente do beneficiado.
“Em 2010, 67% dos transplantes foram realizados com material encontrado no Redome. Dos 167 transplantes de medula óssea não-aparentados (que utilizam doações voluntárias), 87 pacientes contaram com doadores nacionais. Hoje, há cerca de 1.200 pessoas aguardando por um doador compatível”, informou o coordenador do Redome, Luís Fernando Bouzas.
Outro aspecto detectado pelo perfil de doadores a distribuição desigual deles pelo País. Quase metade dos cadastros está concentrada na Região Sudeste (48%), seguida Sul (25%), Nordeste (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (5%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita!
Fique a vontade e volte quando quiser.
Deixe seu comentário no quadro abaixo.
Bjussss Rosélia Santos.